Yahvehshu(ayin)a:

"UNUM, SIMPLICEM, GERMANUM, ET CERTUM SENSUM LITERALEM". (ESCRITURA SAGRADA)! "DEVEMOS DEIXAR QUE ELAS SE INTERPRETEM SEMPRE...!!!".
ANTES DA LEITURA (ESCRITURA SAGRADA): BARUKH ATAH YAHU ELOHEINU MELEKH-HA'OLAM, ASHER NATAN LANU ET YAHUSHUA BINKHA K'MESHICHENU GOALENU MOSHI'ENU KAPPORATENU VA'ADONENU, VE'ET SIFREI B'RIT HECHADASHAH LE' AMENU ULEKHOL HA'AMIM. BARUKH ATAH YAHU NOTEN YESHU'AH B'YAHUSHUA HaMashiach! BENDITO SEJAS, YAHU, NOSSO DEUS, REI DO UNIVERSO, QUE NOS DESTE YAHUSHUA, TEU FILHO, COMO NOSSO MESSIAS, NOSSO REDENTOR, NOSSO SALVADOR, NOSSA EXPIAÇÃO E NOSSO YHWH, E [QUE DESTE] OS LIVROS DA NOVA ALIANÇA AO NOSSO POVO E A TODOS OS POVOS. BENDITO SEJAS, YAHU, QUE CONCEDES SALVAÇÃO EM YAHUSHUA, O MESSIAS. ANSELMO.

DEPOIS DA LEITURA (ESCRITURA SAGRADA):

BARUKH ATAH YAHU ELOHEINU MELEKH-HA'OLAM, ASHER NATAN ET D'VARKHA HATANAKH VAB'RIT HECHADASHAH LEKHOL B'NEI-ADAM. BARUKH ATAH YAHU MEVI ET HAGO'EL YAHUSHUA LEMA'AN SH'MO B'AHAVAH.

BENDITO SEJAS, YAHU, NOSSO DEUS, REI DO UNIVERSO, QUE DESTE TUA PALAVRA: O TANAKH E A NOVA ALIANÇA A TODOS OS SERES HUMANOS. BENDITO SEJAS, YAHU, QUE TROUXESTE O REDENTOR, YAHUSHUA, EM AMOR, POR CAUSA DO TEU NOME!




terça-feira, 16 de junho de 2015

REFLEXÕES SOBRE A PALAVRA DE: HA' SHEM YHVH (O NOME YAHVEH - YAHUH)! VEJA QUE: Y'HOSHUA - [TRADUZIDO PARA: JOSUÉ]; LEVA SIM O NOME DO ETERNO CRIADOR = {YAH}:





יהושע
1 ויהי אחרי מות משה עבד יהוה ויאמר יהוה אל־יהושע בן־נון משרת משה לאמר׃
2 משה עבדי מת ועתה קום עבר את־הירדן הזה אתה וכל־העם הזה אל־הארץ אשר אנכי נתן להם לבני ישראל׃
3 כל־מקום אשר תדרך כף־רגלכם בו לכם נתתיו כאשר דברתי אל־משה׃
4 מהמדבר והלבנון הזה ועד־הנהר הגדול נהר־פרת כל ארץ החתים ועד־הים הגדול מבוא השמש יהיה גבולכם׃
5 לא־יתיצב איש לפניך כל ימי חייך כאשר הייתי עם־משה אהיה עמך לא ארפך ולא אעזבך׃
6 חזק ואמץ כי אתה תנחיל את־העם הזה את־הארץ אשר־נשבעתי לאבותם לתת להם׃
7 רק חזק ואמץ מאד לשמר לעשות ככל־התורה אשר צוך משה עבדי אל־תסור ממנו ימין ושמאול למען תשכיל בכל אשר תלך׃
8 לא־ימוש ספר התורה הזה מפיך והגית בו יומם ולילה למען תשמר לעשות ככל־הכתוב בו כי־אז תצליח את־דרכך ואז תשכיל׃
9 הלוא צויתיך חזק ואמץ אל־תערץ ואל־תחת כי עמך יהוה אלהיך בכל אשר תלך׃ פ
10 ויצו יהושע את־שטרי העם לאמר׃
11 עברו בקרב המחנה וצוו את־העם לאמר הכינו לכם צידה כי בעוד שלשת ימים אתם עברים את־הירדן הזה לבוא לרשת את־הארץ אשר יהוה אלהיכם נתן לכם לרשתה׃ ס
12 ולראובני ולגדי ולחצי שבט המנשה אמר יהושע לאמר׃
13 זכור את־הדבר אשר צוה אתכם משה עבד־יהוה לאמר יהוה אלהיכם מניח לכם ונתן לכם את־הארץ הזאת׃
14 נשיכם טפכם ומקניכם ישבו בארץ אשר נתן לכם משה בעבר הירדן ואתם תעברו חמשים לפני אחיכם כל גבורי החיל ועזרתם אותם׃
15 עד אשר־יניח יהוה לאחיכם ככם וירשו גם־המה את־הארץ אשר־יהוה אלהיכם נתן להם ושבתם לארץ ירשתכם וירשתם אותה אשר נתן לכם משה עבד יהוה בעבר הירדן מזרח השמש׃
16 ויענו את־יהושע לאמר כל אשר־צויתנו נעשה ואל־כל־אשר תשלחנו נלך׃
17 ככל אשר־שמענו אל־משה כן נשמע אליך רק יהיה יהוה אלהיך עמך כאשר היה עם־משה׃
18 כל־איש אשר־ימרה את־פיך ולא־ישמע את־דבריך לכל אשר־תצונו יומת רק חזק ואמץ׃ פ
[1]



[1]Kahle, Paul: Bíblia Hebraica (Códice Leningrado, Sem Acentuação). Sociedade Bíblica do Brasil, 1937; 2007, S. Js 1:1-18

JOSUÉ; JUÍZES; RUTE; 1 e 2 SAMUEL; 1 e 2 REIS; 1 e 2 CRÔNICAS; ESDRAS/NEEMIAS; ESTER.

INTRODUÇÃO AO: “ANTIGO TESTAMENTO”.

(Livros Históricos):


            A Bíblia em português é organizada com base na Septuaginta (a tradução grega do AT). Dentro desse arranjo, os livros do Josué a Ester são considerados livros históricos. A maior parte desses livros pode ser divida em dois grupos:
1.     A história deuteronômica: de Josué a Reis (exceto Rute).
2.     A história cronística: Crônicas, Esdras e Neemias.

         Esta forma de organização difere da ordem da Bíblia hebraica, que chama a história deuteronômica de Profetas Anteriores e inclui Esdras, Neemias e Crônicas nos “outros livros” dos Escritos. Rute e Ester se destacam dessas duas histórias editadas tanto nas discussões acadêmicas modernas quanto na Bíblia hebraica, onde são incluídas nos cinco Rolos. Tendo em vista ser mais apropriado estudá-los separados dos outros livros, não trataremos deles aqui (veja as suas respectivas introduções).
         A história deuteronômica é assim chamada porque Deuteronômio introduz a compilação. Embora as obras dessa história tenham sido escritas por autores diferentes (veja a introdução a cada um dos livros), tudo indica que a coleção foi editada de modo a formar uma unidade pouco depois de 562 a.C., a data mais recente de Reis. Essa obra editorial tratou de uma crise de fé entre os exilados de Judá que, na época, estavam vivendo no cativeiro babilônico sob o domínio de Nabucodonosor. Eles tinham a impressão de que Yaohu havia se esquecido das promessas que havia feito de uma terra eterna para Israel e um trono permanente para Davi e seus descendentes.
         A compilação posterior – Crônicas, Esdras e Neemias – foi organizada como uma unidade para o povo de Judá que havia sido restaurado à Terra Prometida depois do exílio na Babilônia. Embora estivessem de volta na terra e de a linhagem de Davi ter sobrevivido, Judá era então apenas uma das muitas províncias do império persa. Esses livros ofereceram esperança e orientações práticas para essa comunidade de ex-cativos desanimados.
         As duas compilações contêm relatos históricos verídicos escritos por autores inspirados e finalizados subseqüentemente por editores inspirados. Nem os autores nem os editores criaram os acontecimentos relatados nesses livros. Eles citam às fontes (Js 10,13; 1Rs 11,41; 2Rs 16,19; 1Cr 4,22; 5,17; 2Cr 9,29; Ed 6,1.2) e seguem uma ordem cronológica rigorosa. Ao mesmo tempo, fica evidente que os livros e as compilações foram escritos e organizados com propósitos teológicos, e não apenas para preservar um registro histórico.



         A história deuteronômica
         (Josué, Juízes, Samuel e Reis)

         Unidade literária. A junção de Josué com Deuteronômio é especialmente convincente. As promessas e exortações de YHWH no início de Josué (1,1-9), por exemplo, consistem inteiramente de expressões dos discursos de Moisés em Deuteronômio, Js 1,2 corresponde a Dt 10,13; Js 1,3-5a é praticamente uma citação de Dt 11,23-25; Js 1,5b -7a e 9 repete, em grande parte, Dt 31,6-8 e 23; Js 1,7b-8 faz lembrar uma série de textos em Deuteronômio que identificam esse livro como “Livro da Lei” e enfatizam a importância da meditação e da obediência (Dt 5,32-33; 17,18-19; 30,10).
         Juízes também possuí ligações com Josué. Depois da introdução de Juízes (1,2 – 2, 5), o corpo do livro (2,6 – 16,31) é apresentado com uma referência a Josué (Jz 2,6-10). Além disso, todos os episódios e seções de Juízes empregam repetições verbais, paralelos históricos e citações de Josué.
         Samuel, por sua vez, é relacionado a Juízes, um livro que prepara o seu público para a instituição da monarquia davídica levantando a questão da liderança apropriada e afirmando energicamente que Yaohu escolheu Judá, e não Benjamim, para liderar a sua nação. Samuel registra o fracasso da monarquia benjamita representada por Saul e a instituição bem-sucedida da monarquia judaica, representada por Davi. Até mesmo o refrão de Juízes – “naqueles dias, não havia rei em Israel” – pode ser aplicado aos primeiros capítulos de 1 Samuel antes do reinado de Saul. Por fim, a síntese que Samuel faz da história dos juízes (lSm 12,9-11) parece uma aplicação da síntese do editor dessa mesma história (Jz 2,6-19).
         Reis é estreitamente relacionado a Samuel e alguns estudiosos acreditam que haja uma fonte comum por trás da passagem que se estende de 2Sm 9 – 20 a 1Rs 2. Nesses capítulos, pode-se observar uma narrativa que discorre, entre outros assuntos, sobre a sucessão do trono de Davi, começando com o nascimento de Salomão e culminando com a sua coroação.
         Unidade temática. A fim de tratar da crise de fé dos exilados, vários temas enfatizados em Deuteronômio aparecem ao longo do restante da história deuteronômica.
         Em primeiro lugar, Deuteronômio lança um alicerce firme para ofício profético e apresenta o teste do verdadeiro profeta, ou seja, o cumprimento de suas palavras (Dt 18,14-22). O ofício específico de profeta é instituído em 1Sm 9. Como foi observado acima, a tradição judaica se impressionou de tal modo com o papel dos profetas na história deuteronômica que a chamou de Profetas Anteriores. Além disso, os livros dessa história são ligados por vários elementos proféticos. Por exemplo, a profecia de Josué segundo a qual quem tentasse reconstruir a cidade de Jericó perderia o seu primogênito (Js 6,26) é cumprida em 1Rs 16,34. Salomão interpreta o seu reinado e a construção do templo (1Rs 8,20) como cumprimento das promessas de YHWH a Davi (2Sm 7,12-13). Reis reafirma para os exilados a veracidade das palavras proféticas de que Yahu daria ao seu povo uma terra e um trono eternos.
         Em segundo lugar, o conceito de “aliança”, tão importante em Deuteronômio, também norteia toda essa história. Do lado divino, o enfoque é sobre a promessa. Yaohu jurou aos patriarcas e seus descendentes que seria o seu Deus – Yahu e jamais os abandonaria (Dt 4,31; 29,12-13; Js 1,6; Jz 2,1; 2Rs 13,23). Em seu amor inescrutável, Yahu escolheu Israel e assumiu o compromisso de lhes dar a terra que havia prometido aos patriarcas. Essa promessa, repetida cerca de trinta vezes em Deuteronômio (p. ex., Dt 1,8; 34,4), é lembrada no restante da história (p. ex., Js 1,2; 24,13; Jz 1,2; 1Rs 4,21; 8,34). Do lado humano, o enfoque é sobre a confiança e a obediência. O relato histórico declara repetidamente que a posse da terra depende da fidelidade de Israel à aliança. As promessas de Yaohu e as obrigações de Israel fazem parte dos sermões de heróis como Moisés (Dt 1 – 4; 5 – 11; 27 – 28), Josué (Js 24,1-27). Samuel (1Sm 12) e Davi (1Rs 2,1-4). YHWH anuncia claramente a Salomão as condições para o seu reinado (1Rs 9,1-9).
         As obrigações de Israel se concentram nas duas prescrições iniciais dos Dez Mandamentos: Não adorar a outros deuses e não fazer ídolos para si. Ou, na linguagem desse relato histórico, “amar”. “temer” a YHWH, “andar perante” ele ou “segui-lo” e “não esquece-lo” (Dt 6,5; Js 1,7-8; 24,14-15; Jz 2,6-10; 1Sm 12,20.24; 1Rs 2,4; 3,6; 8,23-25; 11,4-5). Essa ordem é, fundamentalmente, uma questão de fé, e não de obediência rigorosa a um código externo. Por exemplo, as prescrições específicas, como a ordem para adorar apenas em Jerusalém, não visavam alimentar um legalismo burocrático, mas evitar a tentação da idolatria. Essa história se preocupa mais com a fidelidade a Yaohu do que com as prescrições individuais. A desobediência a essas prescrições indicava um problema mais amplo, ou seja, a infidelidade a Yahu. O relacionamento era constituído da eleição de Israel por Yahu e dois atos salvíficos da graça divina em favor do seu povo. A confiança em Yaohu era proveniente da ligação que Yaohu já havia estabelecido com Israel Js 1 mostra essa ligação. YHWH havia assumido um compromisso com Israel e lhe entregado a terra para que os israelitas se apropriassem dela. Para isso, precisavam apenas confiar nele (Js 1,1-9). Por outro lado, se não confiassem em Yaohu e se desobedecessem ao mandamento de amá-lo e não adorar outros deuses seriam considerados culpados e sofreriam o julgamento (Dt 28; Js 24,19-20; Jz 2,10-15; 1Sm 12,5-15; 2Rs 17,7-20). A pergunta-chave levantada pelos exilados na Babilônia é articulada em Dt 29,24 e 1Rs 9,8: “Por que precedeu YHWH assim com esta terra e esta casa?”. Esse relato histórico responde de modo inequívoco: “Não foi Yahu que falhou, mas sim, Israel”. Mas, ainda, as promessas de Yahu são eternas (Dt 30,1-9; Jz 2,1; 1Sm 12,22; 2Sm 7,16).
         Em terceiro lugar, Deuteronômio também lança um alicerce firme para a monarquia e suas prescrições (Dt 17,14-20). Apesar da infidelidade do povo, Yaohu misericordioso e fiel de Israel é uma fonte inesgotável de bênção (Dt 9,4-6). Apesar do pecado de Israel, Yahu compassivo toma nova iniciativa e levanta líderes em tempos de crise: Josué, os juízes, Saul e por fim, a casa de Davi. Sua aliança com a casa de Davi, como todas as alianças com Israel, representa inevitavelmente um avanço do reino de Yahu, mas estabelece condições que regulam a participação nesse reino. Yahu continuará a levantar um “filho” da casa de Davi, mas disciplinará os infiéis (2Sm 7,14-16). A história termina com Joaquim, um dos reis infiéis, no exílio, não obstante, ele é elevado a um lugar de honra entre os reis cativos da Babilônia. Essa pequena chama de esperança não se apagará, mas se tornará cada vez mais reluzente até a vinda do mais exaltado Filho de Davi, o verdadeiro Filho de Yahu – Cristo.
         Por fim, nesse relato o histórico, o tema do arrependimento se baseia nas promessas eternas de Yaohu (Dt 4,29-31; Js 7; Jz 2,18; 2Sm 12,13; 1Rs 8,46-51). A esperança de alívio do julgamento e até mesmo de volta às bênçãos de Yaohu uma vez que o julgamento do exílio tivesse ocorrido, é uma expressão de arrependimento (Dt 30,1-10; 1Rs 8,58). Assim, João Batista e Cristo ofereceram o reino de Yaohu a todos que se arrependessem (Mt 3,2; 4,17; Mc 1,15).



         A história cronística
         (Crônicas, Esdras e Neemias)

         Como observado na introdução a Esdras, Esdras-Neemias era, originalmente, um só livro. Crônicas e Esdras-Neemias são ligados como conjunto literário pelo uso da conclusão de Crônicas na introdução de Esdras-Neemias (2Cr 36,22-23; Ed 1,1-3). Além disso, as duas obras apresentam os mesmos interesses religiosos e ideologia. Descrevem, por exemplo, os preparativos para a construção do primeiro e do segundo templo de modos paralelos (1Cr 22,2.4.15; 2Cr 2,9.15-16; Ed 3,7), mostrando que ambos foram edificados com recursos doados por chefes de famílias antigas (1Cr 26,26; Ed 2,68). Os dois livros demonstram grande interesse pelos utensílios sagrados (1Cr 28,13-19; 2Cr 5,1; Ed 1,7; 7,19; 8,25-30.33-34); e apresentam a ordem dos sacrifícios (2Cr 2,4; 8,13; Ed 3,4-6) e a enumeração dos elementos sacrificais (1Cr 29,21; 2Cr 29,21.32; Ed 6,9.17; 7,17.22; 8,35-36) de maneiras praticamente idênticas. Assim como a história deuteronômica é constituída de livros distintos, organizados de modo a formarem uma só história, esse relato histórico pós-exílio também é formado pela união de obras díspares.
         Esse conjunto posterior de obras abrange boa parte do conteúdo da história deuteronômica, mas continua além do ponto em que esta termina de modo a incluir a constituição de Israel depois do exílio. Enquanto o primeiro conjunto é baseado principalmente em Deuteronômio, essa história se baseia em todo o Pentateuco, voltando até Adão. No entanto, o seu eixo central é a história de Israel no período entre o primeiro e o segundo templo, sendo que este último é prenunciado nos últimos versículos de Crônicas e descrito em detalhes em Ed 1 – 6.
         Crônicas, Esdras e Neemias foram escritos para encorajar os ex-cativos desanimados depois do exílio. Esses livros lembram o povo de sua herança gloriosa na dinastia davídica e no templo. A História ensinou àqueles que voltaram do exílio que deviam guardar a aliança e se arrepender dos seus pecados (2Cr 7,14). Não obstante, não se concentrou no fracasso; antes, mostrou a grandeza da dinastia de Davi e a glória do templo. Davi é retratado como fundador do programa litúrgico de Israel, e os reis que restauraram a liturgia depois de períodos sombrios de desordem e negligência recebem destaque: Ezequias depois de Acaz e Josias depois de Manassés e Amom servem de modelos para os judeus que sobreviveram ao caos do exílio na Babilônia. Seguindo essas ênfases, o Novo Testamento apresenta Cristo como herdeiro legítimo e perfeito da aliança de Davi (Mt 1,1; 22,42; Lc 1,31-33) e Aquele em quem o templo é cumprido (Jo 2,19-22; Ap 21,22). §. (Complemento).

         § VIDE OBS. NAS PÁGINAS: 300 à 306.



       § “SOBE A PALAVRA” {CRISTO} – VEJA O TERMO CORRETO NAS PÁGINAS DE Nº 174, 175 DE ISAÍAS. [CHRISTÓS – “O UNGIDO”]. Anselmo Estevan.
         Veja, também, nas páginas: 205 – 207 – O TERMO CRISTÃO, E O TERMO REMANESCENTE – ACOMPANHADO DE “DANIEL” E “OSEIAS”...!!!
INTRODUÇÃO AO LIVRO DE:

JOSUÉ

INTRODUÇÃO

        
Visão Geral
         Autor: Desconhecido.
         Propósito: Apresentar o cumprimento das promessas de Yahu nos dias de Josué e ensinar às gerações futuras de Israel como servir ao YHWH – nas batalhas, na distribuição da Terra Prometida entre as tribos e na renovação de sua aliança com Yahu.
         Data: c.1000-561 a.C.
         Verdades fundamentais:
         Por intermédio de Josué, Yahu abençoou Israel com muitas vitórias na Terra Prometida, mas ainda havia inúmeras batalhas a serem travadas.
Por intermédio de Josué, Yahu distribuiu a terra do modo em que deveria ser mantida no futuro.
A renovação da aliança realizada nos dias de Josué serve de modelo para a renovação em gerações futuras.

                                                       
Propósito e características
A principal idéia teológica do livro de Josué é que, assim como Israel devia servir a YHWH sob a liderança de Josué com gratidão por Yahu haver cumprido as suas promessas, também os leitores deviam continuar a servir com gratidão diante do cumprimento das promessas divinas.


         Cristo em Josué.
       O livro de Josué aponta para Cristo de várias maneiras. Do mesmo modo que a primeira parte do livro apresenta Josué como um guerreiro liderando a conquista de Canaã, o Novo Testamento fala de Cristo como o grande Guerreiro que conduz o seu povo a tomar posse dos novos céus e da nova terra. O que Josué apenas começou, Cristo cumpriu na sua primeira vinda ao derrotar Satanás (Ef 4,8-9; Cl 2,15; Hb 2,14-15), continua a cumprir na guerra santa espiritual que a Igreja enfrenta (At 15,15-17; Ef 6,10-18) e cumprirá de modo definitivo na sua segunda vinda (Ap 19,11-21; 21,1-5).
         Assim como a segunda parte do livro mostra a divisão da herança de Israel entre todas as tribos segundo Yahu havia determinado, o Novo Testamento explica que Cristo dá ao seu povo a herança que lhe cabe. Em sua ressurreição e ascensão, Cristo recebeu muitas bênçãos de Yahu, bênçãos estas que ele distribui ao seu povo por meio dos dons do Espírito (Ef 4,4-13). Assim, o Espírito é o penhor que garante a nossa herança vindoura (Ef 1,13-14). Quando Cristo voltar em glória, concederá ao seu povo a herança plena e eterna que consistirá em reinar com ele para sempre sobre os novos céus e a nova terra (Ap 5,10; 22,5).
         Do mesmo modo que a terceira parte do livro se concentra na necessidade de uma vida fiel à aliança, o Novo Testamento ensina que Cristo preencheu todos os requisitos da aliança para aqueles que crêem nele, tornando-se justiça de Yahu (2Co 5,21). Cristo cumpriu perfeitamente toda a lei santa de Yahu e sua justiça é imputada àqueles que crêem (Rm 3,21-24; 4,3-13; Gl 2,16). Ao mesmo tempo, porém, a vida em aliança com Yahu continua a ser um período de teste, pois provamos a fé que professamos ao conformar a nossa vida aos requisitos da aliança de Yahu conosco (Mt 24,12-14; Fp 2,12-13; Hb 3,14; 10,15-39; Ap 2,7.11.17.26.28.; 3,21).



         JOSUÉ: Seguindo-se ao Pentateuco, o livro de Josué inicia a narrativa de uma etapa – e não a menor – da história de Israel. Conforme a tradição judaica, ele faz parte do grupo dos “Profetas anteriores” (Josué, Juízes, Samuel e Reis).
         O Livro de Josué pode facilmente ser dividido em duas partes, seguidas de três conclusões (caps. 22; 23 e 24).
         1. A conquista da terra prometida (1 – 12). Após um capítulo de introdução (1), Josué envia espiões a Jericó; eles são acolhidos com hospitalidade por Rahab. Os israelitas atravessam o Jordão e acampam em Guilgal (3-4), onde se efetua uma circuncisão e uma primeira celebração da Páscoa em terra canaanita (5). Na Palestina central, a conquista principia com a tomada de Jericó (6), depois com a de Ai (8), no decorrer da qual é descoberto o pecado de Akan (7). A seguir, Josué faz uma aliança com os guibeonitas (9), e isto provoca uma coalizão dirigida pelo rei de Jerusalém contra Israel, resultando na batalha de Guibeon (10). Na Palestina do norte, Israel tem de enfrentar uma nova coalizão dirigida pelo rei de Hasor, cuja cidade foi incendiada pelos israelitas (11). No cap. 12, um quadro recapitula a lista das cidades conquistadas.
2. A repartição territorial entre as doze tribos (13 – 19), à qual se pode, juntar as enumerações das cidades de refúgio (20) e das cidades levíticas (21).                        
3. Conclusões: as tribos transjordanianas que participaram da conquista (1,12-16) são remetidas por Josué para seu patrimônio além do Jordão (22,1-6). Nesta primeira conclusão, enxerta-se o episódio da construção de um altar por estas tribos, ocasião de um pacto solene entre as doze tribos (22,7-34).
         O cap. 23 constitui o testamento de Josué, sucessor de Moisés.
         O cap. 24 nos apresenta, em aparente paralelismo com o precedente, a aliança firmada por Josué em Siquém.
         Deste rápido resumo depreende-se que um só personagem domina o conjunto das narrativas: Josué, filho de Nun, pertencente à tribo de Efraim (Nm 13,8.16). O seu nome é, por si só, todo um programa. Josué significa: “O YHWH salva”. Narra uma tradição bíblica que Moisés lhe mudou o nome de Hoshea (Oséias) para Iehoshua (Josué); [AQUI, O NOME DE CRISTO QUANDO TRANSLITERADO PARA “j” =JESUS SENDO ERRADAMENTE CHAMADO. POR ISSO YHWH – SALVA. OU SEJA, “IEOSHUA” – SALVA = Josué CRISTO.], [Anselmo Estevan], (Nm 13,16), definindo-lhe um novo destino.
         Outras personagens bíblicas também receberam este nome que, na época do Novo Testamento, RESULTOU EM “JESUS” – PALAVRAS DO AUTOR - para um judeu de língua grega (cf. Hb 4,8). Para os primeiros cristãos, isto facilitaria a aproximação entre a atividade de Jesus como salvador e a de Josué como condutor do povo rumo à terra do repouso. (Página 323 - da Bíblia tradição ecumênica TCB – edições: Loyola. {SÓ QUE NO YHWH – A TRANSLITERAÇÃO ESTÀ COMO SENHOR = YAHWEH = FORMA ERRADA – SENDO SENHOR = BAAL. Anselmo Estevan}).
         No Pentateuco, Josué vive à “sombra” de Moisés: com ele sobe à montanha de Yaohu, segundo Êx 24,13; vela pela Tenda do Encontro (Êx 33,11); por vezes, desempenha um papel militar de destaque (Êx 17,8-16). Ao saber que não atravessaria o Jordão para conduzir o povo à Terra Prometida, Moisés confiou esta missão a Josué (Nm 27,18-23; Dt 31,7-8).
         O Livro de Josué não pode ser lido com um registro que referisse ponto por ponto as etapas da conquista e instalação de Israel em Canaã. Sem dúvida, a crítica moderna cada vez mais reconhece o valor das tradições em que ele se funda. Mas, entre os acontecimentos que ele refere (fim do século XIII) e a data da redação final do livro, medeiam vários séculos. Por outro lado, a imagem – que este documento propõe – de uma conquista total de Canaã pelo conjunto da liga das tribos não resiste à crítica histórica. Canaã só foi efetivamente conquistada no tempo de Davi (século X). Antes disso, como o próprio livro repetidas vezes sugere, os canaanitas, ao invés de serem todos exterminados, mantiveram-se nas planícies e não raro houve coexistência entre eles e os israelitas (cf. 15,63; 16,10; 17,12.18). Por ocasião da morte de Josué, somos informados de que um amplo território ainda ficava por conquistar, embora já houvesse sido repartido pelas tribos (13 – 23).
         Qual a perspectiva em que se deve ler este livro? Como é que ele, aos poucos, se formou? Uma leitura atenta mostra que, em Js 2 – 10, estamos diante de tradições particulares das tribos de Benjamim e Efraim, ou seja, unicamente das tribos do centro, vinculadas ao santuário de Guilgal e mesmo ao de Betel. Este primeiro conjunto foi compilado no fim do século X. A esta altura, Josué conduzia todo o povo, entidade maldefinida no livro, mas que de fato representa os guerreiros de algumas tribos que participaram da saída do Egito. Todavia, bem mais que ao aspecto militar – que não deixa de ter importância -, deve-se ser sensível à dimensão cultual e à apresentação litúrgica dos materiais. A travessia do Jordão (3 – 4) com a presença da Arca, réplica da travessia do mar dos Juncos, constitui uma entrada processional na Terra Prometida. Em Js 5, a menção à circuncisão seguida da primeira Páscoa celebrada com os produtos da região representa uma seqüência eminentemente litúrgica.
         Nesta base, uma releitura foi feita por um redator pertencente à escola que produziu o Deuteronômio e que nele se baseou para meditar a história passada de Israel à luz das experiências recentes (séculos VII – VI). Esta meditação é particularmente perceptível nos grandes discursos dos caps. 1 e 23, sem contar inúmeros retoques com relação à obra anterior. A conquista é apresentada como obra de “todo Israel” (cf. 10,28-39). A menção reiterada às tribos transjordanianas frisa o propósito de manter a unidade do povo numa época em que ela estava em perigo (cf. 1,12-16; 12,1-6; 13,8-32; 22,1-6).
         Paralelamente, exprime-se uma preocupação muito viva com a fidelidade de Israel ao seu Deus – Yaohu, que a convivência com as demais nações pode comprometer a todo momento; pois a Aliança supõe um compromisso incondicional. Só nesta perspectiva é que se torna compreensível a insistência no extermínio dos povos que habitam Canaã e na necessidade de vota-los ao interdito (6,17.21; 11,12.14). Esta medida, que, a uma simples leitura das narrativas, poderia nos chocar, é mais teórica do que real. Ela foi imaginada posteriormente, por causa da experiência do perigo de idolatria, do qual Israel não escapou.
         Mais positivamente, o interesse dos redatores tem em mira a terra que Yaohu prometeu aos antepassados do povo. Por isso, a segunda parte do livro (13 – 19), muito menos influenciada pelo trabalho deuteronomista, comporta uma demarcação de fronteiras e listas de cidades para cada uma das doze tribos de Israel. Temos aí documentos muito preciosos sobre a divisão tradicional da terra entre os membros da liga israelita. Alguns deles podem remontar ao período que precede a realeza de Davi, mas não se podem excluir complementos mais tardios, em função da respectiva evolução da situação em Judá e Israel durante o período monárquico.
         Além da redação deuteronômica, pode-se reconhecer na elaboração do Livro de Josué uma influência dos meios sacerdotais. Em certos capítulos, o papel do sacerdote Eleazar ou do seu filho Pinhas chega a suplantar o de Josué (14,1; 19,51; 21,1; 30,32), e a maioria desses relatos está vinculada ao santuário de Shilô.
         Se levarmos em conta esse extenso trabalho redacional, teremos uma noção mais exata daquilo que, do ponto de vista histórico, se deve esperar do Livro de Josué. Não há dúvida de que a apresentação da conquista sob a guia exclusiva de Josué procede de uma sistematização que não nos deve impedir de perceber a complexidade dos fatos. Por exemplo, nada se diz da conquista de Betel, que, entretanto é referida em Jz 1,22-26. A tomada de Siquém não aparece em nenhum relato, sinal provável de que houve uma instalação pacífica, por um acordo com os habitantes desta cidade. A conquista de Hebron e Debir é atribuída a Josué (Js 10,36-39), ao passo que ficamos sabendo em outro lugar que o verdadeiro conquistador de Hebron foi Daleb, e o de Debir, Otniel (15,13-14; 15,17 e Jz 1,11-13).
         Para restabelecer a verdade histórica deste período, freqüentemente se invocou o testemunho da arqueologia. De fato, as escavações empreendidas em cidades antigas não raro atestam violentas destruições, ocorridas na passagem da Idade do Bronze Recente – que termina por volta de 1200 – para a Idade do Ferro. Já que a entrada dos israelitas em Canaã é dotada por volta de 1230, houve a tentação de atribuir a eles essas destruições. Mas não se podem descartar, por um lado, rivalidades entre as cidades-estados canaanitas, por outro, a presença nesta época de invasores de outra origem. O argumento arqueológico perde então sua força. Todavia, uma cidade como Hasor, cuja destruição é situada pelos arqueólogos no fim do século XIII, pode efetivamente ter sido incendiada pelos israelitas, conforme atesta Js 11,10-11. No caso de Jericó, os indícios arqueológicos revelaram-se decepcionantes quanto a este período, e a narrativa de Js 6 tem mais a aparência de uma liturgia guerreira do que um relato circunstanciado do cerco contra a cidade. Não se pode deixar de admitir que o texto bíblico nem sempre dá resposta às perguntas que nós lhe fazemos.
         Muito mais do que Josué, a personagem central do livro é a Terra Prometida. O que era objeto da promessa no Pentateuco encontra aqui cumprimento. Por isso, houve quem chegasse a falar de um Hexateuco, acrescentando Josué ao Pentateuco. A Terra é o lugar da fidelidade de Yaohu para com seu povo e do povo para com seu Deus – Yaohu. Penhor da aliança entre Yaohu e Israel, ela não é um símbolo inanimado, mas um convite vivo e insistente ao homem de assumir a realidade criada para santifica-la. A ocupação de Canaã e sua divisão cadastral entre os filhos de Israel cumprem a promessa patriarcal renovada por Yaohu a Moisés. Não devemos nos deter ante a aridez das enumerações topográficas, mas partilhar a alegria do redator que pormenoriza a herança dada por Yaohu às tribos.
         O Livro de Josué afirma que a Terra é simultaneamente dom e constante objeto de conquista. Há nisto uma nunca resolvida tensão entre o presente e o futuro, constitutiva da existência do povo de Yaohu.

VAMOS AS PRINCIPAIS PERSONAGENS DE JOSUÉ:

         JOSUÉ
         Pontos fortes e êxitos:
         Assistente e sucessor de Moisés.
         Um dos dois com mais de 20 anos de idade que saíram do Egito e viveram para entrar na Terra Prometida.
         Guiou os israelitas para entrarem na terra que Yaohu lhes prometera.
         Brilhante estrategista militar.
         Tinha fé para pedir a Yaohu orientação nos desafios que enfrentava.

         Lições de vida:
         A liderança efetiva costuma ser produto da boa preparação e encorajamento.
         As pessoas nas quais nos espelhamos exercerão influência sobre nós.
         A pessoa comprometida com Yaohu nos proporciona o melhor exemplo.
        
         Informações essenciais:
         Localidades: Egito, o deserto do Sinai e Canaã (a Terra Prometida).
         Ocupações: Assistente especial de Moisés, guerreiro e líder.
         Familiares: Pai – Num.
         Contemporâneos: Moisés, Calébe, Miriã e Arão.


         Versículos-chave: “E fez Moisés como YHWH lhe ordenara; porque tomou a Josué e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; e sobre ele pôs as mãos e lhe deu mandamentos, como YHWH ordenara pela mão de Moisés” (Nm 27,22.23).


         Josué é também mencionado em Êxodo 17,9-14; 24,13; 32,17; 33,11; Números 11,28; 13; 14; 26,65; 27,18-23; 32,11.12.28; 34,17; Deuteronômio 1,38; 3,21.28; 31,3.7.14.23; 34,9; e todo o livro de Josué; Juízes 2,6-9 e 1 Reis 16,34.



         RAABE
         Pontos fortes e êxitos:
         Mãe de Boaz, e também ancestral de Davi e Cristo (Mt 1,5).
         Uma das duas únicas mulheres citadas na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11.
         Habilidosa, disposta a ajudar as outras pessoas a qualquer custo para si própria.

         Fraquezas e erros:
         Foi uma prostituta.

         Lições de vida:
         Não permitiu que o medo afetasse sua fé na confiança de ser salva por Yaohu.

         Informações essenciais:
         Local: Jericó.
         Ocupações: Prostituta/hospedeira, mais tarde tornou-se esposa.
         Familiares: Esposo – Salmom; filho – Boaz.
         Contemporâneo: Josué.


         Versículo-chave: Pela  fé, Raabe a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias” (Hb 11,31).



         A história de Raabe encontra-se em Josué 2 e 6,22.23. Ela também é mencionada em Mateus 1,5; Hebreus 11,31 e Tiago 2,25.

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