VEJA ISTO: A DATA DE NASCIMENTO CINCO ANOS ANTES DO SEU NASCIMENTO???? VEJA:
CALENDÁRIO DA ERA MESSIÂNICA "Erros".
CALENDÁRIO DA ERA MESSIÂNICA:
Era é um acontecimento ou época que serve de partida a um sistema cronológico. A era Messiânica é a que teve início no ano do nascimento do Messias Yahushúa Christós. E comumente escrita em forma abreviada "d.C." que significa "depois de Christós". É também abreviada "A.D.", do latim "Anno Domini", que significa "Ano do Senhor", em atenção ao ano do nascimento do Messias Yahushúa Christós. Para as datas antes do nascimento de Yahushúa usa-se a abreviatura "a.C.", referente às palavras "antes de Christós".
Quando Yahushúa nasceu, o Império Romano dominava o mundo. Os romanos datavam seus acontecimentos tomando por base o ano da fundação de Roma, o ano 753 a.C. Para os romanos, esse ano era "AUC". As iniciais "AUC" são das três palavras latinas "Anno Urbis Conditae", que significam: "O ano em que a cidade foi fundada". A alusão é à cidade de Roma. A era romana começa, pois em 1 AUC.
O calendário romano:
Foi organizado em 753 a.C. por Rômulo, que, segundo a História, foi o primeiro rei de Roma, então cidade-reino. Reinou em 753-715 a.C. Este calendário tinha 10 meses de 30 dias, e começava em março. O sucessor de Rômulo, Pompílio, reforçou o calendário acrescentando-lhe dois meses, passando o ano a ter 365 dias.
O calendário de Dionisio:
Em 526 a.C., o imperador romano do Oriente, Justiniano I, decidiu organizar um calendário original partindo do ano do nascimento de Yaohushua. A tarefa foi entregue ao abade dominiciano Dionysius Exíguus, o qual fixou o ano 1 d.C., isto é, o ano 1 da Era Messiânica como sendo o 753 AUC, cometendo um grave erro, como mais tarde ficou comprovado.
Ele devia ter fixado o ano 1 d.C., cinco anos antes, isto é, em 749 AUC, e não 753 AUC. Seu erro foi um atraso de 5 anos na fixação do ano 1 da Era Messiânica. Uma vez concluído esse calendário, o mesmo passou a ser adotado em todo o mundo onde quer que o messianismo se propague.
Tempos depois, os doutos na matéria encontraram erros no calendário de Dionysius. Davis citando o historiador judeu Flávio Josefo, mostra que Herodes, o Grande, morreu em 750 AUC. Ora, afirmando a Bíblia que Herodes morreu depois do nascimento do Messias, logo o calendário de Dionysius está errado ao afirmar que o Messias nasceu em 753 AUC. Se Herodes morreu em 750, como e geralmente aceito, então o Messias nasceu em 749 AUC; isto é, quatro anos antes do ano 1 da Era Messiânica, segundo o calendário de Dionysius. Note-se que de 753 a 749 AUC, há quatro anos, e não cinco como parece à primeira vista. Por causa dos meses que ultrapassam de quatro anos conforme os estudos dos eruditos, arredonda-se o número de anos para cinco, para facilidade de cálculos.
Eis aí a razão porque livros e publicações em geral afirmam que o Messias nasceu em "5 a.C.", isto é, 5 anos antes da Era Messiânica, o que é um contra-senso se não houver uma explicação. Como pode o Messias nascer 5 anos antes do seu nascimento? A explicação foi mostrada acima. E, por qual razão perpetuou-se o erro, em vez de se corrigi-lo? É que uma vez descoberto o erro (um atraso de cinco anos), sua correção no calendário acarretaria problemas serissimos as pessoas e às atividades humanas!
Como se vê, o calendário de Dionysius dá o ano 1 d.C. como sendo o 753 AUC. (Corrigindo) - Corrigido o erro, o ano 1 d.C. vem a ser o 749 AUC. Devido o erro de Dionysius não ter corrigido, a Era Messiânica não começa no ano do nascimento do Messias, mas cinco anos antes. O ano 1 do calendário atual é, na realidade, o ano 5, porque Dionysius "engoliu" 5 anos. Nossos livros declaram o fato de o Messias ter nascido em 5 a.C., mas não explicam o fato do erro, e, quando apresentam datas corrigidas não dão explicação também. Isto sempre nos intrigou até chegarmos a um esclarecimento definitivo dos fatos.
O Calendário Gregoriano: Em 1582, o Papa Gregório XIII, aconselhado pelo astrônomo calabrês Lillo, alterou num ponto o calendário de Dionysius. Gregório tirou 10 dias do ano 1582, ordenando que o dia 5 de outubro de 1582 passasse a ser 15 de outubro, a fim de corrigir a diferença de dias devido o acúmulo de minutos a partir de 46 a.C., quando César reformou o calendário. Por causa dessa pequena alteração, o calendário atual é denominado Gregoriano. A Grécia e a Turquia ainda observam o calendário Juliano, o qual está 13 dias adiantado em relação ao nosso!
Ta vendo... procure a verdade que ela o liberta......O que mais ficou errado e não foi corrigido....???? Anselmo.
A Septuaginta ou Versão dos LXX - A Bíblia Grega
Durante o século II a.C., Alexandria, onde se falava o idioma grego, vivia o reinado do rei egípcio Ptolomeu Filadelfo II (285-247 a.C.), que se orgulhava de possuir em sua rica biblioteca todos os 'livros do mundo'. Havia também em Alexandria uma importante colônia judaica.
Informado o soberano por seu bibliotecário, Demétrio Falário de que não existia uma versão da Bíblia em grego, prontamente estabeleceu um projeto para tal.
De Israel foram enviados 72 sábios (6 para cada uma das doze tribos de Israel) com a incumbência de traduzir as escrituras do hebraico para o grego, trabalho que cada um completou, segundo o Talmude ou Guemará (estudo), em 72 dias, estando cada um desses sábios confinado em celas separadas, na ilha de Faros. Somente o Pentateuco - Torá, foi traduzido nesta etapa, os demais livros, completando O Tanách - Bíblia, a saber, Nevii - Profetas (8) e Ketuvim - Escritos (11), foram traduzidos posteriormente, até o final do século II a.C. (a bíblia em hebraico é composta somente do Velho Testamento - Primeira Aliança). O Novo Testamento, também em grego, não é acoplado à Septuaginta, somente existindo em separado.
No entanto, conta a história que, devido aos corações desses sábios estarem 'plenos de sabedoria divina', quando as 72 traduções foram comparadas, 'elas eram idênticas' . Imagina-se que tenham feito as mesmas mudanças para que o rei não alimentasse qualquer dúvida a respeito de sua autenticidade, pois a tradução de um idioma oriental, consonantal, com um conjunto de regras interpretativas, que se escreve da direita para a esquerda, para um idioma ocidental, vocálico (7), que se escreve da esquerda para a direita, rico em declinações, conjugações e casos gramaticais e que não possui a simbologia do hebraico, realmente deveria produzir uma Nova Torre de Babel.
Segundo o Talmude, "o dia da tradução foi tão doloroso quanto o dia em que o Bezerro de Ouro foi construído, pois a Torá não poderia ser acuradamente traduzida". Alguns rabinos disseram que "as trevas cobriram a Terra por três dias" quando a LXX (Setenta ou Septuaginta) foi escrita.
A alteração começou pelos nomes originais dos livros do Pentateuco (Torá), que ficaram da seguinte forma, conforme perguntado em Nosso Desafio:
HEBRAICO Transliterado (primeira ou principal palavra do início de cada livro) | GREGO / PORTUGUÊS (respeito ao conteúdo) |
Bereshit (No princípio) | Gênesis / Gênese (origem) |
Shemôt (Nomes) ... dos filhos de Israel | Exodos / Êxodo (saída) |
Vaicrá (Ele Clama) ou Sêfer Torat Cohanim (livro dos sacerdotes) | Levitikon / Levítico (sacerdotes) (descendentes de Levi) |
Bamidbar (No deserto) ou Humash Hapecudim (Livro dos Censos) | Arithmoi / Números (as duas contagens do povo ou recenseamentos) |
Dvarim (Palavras) ou Misné Torá (Segunda Torá) | Deuteronomos / Deuteronômio (deutéros = segundo / nomos = lei) (Segunda Lei) |
A tradução grega passou a fazer parte da biblioteca do rei Ptolomeu Filadelfo II, em Alexandria e recebeu o nome de Septuaginta ou Versão dos LXX em virtude dos principais idiomas do mundo serem em número de Setenta e os outros, variantes, híbridas ou dialetos desses setenta.
A Vulgata de São Jerônimo - A Bíblia Latina da Igreja Católica
Devido às dificuldades reinantes no século III d.C., grandes divergências dogmáticas agitaram o mundo cristão e provocaram sanguinolentas perturbações, até que o imperadorTeodósio conferiu a supremacia ao papado, impondo a opinião do bispo de Roma à cristandade.
A fim de por termo a essas divergências de opinião, no momento em que vários concílios discutiam acerca da natureza de Jesus, uns admitindo e outros rejeitando sua divindade, oPapa Dâmaso confia a São Jerônimo, no ano 384, a missão de redigir uma tradução latina do Antigo e do Novo Testamento. Essa tradução passaria ser a única reputada ortodoxa e aceita pela Igreja.
São Jerônimo sentiu o peso da responsabilidade, escrevendo ao papa sobre suas preocupações acerca da tradução. Eis o seu desabafo:
"Da velha obra me obrigais a fazer obra nova. Quereis que, de alguma sorte, me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos por todo o mundo e, como diferem entre si, que eu distinga os que estão de acordo com o verdadeiro texto grego. É um piedoso trabalho, mas é também um perigoso arrojo, da parte de quem deve ser por todos julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido."
"Qual de fato, o sábio e mesmo o ignorante que, desde que tiver nas mãos um exemplar novo, depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros ?"
"Um duplo motivo me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o soberanos pontífice, me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quanto tivessem elas por si a aprovação dos maus."
Vemos nessas declarações o testemunho das modificações e adaptações por que passou a Bíblia e, por isso, não se pode afirmar, categoricamente, que tudo que existe neste livro, em português, é a pura verdade.
Santo Agostinho, bispo de Hipona, escreve a São Jerônimo no ano 395, demonstrando sua preocupação com relação à sua tradução e testificando a inexistência de exatidão nas traduções bíblicas. Vejamos sua carta:
"A meu ver, eu preferiria que tu antes nos interpretasse as Escrituras gregas canônicas que são atribuídas aos setenta intérpretes, pois se há dissonância entre o latim das antigas versões e o grego da Setenta, pode-se ir verificar, mas se há dissonância entre o latim da nova versão e o texto conhecido do público, como dar a prova da sua exatidão ?"
As Divisões da Bíblia
A Bíblia nem sempre foi dividida em capítulos e versículos como ocorre atualmente. Inicialmente, a Torá (O Pentateuco - 5 livros de Moisés), foi dividida em Seções (peraxiôt) para leitura nas sinagogas judaicas, cada uma dessas seções lida em uma semana, com a quantidade de "peraxiôt" igual ao número de semanas do ano judaico. O restante da Bíblia hebraica completando o Tanách, ou seja, a "Primeira Aliança" ou Velho Testamento era dividida em versículos e seções para leitura nas sinagogas, antes da era cristã.
A divisão moderna do Antigo Testamento e sua numeração em Capítulos foi efetuada em 1228 e é atribuída a Estêvão Langton, professor em Paris e nomeado Arcebispo de Canterbury. É possível que ele tenha usado a divisão já existente. A numeração do Antigo Testamento em Versículos foi realizada por Sante Pagnini, em 1528.
Em 1555, o redator parisiense Robert Etienne adotou a numeração de Pagnini e numerou os versículos do Novo Testamento de acordo com ela.
Tal divisão e distribuição, como também o título e a ordem dos Livros Sagrados apresentam leve diferença entre a Vulgata e as traduções atuais. Por exemplo: do Salmo 10 ao 148, a numeração da Bíblia hebraica está uma unidade à frente da numeração da Bíblia grega e da Vulgata, que reúnem os Salmos 9 e 10 e os Salmos 114 e 115, mas dividem em dois os Salmos 116 e 147.
Existem, ainda, nas bíblias, diferenças de ordem na disposição dos livros. Por exemplo: na Bíblia judaica (O Tanách), temos como último livro o II Livro das Crônicas; na Vulgata, o último livro do Velho Testamento é o II livro dos Macabeus; nas Bíblias ocidentais católicas ou protestantes, o último livro do Velho Testamento é o Livro de Malaquias, descobrindo-se ainda outras diferenças, à medida que manuseamos cada uma delas ...
Aos interessados em mais informações preciosas acerca das contradições entre o original hebraico e as atuais traduções em português, indicamos a consulta de: "Analisando as Traduções Bíblicas", de Severino Celestino da Silva - Editora Idéia. (http://www.nossosaopaulo.com.br./Reg_SP/Educacao/M_Bibliatraducoes.htm)
Peço desculpas. O link acima, está errado! Segue link correto:
ResponderExcluirhttps://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Educacao/M_BibliaTraducoes.htm
Pra ver? Falta um (s) e tudo dá errado...! Imagina só os "erros" não corrigidos....?!
ResponderExcluirQuando Yashua nasceu e foi no Natal, 25 de dezembro?
ResponderExcluirHá muito tempo ouço que nossa data moderna de Natal, 25 de dezembro, como o nascimento de Yashua, foi escolhida em um esforço para “cristianizar” um feriado pago. Nem preciso dizer que fiquei surpreso ao saber a verdadeira história de como esses dados foram selecionados. Yashua realmente nasceu em 25 de dezembro? Praticamente todos os meses do calendário foram propostos por estudiosos bíblicos. Então, por que comemoramos seu nascimento em dezembro?
ResponderExcluirQuando Yashua realmente nasceu?
ResponderExcluirA tradição para 25 de dezembro é, na verdade, bem antiga. Hipólito, no século II dC, argumentou que este era o aniversário de Christós. Enquanto isso, na Igreja Oriental, 6 de janeiro era a data seguida.
Mas no século IV, João Crisóstomo argumentou que 25 de dezembro era a data correta e, desde o dia até agora, a Igreja no Oriente, assim como no Ocidente, tem sido distribuída o dia 25 de dezembro como a data oficial do nascimento de Christós.
Então, qual é a data real do nascimento de Yashua? Embora os evangelhos de Mateus e Lucas forneçam um relato do nascimento de Christós, nenhum deles fornece uma data para este grande evento. Embora possa parecer estranho para nossas mentes modernas, é provável que os primeiros cristãos não tenham nenhum valor particular aos aniversários. Isso se torna difícil concluir quando Yashua realmente nasceu.
Foi somente no século III que vários grupos de cristãos começaram a mostrar interesse na data do nascimento de Christós, e levariam mais um século para que a Igreja começasse a celebrá-la com alguma uniformidade.
Em relação à cronologia da vida de Christós, os líderes da Igreja Primitiva estavam principalmente preocupados em determinar os dados de sua morte para estabelecer a celebração de sua ressurreição (Páscoa). Como a Bíblia coloca a morte de Christós na época da Páscoa judaica, a datação deveria ter sido fácil. No entanto, reconciliar o calendário lunar judaico (que tem 12 meses de 30 dias cada e adicionar um "mês" extra a cada três anos) com os calendários grego e romano provou ser difícil.
Depois de muito debate, a Igreja Oriental (que usava um calendário grego) decidiu em 6 de abril, e a Igreja Ocidental (que usava um calendário romano) decidiu em 25 de março como a data da morte de Christós. Como sabemos, com o tempo, os dados ocidentais prevaleceram e ajudaram a determinar o domingo em que se celebra a Páscoa.
ResponderExcluirCuriosamente, de acordo com o calendário romano, 25 de março também era o Equinócio da Primavera, um dia que simbolizava o “renascimento da Terra” e que alguns cristãos defenderam marcar o primeiro dia da criação. Os crentes têm significância no simbolismo da morte de Cristo no aniversário da criação, já que foi a morte redentora de Christós que permitiu que a criação fosse renovada.
Por volta do terceiro século, parece que alguns cristãos começaram a comemorar o nascimento de Christós, bem como sua morte, em 25 de março, porque em um livro chamado On Computing the Date of Easter , o autor argumenta contra esse dia como o aniversário de Páscoa Christós.
ResponderExcluirEntão por que os cristãos estavam celebrando o nascimento e a morte de Cristo no mesmo dia? Provavelmente, uma antiga tradição judaica de “idade integral” ou “teoria do ano inteiro” influenciou essa prática. É uma crença de que a vida de um profeta judeu começou e terminou no mesmo dia. Um cristão do século III, Sexto Júlio Africano, acrescentou um componente interessante a essa teoria. Ele argumentou que a vida de Cristo não começou no nascimento, mas na concepção . Seu caso prova ser de particular relevância, porque se Christós foi concebido em 25 de março, ele teria nascido 9 meses depois, em 25 de dezembro, a data em que nossa discussão está focada.
Curiosamente, a Igreja mais tarde revelou 25 de março como a Anunciação (a data em que Gabriel apareceu a Maria para anunciar o nascimento de Christós e também acreditou ser o momento da concepção (observe as implicações pró-vida) e 25 de dezembro como o aniversário de Christós. A maioria dos cristãos assume que a Anunciação foi determinada a data do Natal e contando nove meses para trás, provavelmente foi o inverso.
Debate sobre a data de nascimento
ResponderExcluirNos tempos modernos, um dado tradicional foi desafiado. Estudos modernos apontam que quando Yashua nasceu, pastores estavam observando suas ovelhas nas colinas ao redor de Belém. Lucas nos conta que um anjo apareceu a "alguns pastores que estavam nos campos [que estavam] guardando seus rebanhos durante a noite" (2:8).
Alguns pesquisadores acham que as ovelhas eram geralmente trazidas para um abrigo de novembro a março; assim como elas normalmente não ficavam no campo à noite. Mas não há nenhuma evidência concreta para isso. Na verdade, fontes judaicas antigas sugerem que as ovelhas ao redor de Belém ficaram do lado de fora o ano todo. Como você pode ver, 25 de dezembro se encaixa bem tanto na tradição quanto na narrativa bíblica. Não há nenhuma objeção sólida a isso.
Agora, é claro, não podemos ter certeza absoluta do dia do nascimento de Christós. Pelo menos, não deste lado do céu. Mas uma data no início do inverno parece um palpite tão razoável quanto qualquer outro. E 25 de dezembro tem sido o favorito por dez séculos. Sem mais evidências, não parece haver um bom motivo para mudar a data da celebração agora.
ResponderExcluirPodemos culpar a igreja antiga por grande parte da nossa incerteza. Veja, eles não celebraram o nascimento de Christós de forma alguma. Para eles, era insignificante. Eles estavam muito mais preocupados com sua morte... e ascenderam.
Por que celebramos o nascimento de Yashua em dezembro?
ResponderExcluirEmbora os primeiros líderes cristãos tenham se esforçado para datar o nascimento de Jesus com consideração cuidadosa, tenha em mente que Yashua nasceu em um período em que o tempo era referido em termos do “reinado de fulano de tal” e quando tanto a natureza quanto o o simbolismo desempenhava um papel na datação de eventos significativos. São Jerônimo (340-420 dC), um estudioso da igreja primitiva, apelou a esse simbolismo para defender 25 de dezembro como a data da Natividade: “Até a natureza concorda com nossa afirmação, pois o mundo inteiro em si dá testemunho de nossa declaração . Até hoje, a escuridão aumenta; deste dia em diante, diminui; a luz aumenta, a escuridão diminui.” 1
Se a data de Natal foi influenciada de alguma forma por celebrações pagas, o candidato mais provavelmente era um feriado previsto em 274 dC pelo Imperador Romano Aureliano (por volta de 214-275 dC) chamado Dies Natalis Solis Invicti , “O Nascimento do Sol Invicto ”, em 25 de dezembro. No entanto, é igualmente possível que Aureliano estivesse tentando cooptar um dado que já tinha significado para os crentes. De acordo com o professor de história William Tighe, “A data não tinha significado religioso no calendário festivo pagoo romano antes da época de Aureliano, nem o sol desempenhou um papel proeminente em Roma antes dele.” 2
Na época do reinado de Aureliano, parece que o deus Mitra (originalmente uma imaginação persa que se dizia ser filho do sol ou companheiro do sol) estava ganhando popularidade entre os soldados romanos viajantes. Aureliano decidiu aproveitar a oportunidade de trazer um culto monoteísta ao Império Romano, e é provável que sua motivação competisse com o cristianismo – uma religião monoteísta crescente que ele via como uma ameaça ao império. 3
O primeiro registro claro do nascimento de Christós em 25 de dezembro não foi até 336 dC, mas é possível que a igreja tivesse aceitado a data muito antes e que já fosse de conhecimento comum. Independentemente disso, mesmo que a datação do nascimento de Christós fosse devida em parte ao feriado passageiro, "O Aniversário do Sol Invicto", a influência provavelmente foi apenas secundária. Parece que o objetivo principal da Igreja era determinar uma data correspondente — uma que os cristãos esperavam que fosse rica em simbolismo. Se esta data, 25 de dezembro, também deu à Igreja uma festa sagrada com a qual se opor às celebrações pagas, então foi sem dúvida a melhor escolha possível para o dia em que se honraria o nascimento de Christós.
Os cristãos há muito tempo celebram o nascimento de Yashua em 25 de dezembro, embora a Bíblia não confirme esses dados. Seja escolhido por simbolismo ou tradição, o foco permanece em honrar a encarnação de Deus YHVH. O que você acha? Yashua realmente nasceu em 25 de dezembro e isso é importante? Compartilhe seus pensamentos com cristãos que pensam como você nos Fóruns Crosswalk
ResponderExcluir1 Witvliet, John D. e Vroege, David. Proclamando o Evangelho de Natal, Sermões e Hinos Antigos para Inspiração Cristã Contemporânea . Sermão de São Jerônimo, Baker Books, 2004, p. 26.
ResponderExcluir2Tighe , William . Calculando o Natal . Touchstone Journal, edição de dezembro de 2003.
3 Kelly, Joseph. As origens do Natal . Liturgical Press, 2004, p. 63.
O conteúdo deste artigo foi extraído do livro Natal, Celebrating the Christian History of Classic Symbols, Songs and Stories e também do devocional do Dr.
Angie Mosteller é uma mãe que educa seus dois filhos em casa e fundadora da Celebrating Holidays , uma empresa educacional dedicada a ensinar as raízes cristãs dos feriados americanos.