Estudo de Palavra da Bíblia
Definição | DBA2
RELIGIÃO
Crenças, atitudes e práticas relacionadas com o
culto a Deus ou com o sobrenatural (At 26.5; Tg 1.26-27).
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Dicionário da Bíblia de Almeida 2ª ed.: RELIGIÃO
Bíblia de Estudo Nova Tradução na Linguagem de
Hoje: RELIGIÃO
Concordância | RAStr
Almeida Revista e Atualizada, com
números de Strong
religião (4)
At
25:19
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Traziam
contra ele algumas questões referentes à sua própria religião e particularmente a certo
morto, chamado Jesus, que Paulo afirmava estar vivo.
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G1175
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At 26:5
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pois,
na verdade, eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar,
porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião.
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G2356
|
Tiago
1:26
|
Se
alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o
próprio coração, a sua religião é vã.
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G2356
|
Tiago
1:27
|
A
religião pura e
sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as
viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.
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G2356
|
AGORA, VAMOS VER COMO A PALAVRA
SE COMPLETA POR ELA MESMA! VAMOS REVER CADA PASSAGEM EM CONCORDÃNCIA DE TEMAS
(RELIGIÃO) E, DEPOIS A PASSAGEM ESTUDADA:
Atos dos Emissários
de Ya’shua 25:
19 algumas. 7; 18.15,19; 23.29 religião. 17.22,23 que. 1.22; 2.32; 17.31; 26.22,23; 1Co 15.3,4,14-20;
Ap 1.18 [1]
19 Traziam contra ele algumas questões
referentes à sua própria religião e particularmente a certo morto, chamado
Jesus, que Paulo afirmava estar vivo.[2]
Atos dos Emissários
de Ya’shua 26:
5 pois, na verdade, eu era conhecido deles
desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque vivi fariseu
conforme a seita mais severa da nossa religião. b[4]
Ya’akov 1:
26 supõe. Pv 14.12; Pv 16.25; Lc 8.18; 1Co 3.18; Gl 2.6,9; Gl 6.3 de refrear. 19; 3.2-6; Sl 32.9; Sl 34.13; Sl 39.1,2; Sl 141.3; Pv 10.19,31;
Pv 13.2,3; Pv 15.2;
Pv 16.10; Pv 19.1;
Pv 21.26; Ef 4.29;
Ef 5.4; Cl 4.6;
1Pe 3.10 antes. 22; Dt 11.16; Is 44.20; Gl 6.3 sua. 2.20; Is 1.13; Ml 3.14; Mt 15.9; Mc 7.7; 1Co 15.2,15; Gl 3.4 [5]
26 Se alguém supõe ser religioso, deixando de
refrear a língua, e antes, enganando o próprio coração, a
sua religião é vã.[6]
Ya’akov 1:
27 pura. 3.17; Sl 119.1; Mt
5.8; Lc 1.6; 1Tm
1.5; 1Tm 5.4 visitar. Jó
29.12,13; Jó 31.15-20; Sl
68.5; Is 1.16,17; Is 58.6,7; Mt 25.34-46;
Gl 5.6; Gl 6.9,10;
1Jo 3.17-19 guardar-se. 4.4; Jo 17.14,15; Rm 12.2;
Gl 1.4; Gl 6.14;
Cl 3.1-3; 1Jo 2.15-17;
1Jo 5.4,5,18
27 A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta:
visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se
incontaminado do mundo. f
CADA UMA DESSAS REFERÊNCIAS DEVE
SER OBSERVADA...! E POR MUITAS VEZES, O “TEXTO” DENTRO DE SEU “CONTEXTO”;
AUTOR, ÉPOCA, LIVRO, ETC. PARA SÓ ASSIM, PODERMOS DAR O NOSSO PARECER E
INTERPRETAR, MAS, SÓ APÓS, ÀS ESCRITURAS DE YHVH O DAREM A SUA PRÓPRIA
INTERPRETAÇÃO....!!!!! SENDO ASSIM – VAMOS CONHECER UM POUCO DOS LIVROS FALADOS
NESSE ESTUDO:
ATOS DOS APÓSTOLOS
Autor e propósito final do livro
A única obra que em todo o Novo Testamento se
apresenta como continuação de outra é Atos dos Apóstolos (= At). O
autor, identificado tradicionalmente com Lucas (ver a Introdução a esse
Evangelho), não quis dar por concluído no seu primeiro livro o relato “dos
fatos que entre nós se realizaram” (Lc 1.1), mas, no seu segundo volume,
recompilou a informação que teve ao seu alcance sobre os inícios da propagação
do Cristianismo.
Praticamente, Atos começa no ponto em que
termina o terceiro Evangelho. Depois de uma introdução temática (1.1-3), que
inclui a dedicatória a Teófilo (cf. Lc 1.3), o autor situa a narração no cenário
de Betânia (Lc 24.50), onde à vista dos seus discípulos “foi Jesus elevado às
alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos” (At 1.9).
Conteúdo
O acontecimento da ascensão aparece marcado para
Lucas pela afirmação de Jesus “e sereis minhas testemunhas” (1.8). Sob o signo
dessas palavras irá desenrolar-se a história inteira da Igreja nascente. A
ascensão assinala o começo da atividade do Espírito Santo na Igreja, a qual é
edificada sobre o fundamento da fé em Cristo e guiada adiante até a sua
plenitude gloriosa de novo povo de Deus.
O título Atos dos Apóstolos, que não foi
posto no texto pelo seu próprio autor, mas pela Igreja do séc. II, não corresponde em
todos os seus aspectos ao conteúdo da narração. Com efeito, o livro só
ocasionalmente ocupa-se com o grupo dos Doze (incluído já Matias, de acordo
com 1.26). A sua atenção não se dirige aos apóstolos em geral, senão em
particular a determinados personagens, especialmente ao apóstolo Pedro e,
sobretudo, a Paulo.
Os trabalhos e discursos de Pedro e de Paulo são
os principais centros de interesse de Lucas. O seu propósito é documentar os
primeiros passos da difusão do evangelho de Jesus Cristo e o modo pelo qual o
Espírito de Deus dava impulso naquele tempo ao crescimento da Igreja “tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (1.8).
Jerusalém é o lugar onde começa a história da
atividade apostólica. Ali é onde se congrega e organiza a Igreja-mãe; ali se
dão as primeiras manifestações do Espírito Santo; ali morre Estêvão, primeiro
mártir da fé cristã; ali se escutam as primeiras mensagens evangélicas, e dali
partem os primeiros enviados a anunciar fora dos limites palestinos a mensagem
da salvação. A esses acontecimentos e ao desenvolvimento da comunidade de
Jerusalém aparece estreitamente vinculada a pessoa de Pedro.
No entanto, mais interessado ainda se mostra
Lucas na figura de Paulo, o missionário, o homem que foi capaz de renunciar aos
seus antigos esquemas mentais e religiosos para, de todo o coração, proclamar a
Jesus Cristo diante de quantos quiseram escutá-lo (At 13.46; ver Rm 1.16; 1Co
9.20; Gl 2.7-10). A fé e a vitalidade de Paulo representam para Lucas a energia
interna do Evangelho, que em breve e de forma irresistível haveria de alcançar
o coração do Império Romano. A chegada de Paulo a Roma (28.11-31) põe ponto
final a Atos dos Apóstolos, um drama velozmente desenrolado que partiu
com ímpeto de Jerusalém poucos anos antes.
Divisão do livro
O conteúdo do livro admite diversas análises,
baseadas nos movimentos dos seus personagens mais importantes. A partir dessa
perspectiva histórico-geográfica pode-se dividir o relato em três etapas
diferentes:
Primeira etapa: Jerusalém (2.1—8.3). Depois da ressurreição e da ascensão de Jesus ao céu
(1.4-11), Jerusalém é cenário da formação do núcleo cristão mais antigo da
história (1.12-26). Ali veio sobre os discípulos o Espírito Santo no dia de
Pentecostes (2.4), e ali se deram os primeiros passos para a organização da
Igreja (2.41—8.3).
Segunda etapa: Judéia e Samaria (8.4—9.43). A perseguição contra os cristãos desencadeada após o
martírio de Estêvão (6.9—7.60) obrigou muitos deles a saírem de Jerusalém e a
se dispersarem “pelas regiões da Judéia e Samaria” (8.1). Esse fato veio a
favorecer a propagação do evangelho, que já por aquele tempo havia alcançado
diversos pontos da Síria e Palestina (4.4-6,25-26; 9.19,30-32,35-36,38,42-43).
Terceira etapa: “até aos confins da terra” (10.1—28.31). (a) Deus, no caminho de Damasco, havia chamado Saulo de
Tarso (7.58; 8.1,3; 9.1-30; 22.6-16; 26.12-18), para fazer dele “um instrumento
escolhido para levar” o nome de Jesus aos gentios (9.15). Por outro lado, os
crentes “que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se
espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia” (11.19), e desse modo abriram-se
as portas ao evangelho em lugares até então totalmente pagãos.
(b) Paulo empreende a sua atividade missionária.
No transcurso de três viagens, percorre territórios do sul e oeste da Ásia
Menor, penetra na Europa pela Macedônia e chega até a Acaia (13.1—14.28;
15.36—18.22; 18.23—20.38). A sua passagem está marcada pelo nascimento de novas
igrejas, de que ele é, primeiro, fundador, e depois, mentor e conselheiro e com
as quais mantém um cordial relacionamento, seja em pessoa ou por escrito.
(c) Ao término do seu terceiro percurso
apostólico, regressa a Jerusalém (21.1-15), em cujo Templo é preso (21.27-36).
Os últimos caps. de Atos descrevem com especial detalhe os incidentes
da viagem de Paulo a Roma, aonde o conduzem para ser julgado perante o tribunal
imperial, a que ele havia apelado fazendo uso do direito que lhe outorgava a
cidadania romana (22.25-29; 23.27; 25.10-12). O livro conclui com a chegada do
apóstolo a Roma e o início da sua atividade naquela cidade (28.14-31).
O autor de Atos manifesta-se em ocasiões
como testemunha presencial do que está relatando. A narração utiliza então a
primeira pessoa do plural: “nós” (16.10-17; 20.5—21.18; 27.1—28.16), de modo
que o escritor inclui-se entre as pessoas que acompanham o apóstolo no seu
trabalho.
Estilo literário
O estilo de Atos é elegante e rico em
vocabulário. Lucas possui um notável domínio da gramática e dos recursos
lingüísticos do grego de seu tempo (koiné) e, inclusive, do clássico (ático).
Talvez o conjunto da sua obra seja representativo dos primeiros esforços
realizados para apresentar a fé cristã aos níveis mais cultos da sociedade
romana.
Lugar e data da composição
Não existem dados que permitam precisar a data
nem o lugar da composição deste livro. Muitos pensam que foi publicado uns
vinte e cinco ou trinta anos depois da morte de Paulo, aproximadamente durante
a década dos anos oitenta.
Esboço:
Prólogo (1.1-26)
1. Pregação do evangelho em Jerusalém (2.1—8.3)
a. O primeiro Pentecostes cristão (2.1-42)
b. A vida dos primeiros cristãos (2.43—5.16)
c. As primeiras perseguições (5.17—8.3)
2. Pregação do evangelho em Samaria e Judéia (8.4—9.43)
3. Pregação do evangelho aos gentios (10.1—28.31)
a. Atividade de Pedro (10.1—12.25)
b. Primeira viagem missionária de Paulo (13.1—14.28)
c. A assembléia de Jerusalém (15.1-35)
d. Segunda viagem missionária de Paulo (15.36—18.22)
e. Terceira viagem missionária de Paulo (18.23—20.38)
f. Prisão de Paulo e viagem a Roma (21.1—28.31)
NOTAS
CONCLUSIVAS SOBRE ATOS DOS APÓSTOLOS.
Atos dos Apóstolos é uma das mais valiosas porções da revelação divina
e, independentemente da sua aceitação universal na igreja cristã como uma
produção autêntica e inspirada, possui a evidência interna mais satisfatória de
sua autenticidade e verdade. A longa presença de São Lucas com São Paulo e o
fato de ter sido uma testemunha ocular de muitos dos fatos que registrou, independentemente
da sua inspiração divina, fazem dele um dos mais confiáveis e fidedignos
historiadores. O seu conhecimento médico, por ter sido um médico, lhe deu
capacidade para fazer um julgamento adequado das curas milagrosas que eram
realizadas por São Paulo e para dar detalhes autênticos e circunstanciais
delas. A clareza e a simplicidade da narrativa também são fortes aspectos a seu
favor. A história de Atos é uma das partes mais importantes da História Sagrada
porque, sem ela, nem os Evangelhos nem as Epístolas poderiam ter sido tão
claramente compreendidos. Através de Atos todo o esquema da revelação cristã é
apresentado diante de nós de maneira clara e simples.
TIAGO
Caráter e objetivo da epístola
O autor deste escrito se revela uma pessoa
prática, para quem a realidade da fé em Cristo deve ser demonstrada pelos atos
e atitudes daqueles que a professam.
A Epístola de Tiago (= Tg) não está
especialmente dedicada a doutrinar sobre questões teológicas, mas a exortar aos
crentes para que sejam “praticantes da palavra e não somente ouvintes” (1.22).
Conseqüentemente, a redação se caracteriza pela ênfase que põe nos diversos
aspectos sobre os quais a conduta cristã deve ser baseada e nos quais vai
fixando sucessivamente a atenção.
Esta carta é mais especificamente um escrito de
caráter impessoal, uma instrução ética dirigida de forma geral a todas as
comunidades cristãs, designadas em conjunto como “as doze tribos que se
encontram na Dispersão” (1.1), título tirado da história judaica e com o qual
expressa de forma figurada o novo Israel convocado por Cristo.
O que surpreende em Tiago é que somente
em duas ocasiões se menciona o nome de Jesus (1.1; 2.1); e também que nada se
diz acerca da sua vida, morte e ressurreição. No entanto, a fé do autor inspira
todo o discurso e se faz manifesta nas referências ao “bom nome que sobre vós
foi invocado” (2.7) próximo à “vinda do Senhor” (5.7-8), expectativa fervorosa
da igreja dos primeiros tempos.
Uma característica da epístola é a intensidade
com que nela ressoa a literatura sapiencial do Antigo Testamento (ver a Introdução
a Provérbios). O tema da sabedoria, enquanto dom que procede de Deus, ocupa
um lugar proeminente no pensamento de Tiago (1.5; 3.13-18), para quem ser sábio
não consiste em possuir grandes conhecimentos científicos, humanísticos ou
teológicos, mas sim em conduzir-se com retidão (4.17), “em mansidão de
sabedoria” (3.13), de acordo com a vontade de Deus.
As exortações de Tiago, pronunciadas a partir de
uma perspectiva ética da fé pessoal, recordam as de Jesus nos Sinóticos (ver a Introdução
aos Evangelhos), mais especialmente em Mateus, em discursos como o
Sermão do Monte (Mt 5—7). Assim sucede quando Tiago se refere à sinceridade da
fé (1.22-25; 2.14-16; 3.13-18), a resistir às provações com paciência
(1.2-4,12-15; 5.7-11), a não julgar os demais (2.12-13; 4.11-12), a refrear a
língua (1.26; 3.1-12), a não jurar (5.12) e a perseverar na oração (5.13-18).
Esses e outros ensinamentos do Senhor se encontram no contexto da epístola,
provavelmente a mais próxima em todo o Novo Testamento da metodologia
pedagógica dos mestres judeus.
Autor, estilo e época
Tem-se especulado muito em torno da
personalidade do autor desta carta. Uma antiga tradição da Igreja o identifica
com o apóstolo Tiago, figura significativa na igreja de Jerusalém (Gl 2.9,12; cf.
At 12.17; 15.13; 21.18), a quem Paulo se refere como “Tiago, o irmão do Senhor”
(Gl 1.19; cf. Mt 13.55; Mc 6.3), irmão também do apóstolo Judas (Jd 1.1. Ver a Introdução
a Judas). Mas os dados históricos conhecidos não são suficientes para
estabelecer conclusões definitivas a respeito.
O que sabemos é que o escritor da Epístola de
Tiago dominava a língua grega com incomum maestria. Como obra literária,
este texto é um dos mais destacados do Novo Testamento, pela sua correção
gramatical, pela amplitude do seu léxico e pela riqueza das suas metáforas,
exemplos, analogias e diálogos retóricos.
A redação, por outro lado, contém sinais
evidentes de uma mentalidade semítica. É evidente que Tiago foi um hebreu
palestino, possuidor de uma ampla formação helenística e que escreveu sobretudo
para cristãos de origem judaica que viviam na Diáspora desde a destruição de
Jerusalém no ano 70 (ver a Introdução ao Novo Testamento).
Esboço:
Prólogo (1.1)
1. Exortação sobre diversos temas (1.2-27)
2. Amar sem discriminar (2.1-13)
3. A fé sem obras está morta (2.14-26)
4. A língua (3.1-12)
5. A sabedoria que vem do alto (3.13-18)
6. A amizade do mundo é inimiga de Deus (4.1-10)
7. Não falar mal uns dos outros (4.11-12)
8. Deixar de lado a jactância (4.13-17)
9. Contra os ricos opressores (5.1-6)
10. Ser pacientes e orar com fé (5.7-20)
NOTAS
CONCLUSIVAS SOBRE A EPÍSTOLA DE TIAGO.
Tiago, que é, em geral, considerado o autor desta epístola, era filho de
Alfeu, irmão de Jacó, e de parentesco próximo com o nosso Senhor. Era chamado
também de Tiago, o menor, provavelmente por ser de estatura mais baixa ou mais
novo que o outro Tiago, filho de Zebedeu. Os poucos que questionaram a autoria
de Tiago apresentaram razões muito superficiais e argumentos muito fracos para
comprovar essa discordância. A história eclesiástica registra, e o livro de
Atos dos Apóstolos confirma, que ele residiu a maior parte do tempo em
Jerusalém, supervisionando as igrejas naquela cidade e nos lugares vizinhos até
o fim da sua vida, que terminou em martírio aproximadamente em 62 d.C.
Esta epístola parece ter sido escrita pouco tempo antes da sua morte e é
provável que as repreensões afiadas e as horríveis advertências dadas aos seus
compatriotas tenha servido de incentivo à perseguição que causou a sua morte. A
sua escrita é Católica, ou seja, Universal, porque não foi endereçada a nenhuma
igreja em particular, mas à nação judaica que se encontrava na Dispersão.
Apesar de sua autenticidade ter sido questionada por um tempo considerável, a
sua inserção na antiga versão Siríaca, que ocorreu no final do primeiro ou no
início do segundo século, a citação da epístola ou a alusão a ela por Clemente
de Roma, Hermas e Inácio e o fato de ter sido citada por Orígenes, Jerônimo,
Atanásio e a maioria dos escritores eclesiásticos subseqüentes, bem como a sua
evidência interna, são amplamente suficientes para provar esse aspecto.
REVENDO O ESTUDO DOS DOIS LIVROS
CITADOS LOGO ACIMA (SÓ DESCONCIDEREM O “DITONGO [AO] USADO NESSE ESTUDO NO NOME
DE YHVH! POIS, O HEBRAICO NÃO USA ESSE DITONGO....!):
ATOS DOS APÓSTOLOS
INTRODUÇÃO
Visão geral
Autor: Lucas, um companheiro de
Paulo.
Propósito: orientar a Igreja em sua
missão permanente por meio do relato de como o Rúkha hol – RODSHUA capacitou
os apóstolos para propagar o testemunho de Christós (O UNGIDO) ao mundo gentio.
Data: 60-64 d.C.
Verdades fundamentais:
As testemunhas de Christós são
capacitadas pelo Rúkha hol – RODSHUA.
As testemunhas de Christós devem ir
até aos confins da Terra.
As testemunhas de Christós sofrem
perseguições.
As testemunhas de Christós
estabelecem Igrejas para que a missão possa ter continuidade.
Propósito e características
“Atos” apresenta um
registro histórico verídico do desenvolvimento da Igreja primitiva durante a
metade do século 1 d.C. Tudo nesse livro – a descrição de Lucas sobre detalhes
geográficos e provincianos, sobre os funcionários do governo e seus atos
oficiais, sobre os atos dos imperadores e sobre a viagem marítima à Itália, o
uso de termos náuticos exatos – aponta para um pesquisador cuidadoso que
testemunhou muitos dos acontecimentos registrados em At 16 e nos capítulos
posteriores. O grego
de Lucas é excelente e fica bastante claro que ele estava familiarizado com
suas fontes semíticas, uma vez que usou muitas expressões aramaicas na primeira
metade de Atos.
ATOS. Como o terceiro
evangelho, os Atos dos Apóstolos são obra de Lucas, companheiro de Paulo, que
contou neste livro acontecimentos que conhecia bem; esta obra “apostólica” faz
parte das ESCRITURAS e é, a esse título, norma de verdade e de fé: tal era, por
volta de 200, a convicção de toda a Igreja. Muito cedo, aliás – ao mais tardar
no século IV –, os Atos já eram lidos na liturgia eucarística durante o tempo
pascal. Eles iluminaram assim a fé da Igreja dos primeiros séculos, animaram e
guiaram a vida dos cristãos, do batismo ao martírio, do qual “Estêvão,
um dos Sete”, fora o primeiro a dar o exemplo. A imagem da primitiva comunidade
cristã inspirou o monarquismo nascente e, posteriormente, quase não
houve movimento reformador ou missionário em que não se encontrasse, de mistura
com os apelos do Evangelho e de Paulo, a saudade da “vida apostólica”, tal como
é evocada nos Atos. Desde o século XVIII, algumas das certezas que fundavam
essa “leitura” multissecular foram postas em dúvida por uma crítica cujos
excessos não suprimem os méritos: ela só poderá ser benéfica para a compreensão
dos Atos, contanto que seja bastante rigorosa, para não transformar em dogmas
as sucessivas hipóteses, e bastante clarividente, para reconhecer os próprios
limites.
O texto dos Atos. Para ler
uma obra antiga, é preciso determinar o seu texto e, no caso dos Atos, essa
determinação é um problema bastante complexo. A maioria das testemunhas desse
texto apresenta duas formas principais: o texto chamado “sírio” ou
“antioqueno”, e o texto chamado “egípcio” ou “alexandrino”. Mas pode-se
reuni-los sob o nome de “texto corrente”, tal a semelhança que transparece
entre um e outro, quando comparados a uma terceira forma de texto, chamada
“ocidental”. Em geral essas variantes “ocidentais” não parecem reproduzir o
texto primitivo dos Atos. Mas a sua antiguidade e a sua difusão, tanto no
Ocidente como no Oriente, são notáveis, bem como o seu interesse histórico ou
doutrinal. Por isso, as notas à tradução aqui oferecidas as mencionam de bom
grado, em particular no cap. 15.
Os Atos do ponto de vista
literário. A unidade indiscutível da língua e do pensamento dos Atos não
impede que comportem duas partes de aparência bastante diferente. A primeira (1
– 12 ou 15) se apresenta como um conjunto cujos elementos são antes justapostos
que reunidos. As indicações cronológicas são raras. A língua é de tendência
semitizante e mais de um aspecto do pensamento parece arcaico. Ao contrário, a
segunda parte (13 ou 16 – 28) dá a impressão de uma trama contínua, de um
conjunto mais bem organizado. Os dados cronológicos se tornam bastante
numerosos. A língua
é mais puramente grega. Por quatro vezes a narração cessa
curiosamente de ser escrita na terceira pessoa para passar à primeira pessoa do
plural: “nós...” (16,10 nota).
As unidades literárias de certa
extensão que se podem distinguir no livro são praticamente todas ou relatos de
missão (2,1-41; 8,4-40; 9,32 – 11,18; 13,1 – 21,26) ou narrações de processo
(4,1-31; 5,17-42; 6,8 – 8,1; 12,1-7; 21,27 – 26,32), o último dos quais se
prolonga com um longo relato de viagem (26,28). As unidades literárias menores
que a análise discerne nesses conjuntos, geralmente complexos, pertencem a dois
gêneros principais: narrativas e discursos.
As narrativas, com ou sem diálogos (10,25-33; 21,37-39;
23,1-5; 25,8-12; etc.), são de grande variedade (1,6-11; 2,1-13; 3,1-10;
4,1-22; 5,1-11.17-42; 8,5-25; etc.). Nelas, o maravilhoso ocupa um lugar
considerável. Também de ordem narrativa são os “sumários”, ou descrições
gerais, que a primeira parte do livro consagra à Igreja de Jerusalém (2,42
nota); podem-se equiparar a eles as breves afirmações de ordem geral que se
disseminam a seguir no conjunto do livro (6,7; 9,31 etc., 16,5; 19,10.20;
etc.). A variedade dos discursos é tão grande quanto à das narrativas. A maior
parte deles são pronunciados por cristãos: discursos missionários de
diversos tipos (2,14 nota; 10,36, nota; 14,15 nota); discursos de defesa
perante os tribunais judaicos ou romanos (4,8-12; 5,29-32; 7,2 nota; 22,1
nota); discursos dirigidos a outros cristãos (1,16-22; 11,4-17; 15,7
nota; 15,13 nota; 20,18 nota). A esses discursos cristãos, podem-se
acrescentar orações (4,24 nota) e uma carta (15,23-29). Por outro lado, alguns
breves discursos (5,35-39; 19,25-27.35-40; 24,2-8; 25,14-21), bem como uma
carta (23,25 nota) são atribuídos a judeus ou a PAGÃOS. [SABE O
QUE ISSO PROVA? QUE OS REMANESCENTES SÃO “MINORIA”! E QUE NÃO TÊM
NADA EM COMUM COM OS “PAGÃOS...!”.]. Anselmo Estevan.
{Olha que interessante: o “termo pagão”, não
existe na Bíblia! Procurei em 03 dicionários, e, em concordâncias...e, não
achei esse termo. Veja o que diz o dicionário: Pagão: adj. E sm. 1.
Que ou quem não foi batizado. 2. Que ou quem é adepto de qualquer das religiões
em que não se adota o batismo. [Fem. : pagã. Pl.: - gãos.]. Então, os “Padres”
acreditavam de um jeito....e, isso foi colocado nas Bíblias... Os
“protestantes”, viram que muita coisa estava errada e fizeram mudanças... novas
bìblias... Por isso insisto em que o termo correto é o REMANESCENTE – livre de
tudo isso. Procurando a verdade nas Escrituras Sagradas...!!!}. Anselmo
Estevan.
O autor dos Atos certamente recorreu a fontes: os
indícios nesse sentido são numerosos. Seriam essas fontes escritas ou orais?
Talvez de ambos os tipos. Em todo caso, elas deviam oferecer uma consistência e
uma autoridade bastante grandes, visto serem estas, muito provavelmente, as que
explicam a diversidade das duas partes do livro, a despeito de um trabalho
redacional cuja importância é atestada pela unidade literária do conjunto.
Infelizmente, é muito difícil isolar e delimitar essas fontes com segurança,
mesmo no caso do “itinerário” ou “diário de viagem”, cuja existência é postada
para passagens em “nós”, sem que possamos, todavia, traçar-lhe os limites
exatos.
Em compensação, vê-se melhor onde situar, na vida da
Igreja primitiva, a origem dessas fontes. Cada igreja devia conservar
lembranças da sua fundação e da sua história (cf. 1Ts 1,6; 2,1; 1Co 2,1-5;
3,5-6; etc.) e conhecer certos episódios da vida do seu fundador (1Ts 2,2;
3,1-2; 2Co 11,22 – 12,10; Gl 1,15 – 3,14 etc.; Hb 13,7). Edificantes,
admiráveis ou pitorescas, essas informações podiam passar de uma igreja à outra
(1Ts 1,8; 2,14; 1Co 16,1; 2Co 8,5; Gl 1,13-23; cf. At 14,27; 15,3-4). E centros
importantes, como Jerusalém ou Antioquia (11,19 nota) eram certamente
favorecidos neste particular e deviam conservar, por escrito ou oralmente,
numerosas informações desse gênero.
É preciso, enfim, acrescentar que, se o autor do “diário
de viagem” e o dos Atos são o mesmo, este personagem, companheiro de Paulo,
dispunha também de lembranças pessoais.
Os atos e a história. Sejam quais forem as suas
fontes, é possível e necessário examinar o valor histórico dos Atos e,
primeiramente, o do quadro em que se situam narrações e discursos. Os dados da história
geral e da arqueologia, por uma parte, e os que nos fornece o resto do NT, em
particular a correspondência de Paulo, por outra, permitem avaliar, por
comparação, a exatidão deste quadro e de certos detalhes. Os resultados do
exame são mais freqüentemente favoráveis que desfavoráveis à veracidade dos
Atos, permitindo assim estabelecer os elementos de uma cronologia assaz
consistente, tanto para as origens cristãs, quanto para a vida e as
cartas de Paulo. Esta situação convida o historiador a fiar-se a priori nos
numerosos dados do livro que, na falta de meios de verificação exterior, só
podem ser rastreados pela crítica interna.
A crítica interna pode registrar, aqui ou ali, nas
narrativas, discordâncias ou tensões que parecem corresponder, que a incertezas
ou lacunas nas informações do autor, quer a intenções que o levaram a modificar
ou interpretar os dados que as fontes lhe forneciam. A verossimilhança das
narrativas constitui outro critério, mas este é de utilização delicada, pois as
considerações a que recorre não são todas de ordem histórica. O caso mais
difícil é aqui o do maravilhoso, e, em particular, dos relatos de milagre. É
por certo possível e, ocasionalmente, provável que o autor, ou já as suas
fontes, tenham acentuado esse aspecto de certa narração. Mas a crítica não deve
esquecer que os milagres no “cristianismo” primitivo desempenharam um
papel incontestável (Rm 15,18s.; 2Co 12,12; Hb 2,4; cf. Mc 16,17s.). {Veja
que aqui o termo cristão impera. E, veja também a incredulidade
desses mesmos cristãos – é relacionado com “A CRÍTICA INTERNA” – ou
seja: O HOMEM – Duvidando das Obras e Milagres do Criador em forma humana...
tendo que apelar, o autor, para “Milagres e etc.” - para os cristãos
acreditarem, é uma vergonha! Depois batem no peito e dizem: Eu sou Cristão...}.
[Anselmo Estevan.]. Nesses casos, sem falar “do” da conversão de Paulo, os
Atos nada mais fazem do que dar uma fisionomia a realidades atestadas por outra
via.
A historicidade dos discursos dos Atos suscita problemas
ainda mais complexos que a das partes narrativas. Sabe-se, com efeito, que os
historiadores antigos consideravam normal compor mais ou menos livremente os
discursos que punham na boca de seus personagens. A brevidade da maioria dos
discursos dos Atos impede de ver neles estenografias ou lembranças conservadas
em extenso. Certas inverossimilhanças (15,15 nota; etc.), ou certas semelhanças
de línguas ou de pensamento entre discursos e narrativas indicam uma
intervenção mais ou menos acentuada do autor na composição dos discursos. Mas
essas observações não autorizam a lhes denegar todo valor documentário. Há boas
razões para pensar por exemplo, que a estrutura geral e certos elementos dos
discursos missionários ou do dê Paulo aos anciãos de Éfeso (20,18-38) são
reflexos fiéis de diversos tipos de pregação cristã. Quanto aos outros
discursos, eles são geralmente verossímeis, mas a apreciação exata do seu valor
histórico depende em grande parte do crédito que se conceda à informações do
autor e em particular ao seu “diário de viagem”.
Resta salientar um último aspecto dos Atos como documento
histórico: seus silêncios. O livro não diz nada, por exemplo, da fundação de
numerosas Igrejas que menciona (28,13 nota) e não diz uma palavra sequer sobe
as dissensões de Paulo com a Igreja de Corinto (19,1 nota). Estes silêncios, e
muitos outros, sejam quais forem os seus motivos, indicam que os Atos não são
nem uma história geral do cristianismo primitivo, nem mesmo uma
biografia completa de Paulo.
A teologia dos Atos. Considerar os Atos
tão-somente como documento histórico seria tomar um caminho errado, pois é à
luz da fé que eles interpretam a história que contam. Antes de tudo os
discursos “lêem”, à sua maneira, a história passada que evocam ocasionalmente,
ou mesmo este ou aquele episódio atual (2,16-21.33; 4,10-12; 11,17s. etc.). Mas
tal interpretação de fé se afirma também nas partes narrativas, nas quais Yaohu
intervém como um dos atores da narração; ele age por seu anjo (23,8 nota), por
seu Rúkha (1,8 nota); e pelos missionários remanescentes
(15,4-12; 19,11 etc.); o crescimento das Igrejas é sua obra (2,47; 11,21.23)
etc. De modo mais explícito que os evangelhos, os Atos mostram a integração da
perspectiva histórica numa perspectiva de fé; o autor é por certo um
historiador, mas um historiador que tem fé, como o foram os antigos
historiadores de Israel. Para “alcança-los” é preciso considerar sua fé e o
conteúdo desta, ou seja, em outros termos, sua teologia. Essa teologia está
presente em toda parte no livro, mas o essencial dela é fornecido nos discursos
e particularmente nos discursos missionários.
A história da salvação. A pregação “Remanescente”
é a proclamação de uma história da salvação, cujo ator principal é Yaohu, o
Deus que criou o universo (17,24 etc.) e escolheu Israel (3,25; 13,17 etc.). Focalizada
na história do mundo, o AT faz parte do Evangelho como uma primeira etapa
(13,17-22; 7,2-50), tempo das prefigurações (7,25 nota, etc.) e sobretudo da
Promessa e das profecias que já anunciavam a plano de Yaohu (2,23 nota).
O tempo da realização (3,18 nota) começa quando Yaohu
“suscita” Yaohushua (3,22.26; 13,23), ratificando sua vida, pregação e milagres
(1,22; 2,22; 10,36-38). Sem que os judeus o saibam (3,13 nota), a Paixão e a
morte de Yaohushua continuam a realizar o desígnio de Yaohu. Quando, por fim,
Yaohu ressuscita Yaohushua, o faz “Yaohu e Christós – O UNGIDO” (2,36 nota):
Vamos a nota: {Essa afirmação de Pedro salienta não apenas o fato de
que Yaohushua é o Messias de Deus referido no Antigo
Testamento (Is 11,1; Lc 4,18-21; At 3,18.20; 4,26; 5,42), mas também o YHVH
– YAOHU exaltado (Rm 10,9; Fp 2,9-11) e Rei vencedor (1Co 15,24-25; Ap
19,16)}.Veja o que diz a: Confissão de Fé de Westminster – Capítulo VIII
– Parágrafo III:
O YHVH – Yaohu – Yaohushua, em sua natureza
humana unida à divina, foi santificado e sem medida ungido com o Rúkha hol –
RODSHUA, tendo em si todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Aprouve
ao Pai que nele habitasse toda a plenitude, a fim de que, sendo santo,
inocente, incontaminado e cheio de graça e verdade, estivesse perfeitamente
preparado para exercer o ofício de Mediador e Fiador. Este ofício ele não tomou
para si, mas para ele foi chamado pelo Pai, que lhe pôs nas mãos todo o juízo,
e lhe ordenou que os exercesse.
Referências bíblicas:
Sl 45,5; Jo 3,14; Hb 1,8.9; Cl 2,3; Cl 1,9; Hb
7,26; Jo 1,14; At 10,38; Hb 12,24; Hb 5,4.5; Jo 5,22.27; Mt 28,18.
{Sendo este estudo a forma irrefutável de que: Se o Pai
se mostrou a sua criação através do Filho-encarnado! Como nos dizem as Escrituras
Sagradas “Não as Bíblias...”; pois observe que o Filho sempre fala de que as
Escrituras testificam Dele e não as “Bíblias”! Por que o Pai só teria um
título? E nome do Filho tem que ser diferente do Nome do Pai que não foi
revelado por vontade humana....?! Sendo que o Filho pode:curar, perdoar pecados
e ser o único intercessor entre o Pai e o Filho...!! Etc. Só “Deus” poderia
fazer o que o Filho fez na terra e veja os escritos que estão na Bíblia falando
que Yaohushua é Yaohu! Então para que outro nome...? Só um deus falso faria tal
ato.... Mas nunca um Deus verdadeiro. Isso prova que o Pai e o Filho
compartilham o mesmo nome que salva!}.Infelizmente, não temos mais as
Escrituras.... Só alguns pergaminhos ou talvez alguns pedaços...etc. mas o que
foi compilado para as “Bíblias impressas” – redigidas, corrigidas copiadas e
recopiadas e etc. esse foi o “mal” que temos que nos contentarmos mas as
Bíblias são os conjuntos dos Escritos Sagrados. Mas foram em parte mudados....
infelizmente é o que temos e por vontade de Yaohu assim o é. Então não falo mal
ou quero desacreditar das “Bíblias em si, só o que quero é que procurem a
verdade somente isso!”. (Anselmo Estevan.); e lhe dá o Rúkha hol –
RODSHUA prometido (2,33), é, em certo sentido, “a promessa feita aos pais”
plenamente cumprida (13,22s.). Mas sendo essa promessa destinada a Israel e
a todos os homens (2,39 nota) “até as extremidades da terra” (1,8
nota), a sua realização abre um espaço e um tempo em que a história da salvação
prossegue. O presente prende a atenção dos Atos (cf. Lc 4,21 nota) o ponto de
esfumar um pouco a visão do futuro (cf. 1,7.10s.), que, não obstante, continua
sendo o seu horizonte último: o Dia em que Yaohu acabará de realizar o seu
desígnio, enviando o Christós, “juiz dos vivos e dos mortos” (10,42 nota; cf.
3,20). {“Não se esqueçam que Ele veio primeiro para seu ‘povo’ – Então os
nomes principalmente no ‘hebraico’ –, têm muita importância e valor...!!! Esse
foi o maior erro de quando o texto acima fala: ‘até as extremidades da terra’,
não tinham o direito de aportuguesar nomes e etc. É isso que me refiro tanto
nessas apostilas...!!!” [O quê veio para nossa língua, os nomes, deveriam estar
conforme o hebraico os cita e etc... É esse erro a que me refiro ao parágrafo
citado acima!]}. Anselmo Estevan.
O hoje de Yaohu. Para os Atos, o que desde a
Ressurreição se vê e se ouve (2,33) continua, portanto, a cumprir as profecias
(2,16-21; 13,40s.; 15,15-18; 28,25-27). Yaohu fica sendo sempre o ator
principal; e, tornando invisível, Yaohushua não deixa de ser, com ele, o centro
dos acontecimentos: a sua missão continua (3,26), ele derrama o Rúkha
(2,33) que anima a vida da Igreja (1,8 nota) e “anuncia”, em pessoa, através de
Paulo, “a luz ao povo e às nações” (26,23). Convém sublinhar que tal visão do
“presente” da história da salvação não foi inventada pelo autor dos Atos, visto
que já aparece em Paulo. A própria importância que esta atribui à Cruz e à
Ressurreição de Yaohushua, no qual “as promessas de Yaohu têm o seu sim” (2Co
1,20), {sacrifício a “Cruz” – somente em seu “sacrifício” – de um Deus para
seu “povo” caído pelo pecado em, não obedecer ao Criador e tentar ser
independente Dele... Mas, veja o verdadeiro significado de “cruz” o quê hoje
em dia os “Padres” e até muitas igrejas e católicos fazem esse sinal na testa e
etc. Veja}.:
{Cruz. Antigo instrumento de tortura e morte,
formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em que eram pregados ou
amarrados os condenados. As cruzes eram de três feitios: em forma se xis,
ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo mais longa a viga
que ficava enterrada (Mc 15,30). A morte de Christós na cruz (1Co 1,17; Gl
6,14) Disposição de sofrer por Christós até a morte (Mt 16,24)}.
{Assim, era a sua forma para que a pessoa morresse asfixiada
pelo peso do próprio corpo em pura agonia! Os pulmões eram comprimidos pelo
peso do corpo e grandes câimbras cobriam o corpo do crucificado preso pelos
punhos puxando seu corpo para baixo sem poder respirar... uma morte horrível
uma execução para ladrões, assassinos e para pior classe possível inventada
pelos romanos para humilhar e sacrificar o próprio “homem”! Uma morte lenta que
envolvia todo o “corpo”. Já vi até igreja de crente com esse sinal... É isso
que temos que mudar a consciência humana para tais erros..... Anselmo
Estevan.}, o leva a pensar e agir na perspectiva de um “hoje” (cf. 2Co
6,2), no qual as ESCRITURAS continuam se realizando, por exemplo, na
salvação pela fé (G. 3,6-9; Rm 1,17; 4; etc.). Para Paulo, como para os Atos, a
pregação missionária é a própria palavra de Yaohu que age e se difunde (1Ts
2,13s.; 2Ts 3,1; Cl 1,5-6), autenticada por sinais (Rm 15,19; 2Co 12,12). A sua
conversão faz parte do desígnio de Yaohu (Gl 1,11s.; 15ss, etc.) A vida das
Igrejas se lhe apresenta como continuação do tempo de Yaohushua (1Ts 2,14s.;
cf. Hb 2,3-4). O autor dos Atos não é portanto o primeiro a ter percebido a
importância do presente no plano de Yaohu, mas deu a este “hoje” um realce
considerável no dia em que decidiu escrever os Atos como continuação do seu
evangelho (1,1).
A palavra de Yaohu e o seu “espaço”: O plano dos Atos.
Este “hoje” é em primeiro lugar, para os Atos, o tempo da Palavra de Yaohu,
da Boa Nova, do testemunho que proclama Yaohushua ressuscitado Yaohu e
Christós. Se as primeiras testemunhas desta fé são, a título único, os doze
Apóstolos (1,2 nota; 22 nota), Estêvão, Filipe, Barnabé e outros ainda, com
Paulo na primeira fila (13,31 nota), participaram desse anúncio da Palavra que
se faz ouvir até o fim do livro (28,30s.).
Os Atos estão visivelmente atentos ao espaço
simultaneamente geográfico e humano em que se difunde essa Palavra. Em Lucas, a
manifestação de Yaohushua, começada em Nazaré, terminava em Jerusalém. Nos
Atos, o Evangelho parte de Jerusalém (2 – 5), para atingir a Samaria e a Judéia
(8,1 nota); depois, atinge a Fenícia, Chipre e a Síria (11,19-22), de onde
parte para a Ásia Menor e a Grécia (13 – 18), antes de chegar a Roma (28,30
nota). Assim, o percurso da Palavra “até as extremidades da terra”, querido
pelo Ressuscitado (1,8) e prefigurado no dia de Pentecostes (2,10 nota), entra
na sua etapa decisiva. Se o Evangelho é assim anunciado por toda parte, é por
ser destinado a “todos os homens” (17,31): primeiro a Israel (2,39 nota;
3,25-26), depois às nações pagãs. Determinada por Yaohu (2,39; 15,7-11.14) e
por Yaohushua (22,21 nota), essa passagem do Evangelho e da SALVAÇÃO aos pagãos
(13,46 nota) é o tema principal do livro. A conversão de Cornélio (10,1 nota), a evangelização dos gregos
de Antioquia (11,19 nota), a missão de Barnabé e de Paulo (13,1 nota) são as
primeiras etapas dessa abertura que, posta em questão em Antioquia e em
Jerusalém, é finalmente confirmada (15,1 nota). Com isso, Paulo pode empreender
a grande missão (15,36 nota) que lhe permitirá, graças ao seu cativeiro
(21,33-28.14), levar o Evangelho, segundo a vocação que lhe é peculiar, até Roma, capital do mundo
pagão (28,31 nota). Não obstante as incertezas de detalhes, as
grandes linhas do plano dos Atos aparecem claramente nessas etapas simultaneamente
geográficas e humanas que marcam a difusão da Palavra de Yaohu.
Conversão, fé, batismo e dom do Rúkha. A pregação “Remanescente”
chama finalmente os seus ouvintes a se converter (3,19 nota), a sair de sua ignorância (3,17
nota), em uma palavra, a crer, reconhecimento que Yaohushua é Yaohu e Christós
– O UNGIDO (2,36 nota). A fé, que, para os Atos, é evidentemente um ato livre
do homem, nem por isso deixa de ser também um dom de Yaohu (5,31; 11,18; 15,9;
16,14 etc.), o único que “ABRE A PORTA DA FÉ” (14,27) e salva pelo YHVH –
YAOHUSHUA (4,12 nota; 15,11). Ao duplo dom divino do perdão dos pecados (3,26
nota; 5,31; 10,43 etc.) e da participação no Rúkha difundido por
Yaohushua (2,38; 10,45; 11,17) corresponde misteriosamente, da parte da
Igreja, um duplo rito: para o PERDÃO, um batismo de água “em nome de Yaohushua
Christós” (2,38 nota; cf. 1,5 nota; 19,5 nota); para o dom do Rúkha, uma
imposição das mãos (6,6 nota; mas cf. 10,44 nota). Com isso os novos adeptos da
fé ficam “batizados no Rúkha hol – RODSHUA” (1,5; 11,16) e participam
das Promessas.
As Igrejas, a Igreja, o povo de Yaohu. É assim que
os convertidos ficam agregados a grupos que os Atos não tardam a chamar de
Igrejas (5,11 nota; 7,38 nota; 11,26 nota). A sua multiplicidade, muito visível
no livro, não as impede de ter consciência de caminharem num mesmo “Caminho de
Yaohu” (9,2 nota), cujos membros, onde quer que estejam, se designam pelos
mesmos nomes e, um dia, serão chamados cristãos (11,26 nota; 26,28). Não
é portanto de espantar que a palavra Igreja tenha vindo a designar o conjunto
das igrejas, “a Igreja de Yaohu que ele adquiriu para si com o seu próprio
sangue” (20,28 nota; cf. 9,1 nota). Em todo caso, é claro que, para o autor, a
conjunto dos crentes constitui o único povo de Yaohu, no qual a fé congrega
circuncisos e incircuncisos (15,14 nota; cf. 18,10), ao passo que os judeus que
“não escutam” Yaohushua são excluídos (3,23 nota; cf. 13,46 nota).
Propriedade de Yaohu, este Povo e
essas Igrejas estão singularmente próximas dele e do YHVH Yaohushua. Tocar nos cristãos
é ferir Yaohushua em pessoa (9,5 nota); entrar em uma das comunidades é
ajuntar-se ao YHVH (cf. 2,47 e 5,14; 11,24), cujo Rúkha anima e conduz
toda a vida das Igrejas (1,8 nota; 5,3-4.9; 9,31; 15,28; 20,28 etc.).
Bem, como foi em “Atos” que o termo cristão
apareceu e foi usado... (só que não sabemos ou não temos o nome correto. Pelo
menos temos o nome aportuguesado para nossa língua – “cristão” – derivado do
nome de “Cristo”. Mas esse nome foi entendido errado e traduzido e
aportuguesado para nossa língua como Cristo!). Só que o correto, como
já relatei... é: Christós – na tradução seria: O UNGIDO! Então,
devido a esses erros etc. não concordo com o termo “Cristão”. Mas está em toda
a Bíblia; gostaria de unir o termo cristão ao termo remanescente.
Mas nem sempre isso é possível pelos motivos de os “cristões” – mesmo tendo
sido traduzido errado ou sei lá se ta certo... esse termo remete a pessoas que
se misturam a: “crenças”, “religiões”, “idolatrias” e etc. a tudo quanto pode
se “contaminar” e depois falar em voz alta: “Eu sou cristão”. [Muitos colegas
meus dizem: eu sou cristão! Mas não pensam por um segundo se está fazendo mal
ou bem a alguém.... Claro todos somos falhos mas dizer que é cristão e não se
importar ou saber e não achar que está errado e só falar – eu sou cristão já ta
tudo bom..., é isso que não gosto...! Então, vamos ao dicionário bíblico para
relembrar esses dois termos]:
Cristão: Seguidor de Cristo (At 11,26).
Um seguidor de Cristo. Em Antioquia, foram os discípulos
pela primeira vez chamados c, At 11,26. Por pouco me persuades a me fazer c, At
26,28. Mas, se sofrer como c, não se envergonhe disso, 1Pe 4,16. Os c também
eram chamados de: os do Caminho, At 9,2; irmãos, At 15,1.23; 1Co
7,12; discípulos, At 9,26; 11,29; crentes, At 5,14; santos, Rm
8,27; 15,25. (o “c” – é de ‘cristão!’ Ok.). Anselmo.
Em primeira mão:
CRISTÃOS: grego, “chistianós”, seguidores de
Cristo.
A cunhagem desse vocábulo – cristão- segue a ordem de
termos como “herodianos” (ver Mt 22,16; no grego, “herodianoi”, isto é,
seguidores de Herodes) ou “cesarianos” (seguidores de César). Deissman, em sua
obra Light from the Ancient East, pág. 377, dá exemplos do genitivo Kaisaros,
que também significa “pertencente a César”, tal como o adjetivo comum
“cesariano”.
A palavra “...chamados...” (no grego, “chrematisai”)
denota “obter o nome”. O termo “cristão” (no grego, “christianous”) se compõe
da palavra grega que significa “Messias” ou “Christós” (Ungido), mais a
terminação latina usual que significa “partido de”. Por conseguinte, em
Antioquia, alguém inventou uma nova palavra, que agora é usada entre nós há
quase vinte séculos. Não é muito provável que os judeus tenham cunhado o termo,
pois jamais teriam elevado a nova seita aplicando-lhe qualquer forma ou
derivado da palavra hebraica “MESSIAH” (Ungido). Também é perfeitamente
evidente que os próprios discípulos de Christós não inventaram essa designação.
O mais provável é que tenha sido criação dos gentios de Antioquia, familiarizados
como estavam tanto com o latim como com o grego, sabendo que os discípulos de
Yaohushua chamavam-no pelo título de “Cristo”. Usaram tal palavra, pois, a
latinizaram-na um tanto, a fim de dar-lhe o sentido de “partidários de”,
“seguidores de”, “ardentes de” Cristo..... Bem, como o termo é muito grande
e ninguém assume que esse termo é errado vou deixar por aqui mas não concordo,
em grego não parece em nada com cristão! (O que consegui em grego é mais ou
menos: Xepiotiavous = Cristianouz.). Acho que dá pra ter uma idéia sobre
esse assunto. [Bem, uma curiosidade quero relatar: Como curiosidade
histórica, é possível que muitos pagãos tenham chamado os crentes de
“crestãos”, e não de “cristãos”, não estando bem familiarizados com o conceito
hebreu de “Cristo” – (aqui, o livro já dá a forma errada para o título
Christós!). Ou “Messias” – (agora, coloca o termo correto...! Por isso é
confuso o estudo....), mas antes, confundindo essa palavra com termo similar,
“chrestus”, que é nome próprio até hoje bastante comum na Grécia e significa
“bom”. Alguns pagãos provavelmente pensavam que os discípulos eram os “bons”
(“chrestianos”). Esse parece ter sido o ponto de vista de Seutônio (historiador
romano, quando disse que os judeus haviam feito perturbações em Roma, sob a “instigação
de Cresto”)].
[Nos escritos dos pais da igreja cristã há
diversos usos primitivos desse vocábulo, o que mostra como tal título veio
a tornar-se, desde quase o princípio, uma designação honrosa, ainda que
originalmente tivesse sido palavra cunhada pelos pagãos de
Antioquia. (Ver Inácio, Epístolas, Rom. 3:3; Mgn . iv; Efé. 11:2; Mart.
Plvc. X e xii: 1,2). Nos escritos de Gregório (Naz. Orat. Iv {sobre Jul. 1 86,
par, 114}, ficamos sabendo que os judeus costumavam fazer objeção a esse nome
como designação para indicar os seguidores de Yaohushua, e preferiam chamá-los
“galileus”)]. Material tirado da enciclopédia: O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo da Editora Hagnos. Autor – R.N. Champlin,
Ph. D. (Com a interpretação dos versículos em “grego”!). Tire você sua própria
idéia.... Pagãos, cunhado.... Padres.... etc...
REMANESCENTE: SOBREVIVENTE (Rm 9,27); ver RESTANTE
E RESTO.
RESTANTE: SOBREVIVENTE (Is 28,5). Pequeno
número de fiéis (Is 10,20-23); RA. V.REMANESCENTE.
RESTO: SOBREVIVENTE (Jr
42,2). Pequeno número de fiéis (Rm 11,5. RC).
Anselmo Estevan.
A vida nas Igrejas. Ao mesmo tempo que permitem
perceber o que era e o que pretendia ser a vida das primeiras Igrejas, os
“sumários” dos Atos revelam perfeitamente o que o autor considerava o ideal
para o qual todas as comunidades cristãs deviam tender.
O primeiro sumário considera antes de tudo a assiduidade
ao “ensinamento dos apóstolos” (2,42) - ao qual sucederá o ensinamento de
outros dirigentes da Igreja (14,22; 20,7.18-35). Tal ensinamento prolongava,
para o uso dos convertidos, a mensagem em que acreditaram. Nele, a “moral”
tinha provavelmente um papel preponderante, insistindo sem dúvida no amor
fraterno (cf. 20,35). Em todo caso, a “comunhão fraterna” é o aspecto da vida cristã
que vem imediatamente depois do ensinamento. Ela consiste fundamentalmente em
“ter um só coração e uma só alma” (4,32; 2,44 nota) – o episódio central do
livro diz em última análise como foi salva esta comunhão das Igrejas em que
conviviam circuncisos e incircuncisos (15,1-35). Essa comunhão espiritual
expande-se, aliás, na partilha de todos os bens (2,44 nota) ou, ao menos, numa
repartição entre os irmãos (9,36 nota; 10,48 nota; 2034; 21,24) ou entre as
Igrejas (11,29 nota).
Os dois últimos elementos constitutivos da vida das
Igrejas que os Atos põem em destaque são: “a fração do pão e as orações”
(2,47). A fração do pão designa certamente a eucaristia (2,42 nota; 13,2 nota;
20,7 nota). Quanto às orações, elas não eram somente um componente da refeição
eucarística, do batismo (cf. 22,16) e da imposição das mãos (8,15.17), isto é,
da liturgia, mas acompanhavam toda a vida cotidiana das Igrejas e dos cristãos
(1,14; 4,24 nota; 9,40; 10,9; 12,5-12 etc.).
Os Doze Apóstolos, os Sete, Paulo, os Profetas, os
Anciãos. No interior das Igrejas destacam-se grupos fiéis que têm à sua
conta funções particulares. Este é, em primeiro lugar, o caso dos doze
apóstolos (1,2 nota) em torno de Pedro (1,13; 2,14; 5,3.29; 9,32 etc.; 15,7) os
quais, em Jerusalém e fora de Jerusalém, ocupam um lugar único em seu gênero. A
função deles, aliás, ultrapassa (4,33-37; 5,12.18-40; 9,27 etc.) sua missão
fundamental de testemunhas (1,8 nota) e de servos da Palavra (6,2). Sem dúvida,
sua presença em Jerusalém atesta que, ao menos no início, esta primeira
comunidade desempenhou, em larga escala, um papel de centro e reguladora (8,14;
9,32; 11,1.27-30; 15,2.36 nota). São os apóstolos, sobrecarregados por suas
responsabilidades e preocupados com a preservação do essencial, que instituem
os Sete (6,1 nota). Ao invés, é o próprio Yaohushua quem confia a Paulo uma
missão que, embora não esteja no mesmo plano da dos Apóstolos (13,31 nota), não
deixa de ser de importância capital (22,21 nota) e fará dele um fundador e um
dirigente de Igrejas. Em outro plano, totalmente diferente, situam-se os
profetas: eles jamais aparecem como “instituídos” por homens, mas são
inspirados pelo Rúkha e desempenham um papel importante na vida das
Igrejas (11,27 nota). Quando os Atos falam de anciãos nas Igrejas paulinas,
trata-se de personagens “instituídos” por Paulo (14,23 nota) para assumir
durante sua ausência a responsabilidade dessas Igrejas (20,18 nota, 28 nota); na falta de outras informações, é
permitido supor uma origem e um papel análogos para os anciãos de Jerusalém
(11,30 nota) em torno de Tiago (21,18; cf. 12,17; 15,13).
Sem que o autor do livro insista sobre esse ponto, as
Igrejas que ele apresenta possuem, pois, ao menos uma certa estrutura. Mas o
papel dos simples “irmãos” não fica, com isso, reduzido a nada. Quer sejam
profetas, quer não, eles aparecem mais de uma vez associados a decisões
importantes (1,15s.; 6,3; 13,1-3; 14,23 nota), e é uma decisão do Rúkha,
“de acordo com toda a Igreja”, que põe termo à assembléia de Jerusalém (15,22.23
nota, 28); para o autor, tal poderia ser, na linha da “comunhão”, o governo
ideal da Igreja.
A Lei de Moisés e a fé em Yaohushua. Um último
ponto da teologia dos Atos deve ser tratado à parte, em razão de sua
importância: como é que o autor vê a passagem do judaísmo para o cristianismo,
da salvação pela lei (15,1.5) à salvação pela fé e pela graça (15,9.11)?
Paulo, diante do governador Félix, afirma, não sem
paradoxo, que seguindo “o Caminho”, ou seja, sendo cristão, ele
permanece integralmente fiel à fé e à esperança de Israel (26,22 nota). Os
judeus que se tornavam cristãos não abandonavam, por isso, as práticas
do judaísmo (2,46 nota), a lei e a circuncisão (15,5; 21,20s). Pedro não era
uma exceção (10,9.14). Estêvão talvez fosse menos hostil à Lei do que diziam os
seus adversários (6,13 nota). E o próprio Paulo pretende ser (21,24; 25,8) e se
mostra fiel observante da Lei (16,3 nota; 21,26; 22,17). A Igreja judaica, ao
mesmo tempo que era a Igreja, estava ainda profundamente imersa no judaísmo. Não
criticando essa situação em si mesma, os Atos parecem indicar que o julgam
normal. {É, só que nós, os seres humanos, e, principalmente daquela época,
somente procurávamos o quê é terreno! Esquecendo que o próprio Criador
estava com eles... Mas mesmo assim, se esqueciam de olhar para as coisas
que vem de cima... e só se importavam com normas, regras, crenças, religiões,
enfim, regras humanas que um dia desaparecerão...! Por isso não o receberam em
seu nome que salva! É esse ensinamento que ele nos deixa hoje nas Sagradas
Escrituras – que foram compiladas nas “Bíblias de hoje em dia...”! Por isso,
nunca deixe de procurar a verdade mas a verdade que vem dos céus. Ou seja Dele!
Anselmo Estevan.}.
Mas esse Israel, agora beneficiário das promessas em
Yaohushua “Yaohu e Christós”, deve abrir-se às nações, segundo modalidades
concretas que nem Yaohushua nem Yaohu revelaram aos crentes judeus. Por isso, o
próprio Yaohu intervém para a conversão dos primeiros incircuncisos. Cornélio e
os seus, em Cesaréia (10,1 nota). Ele faz Pedro compreender que o trato com
esses homens, purificados pela fé, e a comensalidade com eles não poderiam ser
uma fonte de “impureza” para um judeu (10,28 nota. 35 nota). A Igreja judeu-cristã
de Jerusalém admite e saúda este acontecimento (11,18); alguns de seus membros,
todavia, o interpretam como uma exceção; com efeito, um dia quererão impor aos
gregos convertidos de Antioquia (11,20-21) a circuncisão e a Lei como
necessárias à salvação (15,1.5); era sem dúvida um meio radical de resolver os
problemas criados pela coexistência e a comensalidade de judeus e não-judeus
nas Igrejas. Para o autor dos Atos, a solução desses problemas foi indicada de
uma vez por todas em Cesaréia e o livro descreve, com visível satisfação, a
vitória deste ponto de vista em Jerusalém (15,4-29). Essa vitória, é verdade,
foi obtida mediante um acordo (15,19 nota, 20 nota) – que salva aliás a
“comunhão” da Igreja –, mas o essencial permanece: com ou sem circuncisão, é
pela fé e pela graça do YHVH Yaohushua que os cristãos (termo
inventado pelos gentios em Antioquia...) são salvos (15,9.11). Grifo
meu – Anselmo.
Que motivo podia ter então um judeu-cristão de
permanecer fiel à circuncisão e à Lei? O autor não diz nada a este respeito.
Talvez nem se tenha feito esta pergunta. Em todo caso, ela não devia lhe
parecer de maior importância; ele pensa visivelmente que, devido à repulsa ao
Evangelho pela maioria dos judeus (13,46 nota), é aos pagãos sobretudo, se não
unicamente (28,30 nota), que a SALVAÇÃO é doravante proposta (28,28 nota).
Para quem e por que os Atos? O problema do público
visado pelo autor e das intenções que o conduziram a escrever é de uma
importância particular para a compreensão histórica e doutrinal de sua obra.
O autor provavelmente não excluía os judeus do círculo
dos seus leitores: alguns deles podiam ser sensíveis à fidelidade judaica dos cristãos
circuncisos, ou ao tema do cumprimento das Escrituras. Mas os Atos não podem
ter sido destinados a um público preponderantemente judeu: o autor insiste demais
sobre a rejeição do Evangelho por Israel como também sobre as responsabilidades
dos judeus na morte de Yaohushua (2,23; 3,13-15; 13,27-29) e as dificuldades
encontradas pela missão cristã. A hipótese de um público pagão se
apresenta melhor à primeira vista. É aos pagãos que a SALVAÇÃO é finalmente
proposta (28,28). Paulo, o principal missionário cristão, {é aqui que
discordo desse termo inventado...; pois, é em Romanos 9,27; 11,5 – que o termo REMANESCENTE
– é revelado por Paulo nas ESCRITURAS SAGRADAS! Então, como ele pode ser
e falar em um termo “Remanescente”, e, ser um cristão? Não mesmo,
citaria também: Is 49,6; Jr 50,20 Paulo é seguidor de Yaohushua –
Christós!(Anselmo Estevan)}, é cidadão romano de nascença (16,37 nota); a
sua inocência é sempre reconhecida pelos tribunais romanos (18,15 nota), e com
razão, pois “o Caminho” que ele prega não é nem um movimento político sedicioso
(17,7 nota), nem uma religião nova ilegal (18,13 nota). Se for inverossímil que
os Atos sejam um discurso destinado a defender Paulo perante o tribunal do
imperador, é perfeitamente pensável que o autor os tenha escrito julgando que
poderiam cair com proveito sob os olhos de leitores ainda pagãos.
Mas, afinal, o próprio conteúdo do livro, a fé que nele
se exprime com clareza e continuidade, os problemas que nele são tratados, tudo
indica que o autor escreve sobretudo para um público cristão. Teria sido
então sua intenção primeira defender as posições missionárias de Paulo contra
os judeu-cristãos? Neste caso, ele teria sem dúvida insistido menos na
fidelidade judaica da primeira geração cristã, que só podia fornecer
argumentos a tais adversários. Na realidade, as suas preocupações fundamentais
parecem essencialmente positivas: ele escreve os Atos antes de mais nada, bem
como o seu evangelho, para a instrução e a edificação dos cristãos. É
com essa finalidade que ele narra a difusão da Palavra até o dia em que ele
ressoa “com segurança e sem entrave” na própria Roma. Insistindo no papel da
fé, ele se opõe a eventuais tendências judaizantes; respeitando a fidelidade
judaica dos cristãos circuncisos, ele desarma sem dúvida possíveis
criticas da parte de seus irmãos incircuncisos. Ele é fundamentalmente o homem
da unidade e da comunhão, que chama a Igreja a viver, sob a direção do Rúkha
hol – RODSHUA, como a Igreja de Jerusalém, que tinha um só coração e uma só
alma.
O autor e a data dos Atos. É possível, como
demonstra a presente introdução, falar longamente dos Atos sem identificar o
autor ou a data. Mas do mesmo modo que o problema do público e das intenções do
autor, também estas questões clássicas não deixam de se apresentar a quem quer
apreciar e compreender o livro.
O autor dos Atos é o mesmo que o do terceiro evangelho. A
tradição esteve persuadida disso durante séculos. Essa identidade de autor é,
por outro lado, postulada pela comparação dos prólogos dos dois livros: ambos
são dedicados a Teófilo (Lc 1,3; At 1,1) e o prólogo dos Atos faz alusão ao
evangelho (At 1,1 nota). O estudo da língua e do pensamento das duas obras,
enfim, favorece nitidamente a identidade de autor. Mas quem é ele? A presença
das passagens em “nós” sugere que ele tenha pertencido à equipe de Paulo. A
discrição dessa sugestão, o lugar atribuído pelo livro à missão de Paulo,
concordâncias importantes com o pensamento Paulino convidam também a procurar o
autor por esse lado, e “Lucas, o caro médico” (Cl 4,14; Fm 24), é então mais ou
menos o único candidato provável. Mas outros dados devem ser tomados em
consideração. A concordância do pensamento dos Atos com o pensamento de Paulo
em suas cartas permanece ao menos problemática em certos pontos, mesmo
importantes, como por exemplo a nação de apostolado (13,31 nota) ou o papel da
Lei. Do mesmo modo, certas afirmações ou certos silêncios dos Atos parecem verdadeiramente
estranhos: como, por exemplo, um companheiro de Paulo, que, aliás, se interessa
tão visivelmente pelo problema da conversão dos pagãos, teria deixado de falar
da crise gálata? Esses problemas são reais. Mas será que isso obriga a concluir
que o terceiro evangelho e os Atos não podem ter por autor um companheiro de
Paulo e que a candidatura de Lucas está, portanto, radicalmente excluída? Tal
conclusão seria, no mínimo, discutível.
Quando à data do livro, um ponto é claro: segundo o seu
prólogo (1,1), o livro foi escrito depois do evangelho de Lucas. Durante muito
tempo a indicação de uma data precisa pareceu simples: se o autor não diz nada
sobre o resultado do processo em Roma, processo cuja fase palestinense ele
havia contado longamente, é que ele o ignorou, tendo escrito o seu livro “dois
anos” (28,30) após a chegada de Paulo a Roma, isto é, por volta de 62-63, antes
do fim do processo. Mas o evangelho de Lucas, e ainda mais o de Marcos, que lhe
é anterior, deveriam então ser situados em datas muito antigas, que o conjunto
da crítica moderna pensa não poder admitir. Aliás, não se percebe bem por que o
autor não teria esperado o fim do processo (28,30 nota) para escrever, ou ao
menos, completar o seu livro: seus leitores não teriam ficado surpresos nem com
uma condenação (cf. 20,22-24; 21,11-14), nem com uma absolvição (26,32; cf. Fm
22). Na realidade, desde a chegada de Paulo a Roma, a atenção se desvia do
processo para voltar ao tema principal da obra: o anúncio do Evangelho em Roma.
“nas extremidades da terra” (28,30 nota) por aquele que havia recebido a missão
de dar testemunho em Roma como em Jerusalém (23,11). Esta interpretação do fim
dos Atos já não permite fixar uma data precisa para a sua redução. Como a
crítica atual situa geralmente o terceiro evangelho após o ano 70, ela tende a
indicar para os Atos uma data ao redor de 80, com uma aproximação de uns dez
anos.
Atualidade do livro dos Atos. O livro dos Atos é,
em certo sentido, o mais atual dos livros do Novo Testamento, visto que o tempo
e o espaço da Palavra que ele expôs permanecem abertos perante todos os cristãos
e assim ficarão até a vinda de YHVH – Yaohu – Yaohushua
(1,11). Se “os irmãos” de hoje souberem ler este livro, juntos e pacientemente,
eles aprenderão nele, ou reaprenderão, que sempre devem ser, juntos, as
testemunhas do Ressuscitado “até as extremidades da terra”, em Igrejas cuja
diversidade não impeça que constituam um só Povo de Yaohu. E o Rúkha
hol – RODSHUA, que o Yaohu-Yaohushua (YHVH) – comunica hoje
como ontem, lhes inspirará talvez essas “decisões anônimas” (15,25) que lhes
permitem seguir juntos “o Caminho do YHVH”.
{Ficando assim, também, provado – em ATOS – que o Pai,
o Filho e o Espírito – “SÃO UMA ÚNICA PESSOA”! Não podendo em hipótese nenhuma
de Cada um ter um nome diferente do outro ou Um só ter Um Título! Um ter um
nome comum dados aos homens (E UM NOME QUE NADA TEM HAVER COM SALVAÇÃO, OU
AO QUE OS “ESPERAVAM...”!) e o Outro ter apenas um nome simples...! Sendo
assim: em Atos afirma que todos são UM! E que a SALVAÇÃO, depende disso! E, é
isso que devemos descobrir no aqui e agora. Para podermos glorificar em nome da
SALVAÇÃO QUE NOS FOI DADA A SUPORTAR A NOSSA “QUEDA”, DE MORRER POR NÓS QUANDO
AINDA ÉRAMOS PECADORES E ISSO É O MÍNIMO DE QUE DEVEMOS LHE RETRIBUIR EM TROCA
DAS INFIDELIDADES DO HOMEM PARA COM SEU CRIADOR...! E, DAS “ADULTERAÇÕES QUE
FORAM FEITAS EM SUA PALAVRA...!” POR ISTO, ACREDITEM NELE NAS ESCRITURAS
SAGRADAS! E, MESMO NA “BÍBLIA” – POIS NADA MAIS É DO QUE A SUA PALAVRA COLOCADA
EM UM ÚNICO LIVRO! “MAS, PROCURE A VERDADE POIS ELA O LIBERTARÁ!”}.
Anselmo Estevan.
VAMOS AS PRINCIPAIS
PERSONAGENS:
ATOS
ESTÊVÃO
Pontos fortes e êxitos:
Foi um dos sete líderes escolhidos para supervisionar
a distribuição de alimentos aos necessitados na Igreja Primitiva.
Foi conhecido por suas qualidades espirituais de fé,
sabedoria, graça, poder e pela presença do Rúkha hol – RODSHUA em sua
vida.
Foi um líder reconhecido e destacado, um mestre, um
debatedor.
Foi o primeiro a dar sua vida pelo evangelho.
Lições de vida:
O esforço em busca da excelência em pequenas tarefas
prepara as pessoas para responsabilidades maiores.
A verdadeira compreensão a respeito de Yaohu sempre leva
a ações práticas e compassivas as pessoas.
Informações essenciais:
Ocupações: Diácono (distribuía alimentos aos
necessitados).
Contemporâneos: Paulo, Caifás, Gamaliel e os apóstolos.
Versículos-chave:
“E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia:
YHVH – Yaohushua, recebe o meu espírito! E, pondo-se de joelhos, clamou com
grande voz: Yaohu, não lhes imputes este pecado! E, tendo dito isto, adormeceu”
(7,59.60).
A história de Estêvão é contada em Atos 6,3 – 8,2. Ele
também é mencionado em Atos 11,19; 22,20.
FILIPE
Pontos fortes e êxitos:
Foi um dos sete organizadores da distribuição de
alimentos na Igreja Primitiva.
Tornou-se um evangelista, um dos primeiros missionários a
viajar para difundir o evangelho.
Foi um dos primeiros a obedecer à ordem de Yaohushua de
levar o evangelho a todas as pessoas.
Foi um cuidadoso estudante das Sagradas Escrituras. Era
capaz de explicar claramente o significado dos textos.
Lições de vida:
Yaohu encontra grandes e variadas atividades para
aqueles que estiverem sinceramente dispostos a obedecer-lhe.
O evangelho é a boa nova universal.
A Bíblia inteira, não apenas o Novo Testamento, ajuda-nos
a ter uma compreensão maior a respeito de Yaohushua.
Tanto a resposta da multidão (dos samaritanos) como a
resposta individual (do homem etíope) ao evangelho são valiosas.
Informações essenciais:
Ocupações: Diácono e evangelista.
Familiares: teve quatro filhas.
Contemporâneos: Paulo, Estêvão e os apóstolos.
Versículo-chave:
“Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta
Escritura, lhe anunciou a Yaohushua” (8,35).
A história de Filipe é narrada em Atos 6,1-7; 8,5-40;
21,8-10.
PAULO
Pontos fortes e êxitos:
Foi transformado por Yaohu de um perseguidor de cristãos
em um pregador de Christós.
Pregou a Christós nas cidades do Império Romano, em três
viagens missionárias.
Escreveu cartas para várias Igrejas, que se tornaram
parte do Novo Testamento.
Nunca teve medo de enfrentar os desafios e lidar com
eles.
Era sensível à liderança de Yaohu. Apesar de sua
personalidade forte, sempre seguiu a direção de Yaohu.
Freqüentemente foi chamado de “apóstolo dos gentios”.
Fraquezas e erros:
Testemunhou e aprovou o apedrejamento de Estêvão.
Estava determinado a destruir o cristianismo
perseguindo os cristãos.
Lições de vida:
As Boas Novas são de que o perdão e a vida eterna
estão disponíveis para todas as pessoas e são dons da graça de Yaohu alcançados
pela fé em Christós.
A obediência é resultado de um relacionamento com Yaohu.
A verdadeira liberdade só vem quando não desejamos mais
provar que somos livres.
Yaohu não desperdiça nosso tempo. Ele usa o nosso passado
e o nosso presente. Assim poderemos servi-lo com o nosso futuro.
Informações essenciais:
Local: nasceu em Tarso, porém viajou por todo o mundo
da época trabalhando para Christós.
Ocupações: treinado como um fariseu, aprendeu o ofício de
fazer tendas; serviu como um missionário.
Contemporâneos: Gamaliel, Estêvão, os apóstolos, Lucas,
Barnabé e Timóteo.
Versículos-chave:
“Porque para mim o viver é (Machiyahu), e o morrer é
ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o
que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de
partir e estar com (Mashiach), porque
isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na
carne” (Fp 1,21-24).
A história de Paulo é narrada em Atos 7,58 – 28,31 e
ao longo de suas cartas no Novo Testamento.
CORNÉLIO
Pontos fortes e êxitos:
Era um romano religioso e generoso.
Embora fosse um oficial do exército de ocupação, parece
ter sido muito respeitado pelos judeus.
Respondeu positivamente a Yaohu e encorajou sua família a
fazer o mesmo.
Sua conversão ajudou a jovem Igreja cristã a
perceber que as Boas Novas destinam-se a todas as pessoas, tanto aos judeus
como aos gentios. {Não sei. Pra mim seria: a jovem Igreja
“Remanescente”...}. Anselmo Estevan.
Lições de vida:
Yaohu alcança aqueles que querem conhece-lo.
O evangelho é para todas as pessoas.
Em todos os lugares, existem pessoas ansiosas para crer
em Yaohu.
Quando estivermos dispostos a buscar a verdade e a sermos
obedientes à luz que Yaohu nos dá, Ele nos recompensará ricamente.
Informações essenciais:
Local: Cesaréia.
Ocupação: Oficial romano.
Contemporâneos: Pedro,Filipe e os apóstolos.
Versículos-chave:
“E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio,
centurião da corte chamada italiana, piedoso e temente a Yaohu, com toda a sua
casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Yaohu”
(10,1.2)
A história de Cornélio é relatada em Atos 10,1 –
11,18.
HERODES AGRIPA I
Pontos fortes e êxitos:
Era um admirador capaz e um hábil negociador.
Tentava manter boas relações com os judeus em sua região
e com Roma.
Fraquezas e erros:
Planejou o assassinato do apóstolo Tiago.
Encarcerou Pedro com planos de executa-lo.
Permitiu que o povo o louvasse com um deus.
Lições de vida:
Aqueles que se posicionam contra Yaohu estão
condenados aos maiores fracassos.
Existe um grande perigo em aceitar o louvor que somente a
Yaohu pertence.
Características familiares podem influenciar os
descendentes em relação ao bem ou ao mal.
Informações essenciais:
Local: Jerusalém.
Ocupação: Rei dos judeus, designado pelos romanos.
Familiares: Avô – Herodes, o Grande; pai – Aristóbulo;
tio – Herodes Antipas; irmã – Heródias; filho – Herodes Agripa II; filhas –
Berenice, Mariane e Drusila.
Contemporâneos: os imperadores romanos Tibério, Calígula
e Cláudio, Tiago, Pedro e os demais apóstolos.
Versículo-chave:
“No mesmo instante, feriu-o o anjo do YHVH, porque
não deu glória a Yaohu, e comido de bichos, expirou” (12,23).
A história de Herodes Agripa I é narrada em Atos
12,1-23.
JOÃO MARCOS
Pontos fortes e êxitos:
Escreveu o Evangelho que leva o seu nome.
Ofereceu a casa de sua família como um dos principais
pontos de encontro para os Remanescentes em Jerusalém – grifo meu
Anselmo.
Persistiu apesar dos erros que cometeu por sua
pouca idade.
Foi um assistente e companheiro de viagem para três dos
maiores missionários da Igreja Primitiva.
Fraquezas e erros:
Provavelmente era o jovem que fugiu em pânico quando
Yaohushua foi preso.
Por razões desconhecidas, abandonou Paulo e Barnabé
durante a primeira viagem missionária.
Lições de vida:
A maturidade pessoal normalmente vem com a idade e a
experiência pelos erros cometidos.
Os erros normalmente não são tão importantes quando o que
pode ser aprendido com eles.
A vida não é medida pelo que realizamos, e sim pelo que
superamos a fim de realizar algo.
O encorajamento pode mudar a vida de uma pessoa.
Informações essenciais:
Local: Jerusalém.
Ocupações: Missionário, escritor do Evangelho e
companheiro de viagem de Paulo e Barnabé.
Familiares: Mãe – Maria; primo – Barnabé.
Contemporâneos: Paulo, Pedro, Timóteo, Lucas e Silas.
Versículo-chave:
“Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o contigo,
porque me é muito útil para o ministério” (2Tm 4,11).
A história de João Marcos é narrada em Atos 12,25 –
13,13 e 15,36-39. Ele também é mencionado em Colossenses 4,10; 2 Timóteo 4,11;
Filemom 1,24; 1 Pedro 5,13.
BARNABÉ
Pontos fortes e êxitos:
Foi um dos primeiros a vender suas posses para ajudar
os cristãos em Jerusalém.
Foi o primeiro a viajar com Paulo, formando um grupo
missionário.
Era um encorajador, como mostra seu apelido. Deste modo,
tornou-se uma das pessoas mais influentes no início do cristianismo.
Foi chamado de apóstolo embora não fosse um dos doze
originais.
Fraquezas e erros:
Como Pedro, foi temporariamente indiferente aos cristãos,
até que Paulo corrigisse a visão dele.
Lições de vida:
O encorajamento é um dos meios mais efetivos de
ajudar.
Mais cedo ou mais tarde, a verdadeira obediência a Yaohu
envolverá riscos.
Existe sempre alguém que precisa de encorajamento.
Informações essenciais:
Local: Chipre, Jerusalém e Antioquia.
Ocupações: Missionário e professor.
Familiares: Tia – Maira; primo – João Marcos.
Contemporâneos: Pedro, Silas, Paulo e Herodes Agripa I.
Versículos-chave:
“E enviaram
Barnabé até Antioquia, o qual, quando chegou e viu a graça de Yaohu, se alegrou
a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem em Yaohu. Porque era homem
de bem, cheio do Rúkha hol –
RODSHUA e da fé. E muita gente se
uniu ao YHVH” (11,22-24). {Aqui sim podemos chamar de Remanescentes...!}.
Anselmo Estevan.
A história de Barnabé é narrada em Atos
4,36.37; 9,27 – 15,39. Ele também é mencionado em 1 Coríntios 9,6; Gálatas
2,1.9.13; Colossenses 4,10.
SILAS
Pontos fortes e
êxitos:
Foi um líder da Igreja em Jerusalém.
Representou a Igreja ao
levar a Antioquia a carta de aceitação dos cristãos gentios, preparada
pelo Concílio de Jerusalém.
Esteve muito próximo a
Paulo a partir da segunda viagem missionária.
Cantou louvores a Yaohu
enquanto estava na prisão com Paulo, em Filipos.
Trabalhou como copista
tanto para Paulo como para Pedro.
Lições de vida:
A parceria é uma parte significativa do
ministério.
Yaohu nunca garante que
seus servos não sofrerão. {Agora, não há mais “servos”. E, sim “coerdeiros”
– Pelos sacrifícios feitos
pelo Filho a nosso favor...! Por isso digo e repito: Não estávamos juntos com
Ele na criação do mundo e não somos “anjos”...!!! Sim, somos sua criação depois
do mundo ser criado...! E, isso precisava ser mostrado para a sua criação que
disputou “Poder com o Criador...”. É por isso que temos que acreditar em seu
único e verdadeiro nome que salva SALVAÇÃO – SHUA!}. Anselmo Estevan. Efésios 3,8-10; 4,4-6; 1,13-14 – É NO QUE ACREDITO – NO
ÚNICO BATISMO – NO Rúkha hol – RODSHUA! (Jo 13,10; 15,3;2Tm 1,9; Ef 4,5-6; 1Co
6,11; Hb 10,22; 1Pe 1,3.23; Rm 12,2; Ef 5,26; Jo 14,16; Ef 1,13; Ef 1,14; 4,30;
2,8-10 – “LIMPOS PELA PALAVRA” – JÁ BATIZADOS – NO RÚKHA hol - RODSHUA – SÓ O
QUE PRECISAMOS É “ACREDITAR” – E, LOUVAR O SEU ÚNICO NOME VERDADEIRO E PESSOAL
– SALVA!). Anselmo Estevan.
Obedecer a Yaohu freqüentemente significa
desistir daquilo que nos faz sentir seguros.
Informações essenciais:
Local: Jerusalém (embora fosse um cidadão
romano).
Ocupação: Missionário
(um dos primeiros).
Contemporâneos: Paulo,
Timóteo, Pedro, Marcos e Barnabé.
Versículos-chave:
“Pareceu-nos bem, reunidos concordantemente,
eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens
que já expuseram a vida pelo Nome de nosso Yaohu Yaohushua Mashiach.
Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais de boca vos anunciarão também o
mesmo” (15,25-27).
A historia de Silas é narrada em Atos 15,22
– 19,10. Ele também é mencionado em 2 Coríntios 1,19; 1Tessalonicenses 1,1; 2
Tessalonicenses 1,1 e 1 Pedro 5,12.
LUCAS
Pontos fortes e
êxitos:
Foi um humilde, fiel e útil companheiro de
Paulo.
Foi um médico instruído
e bem treinado.
Foi um historiador
cuidadoso e preciso.
Foi o escritor do livro
de Atos e do Evangelho que leva o seu nome.
Lições de vida:
As palavras que deixamos para trás serão
testemunhos duradouros de quem somos.
Até a pessoa mais
bem-sucedida precisa dos cuidados pessoais de outras.
A excelência é mostrada
pelo modo como trabalhamos quando ninguém está nos observando.
Informações essenciais:
Local: provavelmente encontrou Paulo em
Trôade.
Ocupações: Médico,
historiador e companheiro de viagem de Paulo.
Contemporâneos: Paulo,
Timóteo, Silas e Pedro.
Versículos-chave:
“Tendo, pois, muitos empreendidos pôr em
ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram
os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra,
pareceu-me também a mim conveniente descreve-los a ti, ó excelentíssimo
Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o
princípio, para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado”
(Lc 1,1-4).
Lucas se inclui na história da Igreja em
Atos 16 – 28. Ele também é mencionado em Lucas 1,3; Atos 1,1; Colossenses 4,14;
2 Timóteo 4,11 e Filemom 1.24.
ÁQÜILA E PRISCILA
Pontos fortes e
êxitos:
Marido e mulher formaram uma excelente equipe
que ministrou na Igreja Primitiva (Meu sonho...). Anselmo.
Sustentavam-se fabricando tendas, enquanto
serviam a Mashiach. (“É o que acho correto...!”). Anselmo.
Eram amigos íntimos de Paulo.
Explicaram a mensagem
completa do Mashiach para Apolo.
Lições de vida:
Os casais podem ter um ministério juntos.
O lar é uma
ferramenta valiosa para o evangelismo.
Todo cristão
precisa ter uma boa formação na fé, qualquer que seja a sua atividade na
Igreja.
Informações essenciais:
Local: eram originariamente de Roma, mas se
mudaram para Corinto e mais tarde, para Éfeso.
Ocupação: fabricavam
tendas.
Contemporâneos: o
imperador Cláudio, Paulo, Timóteo e Apolo.
Versículos-chave:
“Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores
em Mashiach Yaohushua, os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que
não só eu lhes agradeço, mas também todas as Igrejas dos gentios” (Rm 16,3.4).
Sua história é narrada em Atos 18. Também
são mencionados em Romanos 16,3-5; 1 Coríntios 16,19; 2 Timóteo 4,19.
APOLO
Pontos fortes e
êxitos:
Foi um pregador talentoso e persuasivo, um
defensor da fé na Igreja Primitiva.
Mostrou-se disposto a
ser ensinado. (É o que muita “gente” precisaria hoje em dia...!). Anselmo.
É o possível autor da
epístola aos Hebreus.
Lições de vida:
A comunicação efetiva do evangelho inclui uma
mensagem precisa, transmitida com o poder de Yaohu.
Uma defesa verbal clara
do Evangelho pode ser um instrumento de encorajamento para os cristãos e
de convencimento dos incrédulos quanto à verdade da mensagem.
Informações essenciais:
Local: Alexandria, no Egito.
Ocupações: Pastor
itinerante e um apologista da fé.
Contemporâneos:
Priscila, Áqüila e Paulo.
Versículos-chave:
“Este era instruído no caminho do Yaohu; e,
fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do YHVH,
conhecendo somente o batismo de João. Ele começou a falar ousadamente na
sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áqüila, o levaram consigo e lhe
declararam mais pontualmente o caminho de Yaohu” (At 18,25.26).
HERODES AGRIPA II
Pontos fortes e
êxitos:
Foi o último da dinastia de Herodes que
governou parte da Palestina de 40 a.C a 100 d.C.
Deu prosseguimento ao
sucesso que seu pai alcançou mediando as questões entre Roma e a Palestina.
Continuou a tradição
familiar de construir e melhorar as cidades.
Fraquezas e erros:
Não foi convencido pelo evangelho e o rejeitou conscientemente.
Teve uma relação
incestuosa com sua irmã Berenice.
Lições de vida:
As famílias transmitem influências positivas
e negativas a seus descendentes.
Não existe garantia de
que alguém tenha muitas oportunidades de aceitar a mensagem de Yaohu.
Informações essenciais:
Ocupação: Governador do norte e do leste da
Palestina.
Familiares: Bisavô –
Herodes, o Grande; pai – Herodes Agripa I; tio-avô – Herodes Antipas, irmãs –
Berenice e Drusila.
Contemporâneos: Paulo,
Félix, Festo, Pedro e Lucas.
Versículo-chave:
“E disse Agripa a Paulo e disse: Por pouco me
queres persuadir a que me faça cristão” (26,28).
A história de Herodes II é narrada em Atos
25,13 – 26,32.
2ª
CARTA GERAL/CATÓLICA
EPÍSTOLA DE TIAGO
INTRODUÇÃO
Visão geral
Autor: Tiago, o irmão de YahuShúa.
Propósito: Ensinar a
sabedora de Yahu para perseverar em meio às dificuldades até o retorno do
Messias! [Observe: que não os ensinamentos de homens. Mas, de Yahu - Ul]. Anselmo.
Data: 44-62 d.C.
Verdades fundamentais:
Os messiânicos devem receber sabedoria de Yahu para permanecerem fiéis em meio aos sofrimentos
e conflitos.
O fato de ouvir a
Palavra de Yahu deve levar a praticar
a Palavra de Yahu.
A fé salvadora revela-se
na boa obra de cuidar das pessoas necessitadas.
A sabedoria divina
ensina os messiânicos a amarem-se e a servirem-se mutuamente. (Isso é ser um verdadeiro EVANGÉLICO...! Não
o contrário....!!!). Anselmo.
A harmonia na
comunidade messiânica é de grande importância. [Ta vendo!! É isso que digo e repito:
Esse deve ser o verdadeiro evangelho e a verdadeira pregação...sendo que, temos
que procurar o “ser” interior dos “crentes”..depois, o resto virá..., pois a
Palavra diz: PROCURE PRIMEIRO O REINO DOS CÉUS. O RESTANTE, LHES SERÁ ACRESCENTADO...!!!]. Anselmo.
Propósito e características
Tiago escreveu para os messiânicos – (cristãos). Só que não uso esse termo por ter sido inventado
pelo povo helenista dá época....conforme explicado nesta apostila...!! E, se
somos um só povo para Yaohu com o sacrifício de seu único Filho amado!! Não
deve haver diferença entre messiânico (que representa o povo judeu) e a invenção
do nome “cristão” = seguidor de “Cristo” – já, uma vez, que esse nome quando veio para a
transliteração a língua portuguesa – a transliteração foi erroneamente colocada
como: Cristo – que não representa o nome correto - MESSIAS, O UNGIDO, (CHRISTÓS!!
FORMA GREGA). (DO HEBRAICO – MASHIACH). E, PELO SEU SACRIFÍCIO ÚNICO NA “CRUZ”. TORNOU DOS DOIS POVOS UM
POVO...ENTÃO NÃO ADMITO TAL DIFERENÇA CITO: Rm. (Rm 8; 15ss; e, demais
capítulos...). Por isso uso o termo MESSIÂNICO – SEGUIDOR DO MESSIAS! Ao invés do termo “Cristão”! Anselmo. Voltando ao texto: que haviam sofrido perseguições. Ele os
encorajou a buscarem sabedoria, fortalecerem a fé e mostrarem essa fé por meio
da obediência a Yahu, especialmente no relacionamento com outras pessoas.
O livro de Tiago tem
sido considerado variavelmente uma epístola, um sermão (para ser lido em voz
alta nas Igrejas), uma forma de literatura da sabedoria, uma diatribe (expressando
as idéias de uma pessoa como uma conversa interior) e uma parênese (um
texto que junta admoestações e exortações de natureza ética). Essas
categorias não são mutuamente excludentes, e há elementos de cada uma delas em
Tiago.
O livro possui traços
marcantes do judaísmo e contém várias referências ao Antigo Testamento (Antiga
Aliança). O paralelismo como o que é encontrado na poesia bíblica (1,9-10)
está presente, juntamente com provérbios, imagens vívidas tiradas da natureza e
agrupamentos de ditos que revelam uma marcante semelhança com o estio de
Yahushúa.
Tiago chamou a atenção para a necessidade
da sabedoria divina, especialmente nos tempos de provação e dificuldades. Ele
estimulou seus leitores a orar pedindo sabedoria e para atentarem para seus
sinais distintos na própria vida. A sabedoria de Yahu resulta numa vida de
acordo com a Palavra de Yahu e é caracterizada pelo serviço humilde a Yahu e
aos outros!
À primeira vista, a Epístola de Tiago nada
apresenta de misterioso. Começa com uma fórmula epistolar comum, na qual o
autor é nomeado, depois designado como messiânico de certa
importância. O excelente grego em que está redigida, a presença, nos caps.
2 e 3, de pequenos desenvolvimentos escritos no estilo vivo da “diatribe”, tão
freqüente na filosofia popular, o uso constante que o autor parece fazer, não
do texto hebraico, mas da versão grega da Septuaginta, quando cita o Antigo Testamento, são outros tantos indícios de uma
origem helenística. A viva polêmica de 2,14-26 contra uma interpretação abusiva
da doutrina paulina da salvação pela fé sem as obras permite situar, com
certeza, a composição da epístola algum tempo após a metade do século I, época
dos grandes êxitos missionários do apóstolo Paulo, ao passo que a ausência de
toda alusão política e de qualquer menção ao Templo de Jerusalém parece excluir
o período da revolta de 66-70 e a década seguinte. Enfim, a Epístola de
Tiago não contém nenhuma exposição doutrinal comparável às que constituem o
atrativo – e também a dificuldade – das epístolas de Paulo ou de João. Apenas
oferece um ensinamento moral, às vezes banal, e que, em todo caso, faz
consideráveis empréstimos à moral helenística do tempo.
Alguns problemas. Sob essa aparente limpidez, no entanto,
dissimulam-se árduos problemas. Percebeu-o muito bem a tradição posterior que,
freqüentemente, hesitou em atribuir à Epistola de Tiago a mesma autoridade que
às de Paulo. Enquanto, desde o século II, a primeira epístola de Pedro e a
primeira de João eram admitidas por todos como Escritura, a Epístola de
Tiago, só muito aos poucos, a partir dos começos do século III, tomou lugar no
Novo Testamento. Somente
pelos fins do século IV, após longos debates, a ela foi conferida, no Ocidente,
a autoridade canônica que o Oriente já lhe reconhecia da maneira quase unânime. Sabe-se que Lutero voltou a suscitar
a discussão em torno desta epístola, cuja doutrina lhe parecia muito pouco
“apostólica”, a ponto de chegar, às vezes, a sustentar que se tratava de um
escrito judaico a excluir do cânon. Embora não tenha tido seguidores, a
dificuldade que teve a Epístola de Tiago para se impor, no decorrer dos
séculos, é significativa: a obra situa-se fora das grandes correntes da
teologia messiânica do século I.
Também a atribuição
tradicional da epístola a Tiago, irmão do Ungido, levanta um problema. Mesmo se
renunciarmos a identifica-lo com Tiago, filho de Alfeu e membro do grupo dos
Doze (cf. Mc 3,18 e par.), este personagem tão importante, da Igreja de
Jerusalém (cf. Gl 1,19; 2,9.12; At 12,17; 15,13-21; 21,18-25) parece ter sido
um puro palestinense, ao qual era bastante estranha a cultura grega (cf. particularmente Eusébio, História eclesiástica, II, 23,4-18). Como imaginar tenha ele escrito uma
obra tão visivelmente grega? Tomada ao pé da letra, tal atribuição não é
pois, verossímil. No entanto, é demasiado antiga e difundida para ser
descartada sem mais. Ela obriga a dar-se conta de que nem tudo é totalmente grego na Epístola de Tiago: seu vocabulário e sua
sintaxe comportam alguns semitismos que, sem dúvida, não poderiam ser
atribuídos somente à influência
da versão da Septuaginta, a
justaposição de sentenças breves ligadas entre si por simples
palavras-colchete, a que se reduzem, quanto ao essencial, os caps. 1 e 4-5, é
muito pouco conforme aos cânones literários helenísticos; certo parentesco com
o Sirácida sugere a existência de contatos com os livros sapienciais judaicos;
a importância dada aos motivos escatológicos, em particular ao tema do juízo
(2,12-13; 4,12; 5,9-12), faz pensar no judaísmo palestinense e no ensinamento
de Yahushúa. Não é, pois, impossível imaginar que Tiago, irmão do YHVH, tenha
deixado sua marca na epístola. Alguns admitem que ele tenha encarregado um
secretário de língua grega de redigi-la em seu nome segundo suas instruções.
Outros, com mais verossimilhança, acreditam que havia uma tradição das palavras
de Tiago comparável, guardadas as devidas proporções, à tradição sinótica, e
que ela foi utilizada por um escritor que, de acordo com os hábitos literários
daquele tempo, queria submeter o seu escrito a um patrocínio famoso. [SIRÁCIDA – VER: ECLESIÁSTICO:Livro APÓCRIFO,
classificado como LITERATURA DE SABEDORIA. É conhecido também pelos nomes de
“Sirácida” e “Sabedoria de Jesus, filho de Siraque”. Mais tarde, aí
por 132 a.C., foi traduzido para o grego pelo seu neto. O autor defende os valores
religiosos e o modo de vida dos judeus, tentados a abraçarem a filosofia e os costumes gregos]. Nesse caso, dever-se-ia datar a epístola dos anos 80-90,
Os exegetas modernos
puseram o dedo em outro problema delicado que surge a respeito da
Epístola de Tiago: endereçada “às doze tribos da Dispersão”, isto é, a judeus,
tomando-se aquela expressão ao pé da letra, a epístola só menciona o nome de
Yahushúa – o Mashiach duas vezes (1,1 e 2,1) e de maneira tão fugaz que alguns
críticos viram nisso adições posteriores destinadas a messianizar um escrito puramente judeu. Afastada essa hipótese aventurosa que o
debate pós-paulino de 2,14-26 torna indefensável, permanece a verdadeira
questão: a quem pôde um autor messiânico destinar uma obra em que a pessoa de
Mashiach desempenha papel tão secundário? Sem dúvida, a messiânicos de cultura grega que conservaram
alguma relação com as sinagogas às quais haviam outrora pertencido; mas também,
muito provavelmente, a judeus helenizados, talvez de tendência essênia,
que ele esperava conquistar, acentuando pontos que os messiânicos tinham em comum com eles: o zelo pela lei moral, o ideal de pobreza, a
intensidade da espera escatológica, a
fé no Yahu único revelado no Antigo Testamento.
Situação da epístola. Mais que qualquer outro elemento, o que
aproximava uns dos outros esses messiânicos e judeus era a ética que praticavam. Daí a
importância predominante concedida na epístola às questões morais, bem como à
mistura íntima dos motivos judaicos e gregos pela qual a parênese
de Tiago se aparenta com a do judaísmo helenístico. Mas a ética ensinada pelo
autor não se reduz à repetição de banalidades aceitáveis por todos. Comporta
aspectos originais que permitem situar melhor a epístola. São eles, em primeiro
lugar, os três desenvolvimentos de 2,1 – 3,13 que concernem à maneira de
celebrar o culto: atribuição dos lugares (2,1-13), ordem do serviço (3,1-13),
consequências práticas da fraternidade cultural (2,14-26). Essas três passagens
assestam uma polêmica bastante viva contra os maus hábitos contraídos, talvez,
em algumas Igrejas paulinas que também eram as que haviam rompido mais
completamente com o judaísmo. Outra originalidade da moral de Tiago é a extrema
severidade de seus ataques contra os ricos (1,9-11; 2,5-7; 4,13-17; 5,1-6),
demasiado precisos e vigorosos para não passarem de literatura. Duas ou três
características dessas passagens levam a pensar que essas violentas críticas
são destinadas, pelo menos em parte, a judeus notáveis (2,6-7; 5,6).
O autor da Epístola de
Tiago parece, pois, travar um combate em duas frentes, contra igrejas muito
servilmente apegadas à memória de Paulo, de uma parte, e, de outra, contra os
judeus ricos. Assim, ele espera unir os outros messiânicos e os judeus de
condição modesta que, a seus olhos, constituem juntos “as doze tribos da
Dispersão”. Concebível por volta de 60-65, tal empresa situa-se, mais
provavelmente, depois de 80, antes da adesão definitiva das sinagogas da
Dispersão à concepção farisaica do judaísmo. Ela interessava a toda a diáspora
de língua GREGA, podendo a epístola, no entanto, ter sido
redigida em uma cidade helenófona da Palestina, como Cesaréia ou Tiberíades.
Um leitor do século XX,
habituado a distinguir claramente entre judaísmo e (cristianismo), (TERMO INVENTADO PELO POVO HELENISTA...
CONFORME CITADO ANTERIORMENTE E CONFORME AS ESCRITURAS SAGRADAS DOS DOIS POVOS
UM, UM ÚNICO POVO FOI FEITO ENTÃO NÃO CONCORDO COM ESSA SEPARAÇÃO [GREGO,
JUDEU, E O TERMO INVENTADO CRISTÃO – QUE ERRONEAMENTE SEGUE O TERMO {CRISTO} EM
VEZ DO TERMO CORRETO – MASHIACH – O UNGIDO! REFERINDO-SE AO TERMO CORRETO “MESSIAS”
SEGUIDOR DO MESSIAS! CITO Rm 2,12-16; Rm 11; 9; 8; “Gálatas 3,28”.
EXATAMENTE POR ISSO NÃO FAÇO SEPARAÇÃO DO TERMO É E TEM QUE SER “MESSIÂNICO!”].
Anselmo Estevan.), terá
certa dificuldade em compreender a mentalidade que possibilitou essa tentativa
de aproximação. Contudo, na hora do diálogo ecumênico e da liquidação do
contencioso judeu-messiânico
(representando os dois povos num único povo), na época da economia de abundância e dos
povos reduzidos à miséria, não há dúvida de que a Epístola de Tiago tem um
ensinamento a dar. É, pois, uma felicidade que, do lado protestante, se haja
renunciado a trata-la desdenhosamente de “epístola de palha” (Lutero) e a
censurar-lhe as insuficiências da cristologia
(eu chamo: messiologia) e da
soteriologia e que, do lado católico, se haja compreendido que ela poderia ser
utilizada para fins bem mais proveitosos do que simplesmente justificar o
sacramento dos enfermos (cf. 5,14-15) ou, pior ainda, criar polêmica contra a
concepção protestante da SALVAÇÃO pela fé (cf. 2,14-26).
SOTERIOLOGIA: ESTUDO DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO!
Divisões da epístola. Inútil procurar na epístola um plano preciso,
além do que é sugerido pelas mudanças de estilo constatadas em 2,1 e 3,13. A
seção central, que se estende entre esses dois pontos, compreende três
desenvolvimentos bastante coerentes, unidos entre si pelo objeto comum de suas
críticas – o culto celebrado em algumas Igrejas de tradição paulina – e pelo
recurso a procedimentos retóricos freqüentes na “diatribe”, perguntas e apelos
feitos aos leitores, discussão com um interlocutor fictício etc. Mas o cap. 1
não passa de um longo encadeamento de sentenças breves sem ordem aparente,
exceto que, freqüentemente, uma palavra-colchete liga o fim de uma frase ao
começo da frase seguinte: “constância na adversidade” nos vv. 3-4; “defeito” ou
“falta” nos vv. 4-5, “provação” e “tentado” (o mesmo radical em grego) nos vv. 12-13; “religião” nos vv. 26-27 etc. Quanto à terceira parte da
epístola, à parte de 3,14, verifica-se que é ainda mais desordenada e mistura,
ao acaso, desenvolvimentos relativamente densos (4,1-10.13-17; 5,1-6.7-11) e
sentenças isoladas. Essa desordem é habitual na parênese e não impede o autor
de manipular, com arte consumada, diversos procedimentos estilísticos:
aliteração e rima, membros de frase rimadas etc. Não é impossível, aliás, que
essa desordem reflita o caráter da tradição a que o autor se conforma, ao menos
para algumas partes da epístola. Quer se trate das palavras de Yahushúa –
vistos os mui numerosos paralelos existentes entre o Sermão da Montanha e a
Epístola de Tiago – ou de uma compilação de palavras de Tiago, essa tradição,
sem dúvida, carecia de muita estrutura literária e o nosso autor não sentiu necessidade
de lhe impor uma. Deve ter pensado que, para um escrito desse gênero, no qual
contam somente a impressão de conjunto e a qualidade dos detalhes, era
supérfluo um plano mais elaborado. De resto, a desordem que manteve não deixa
de ser força e encanto.
ISSO É RELIGIÃO! NÃO SE SEPARAR DA
VONTADE E DA VERDADEIRA PALAVRA DE YHVH DEIXANDO ELA FALAR POR SI SÓ SOMENTE!
OBRIGADO YAHVEH! SHALOM ALECHEM A TODOS!
PARTE DESSE
ESTUDO, É OBRA DAS MINHAS TRÊS APOSTILAS SOBRE A PALAVRA DE YHVH:
VAMOS ÁS BÍBLIAS
CONSULTADAS NESSA OBRA QUE, ACHO QUE, LEVOU APROXIMADAMENTE: 03 ANOS E MEIO
DE PESQUISA. VAMOS LÁ: “TRADUÇÃO ECUMÊNICA – TEB”; “GENEBRA – EDIÇÃO REVISTA E
AMPLIADA”; “APLICAÇÃO PESSOAL”; “DO PEREGRINO”; “DE JERUSALÉM”; “MACARTHUR”;
“TEMAS EM CONCORDÂNCIA”; “APOLOGÉTICA”; “NVI – NOVA VERSÃO INTERNACIONAL”;
“MANUAL DA BÍBLIA HEBRAICA”; “JUDAICA COMPLETA”; “HEBRAICA PESHITTA”;
“PALAVRAS- CHAVE HEBRAICO – GREGO”; “DEFESA DA FÉ”! BEM, AGORA VAMOS AOS
DICIONÁRIOS: DICIONÁRIO DA BÍBLIA DE ALMEIDA! DICIONÁRIO INTERNACIONAL DE
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO! DICIONÁRIO BÍBLICO HEBRAICO-PORTUGUES! E
FINALIZANDO A PESQUISA DOS LIVROS E BÍBLIAS (O DICIONÁRIO AURÉLIO PORTUGUÊS) E
A: ENCICLOPÉDIA BÍBLICA INTERPRETAÇÃO VERSÍCULO POR VERSÍCULO DO AT E NT DA EDITORA
AGNOS!
Finalizando, quero expressar os meus
reconhecimentos a quem obteve as duas primeiras apostilas: (Pentateuco, e o
Antigo Testamento – a Antiga Aliança): Agradeço aos irmãos e irmãs: Renatinha;
(Lourdes Castelli); [Duda]; ao querido irmão na fé: “Edson”; ao irmão: Camargo;
a irmã: Luciene; Roberto Mendes (irmão na fé); [Roberto] outro irmão na fé;
irmão Ciro; Beth; Sandra; o irmão João Rodrigues; e, tantos outros.....!!!
Obrigado! Termino esta, em revisão ao texto, pedindo desculpas se deixei passar
algum erro...?! Ou se, por acaso, algum versículo ou mesmo capítulo não bater
com as Bíblias reformadas.... é que a pesquisa foi feita pelo carro chefe –
Bíblia de Estudo Tradução Ecumênica TEB! Por isso possa ocorrer alguma
diferença de texto ou mesmo de passagens ao número do versículo.
Obra feita por: “Anselmo Estevan. Com
formação de: Pastor e Bacharel em Teologia pela Faculdade Ibetel de Suzano em
São Paulo – Com muita honra, obtive esses dois cargos para levar a Palavra de
Yah – Y’H’V’H ao mundo.....!!!!”.
27/08/11.
Fim!
ANSELMO
ESTEVAN.
AGRADECIMENTOS A
TÍ YAHVEH!
[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. At
25:18-19
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
At 25:19
[3]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. At
26:4-5
[4]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
At 26:5
[5]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Tg
1:25-26
[6]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
Tg 1:26
[7]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Tg
1:26-27
f f 1.27 Os dois temas do v., isto é, a ajuda aos órfãos e às viúvas e o não
manchar-se com a maldade do mundo, dirigem o leitor aos caps. 2 e 4
respectivamente. Cf. Is 1.16-17.
[8]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S.
Tg 1:27
cf. conferir
séc. século
caps. capítulos
[9]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, At
[10]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. At
28:31
cf. conferir
[11]Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo
Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, Tg
d.C. depois
de Cristo
[12]Sociedade Bíblica do Brasil: Concordância Exaustiva
Do Conhecimento Bíblico. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002; 2005, S. Tg 5:20
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