Ester
1
1 O banquete de Assuero.
10 A rainha Vasti se recusa a vir ao banquete.
13 Por conselho de Memucã, Assuero proíbe, através
de edito, que ela viesse à presença do rei e promove a soberania dos homens.
1 Assuero. Prideaux mostrou plenamente
que Assuero era o Artaxerxes Longímano dos gregos. Isto confere com a
Septuaginta e Josefo. Veja nota de Ed 6:14. Ed 4:6; Dn 9:1desde a Índia. 8:9; Is 18:1; Is 37:9sobre cento e vinte e sete províncias. Dn 6:1
2 assentando-se o rei. 2 Sm
7:1; 1 Rs 1:46; Dn 4:4Susã. 2:3;
3:15; 4:16; 9:12–15; Ne 1:1; Dn 8:2
3 3542 A.M.; 462 a.C. deu um banquete. 2:18;
Gn 40:20; 1 Rs 3:15; Dn 5:1; Mc 6:21o escol da
Pérsia e Média. 14; Ed 1:2; Is 21:2; Jr 51:11; Dn 5:28; Dn 8:20e os nobres. Dn 3:2, 3; Dn 6:1,6,7
4 mostrou. Is 39:2; Ez 28:5; Dn 4:30as riquezas. Sl 76:1–4; Sl 145:5,12,13; Dn
2:37–44; Dn 7:9–14; Mt 4:8; Mt 6:13; Rm 9:23; Ef 1:18; Cl 1:27; Ap 4:11excelente grandeza. 1 Cr
29:11,12,25; Jó 40:10; Sl 21:5; Sl 45:3; Sl 93:1; Dn 4:36; Dn 5:18; 2 Pe
1:16,17
5 por sete dias. 2 Cr
7:8,9; 2 Cr 30:21–25
6 Havia tecido branco. Êx
26:1,31,32,36,37estofas de
púrpura. 8:15A armação dos leitos era de ouro. Eram poltronas
cobertas de tecido de ouro e prata, sobre as quais os hóspedes se reclinavam,
pois os orientais não ficam sentados, mas se reclinam quando tomam refeições. 7:8; Ez
23:41; Am 2:8; Am 6:4
7 vasos de ouro. 1 Rs
10:21; 2 Cr 9:20; Dn 5:2–4vinho real. Heb. vinho do
reino. generosidade do rei. Heb. mão
do rei.
8 Bebiam sem constrangimento. Cada pessoa
bebia quanto quisesse. Entre os gregos, porém, cada hóspede era obrigado a
esperar que a sua vez ou retirar-se. Daí o provérbio: Η πιθι, η απιθι,
“Beba ou vá embora.” Herbert, no seu poema entitulado “O Pórtico da Igreja,”
repreendeu severamente este costume. Jr 35:8; Jr 51:7; Hc 2:15, 16os oficiais da sua casa. Jo 2:8
9 a rainha Vasti. 5:4, 8
10 estando já o coração do rei alegre. Gn 43:34; Jz 16:25; 1 Sm 25:36,37; 2 Sm 13:28; Pv
20:1; Ec 7:2–4; Ec 10:19; Ef 5:18, 19Harbona. 7:9os
sete eunucos. Dn 1:3–5,18,19
11 Vasti. Pv 16:9; Pv 23:29–33; Mc 6:21, 22extremo formosa. Heb. boa de aparência. 1 Sm
25:3; 2 Sm 14:25; Pv 31:30
12 Porém a rainha Vasti recusou vir. A
recusa de Vasti de se expor aos olhos de um grupo de bêbados foi altamente
louvável e tornou-se exemplo de dignidade e modéstia do sexo feminino. recusou vir. Gn
3:16; Ef 5:22, 24; 1 Pe 3:1por intemédio
dos eunucos. Heb.
que foi pela mão dos seus eunucos. o rei
muito se enfureceu. Pv 19:12; Pv 20:2; Dn 2:12; Dn 3:13, 19;
Na 1:6; Ap 6:16, 17e se inflamou de
ira. Êx
32:19,22; Dt 29:20; Sl 74:1; Sl 79:5
13 o rei consultou os sábios. Jr
10:7; Dn 2:2,12,27; Dn 4:6, 7; Dn 5:7; Mt 2:1que
entendiam dos tempos. 1 Cr 12:32; Mt 16:3
14 os sete príncipes dos persas e dos medos. Ed 7:14que se avistavam pessoalmente. 2 Rs
25:19; Mt 18:10; Ap 22:4
15 o que se devia fazer. Heb. o que fazer.
6:6
16 A rainha Vasti não somente ofendeu ao rei. Este
raciocínio foi inconseqüente e falso. Vasti não havia desobedecido em geral ao
rei. Por isso não podia ser precedente para a conduta geral das mulheres
persas. Ela apenas desobecera em um ponto específico. E fizera isso com um
propósito. Mas Memucã extraíu uma conclusão generalizada. Possivelmente ele
estava dominado pelos efeitos da bebida, sendo incapaz de discernir entre o
certo e o errado, ou tencionava conduzir as mulheres à um estado de submissão,
aproveitando-se do momento. ofendeu. At
18:14; At 25:10; 1 Co 6:7,8
17 desprezarão a seu marido. 2 Sm
6:16; Ef 5:33
18 as princesas. Saroth, as princesas. Jz 5:29; 1 Rs 11:3
19 Se bem parecer ao rei. Heb. Se for bom
com o rei. 21;
3:9; 8:5de sua parte. Heb. de diante
dele. não se revogue. Heb. não se retire. 8:8; Dn 6:8–15,17Que se faça
disso lei permanente e parte da constituição do império. Parece que os persas
tinham tal concepção das suas leis que jamais podiam receber acréscimos nem
revogar partes. Por esta razão surgiu o ditado: “As leis dos medos e dos persas
não mudam.” a outra. Heb. sua
companheira. que seja melhor do que ela.
1
Sm 15:28; 1 Rs 3:28
20 em todo o seu reino. Dt
17:13; Dt 21:21todas as
mulheres. Ef
5:33; Cl 3:18; 1 Pe 3:1–7
21 pareceu bem... ao rei. Heb. foi bom aos
olhos do rei. 19;
2:4; Gn 41:37
22 a cada província. 3:12;
8:9; Dn 3:29; Dn 4:1segundo a sua
língua, etc. Heb.
devia-se publicá-lo segundo a língua de seu país. 3:12segundo. Lc 16:8; At 2:5–11; 1 Co 14:19,20que cada homem fosse senhor em sua casa. Tanto a lei de
Deus quanto o bom senso ensinavam isso desde o princípio do mundo. Este decreto
apenas tencionava tirar a coroa de Vasti. Ef 5:22–24; 1 Tm 2:12; Tt 2:4, 5
2
1 Uma rainha devia ser escolhida dentre as virgens.
5 Mordecai, o padrasto de Ester.
8 Ester é a preferida dentre as demais.
12 A purificação e a introdução de Ester ao rei.
15 Ester, por mais agradar ao rei, é feita rainha.
21 Mordecai descobre uma conspiração; por isso foi
inscrito no Livro das Crônicas.
1 3543 A.M.; 461 a.C. lembrou-se de Vasti. Dn
6:14–18e do que se tinha decretado. 1:12–21
2 disseram os jovens do rei. 1:10,
14; 6:14Tragam-se moças para o rei. Gn
12:14; 1 Rs 1:2
3 em todas as províncias. 1:1, 2que reúnam todas as moças virgens. Esta era a
maneira comum de se suprir o harém ou seraglio.
As mulheres mais bonitas da terra, sendo de classe social elevada ou baixa,
eram procuradas e trazidas ao harém. Todas se tornavam concubinas do rei, mas
uma era escolhida para ser mulher principal ou sultana para o trono. Ela era
especialmente nomeada para ser herdeira. sob
as vistas de. Heb. sob a mão de. Hegai.
8Hegai. guarda das mulheres. Saris hammelech, “o eunuco do rei.” É assim que
se encontra na LXX, na Vulgata, no Targum e na Siríca. e dêem-se-lhes os seus ungüentos. 12–14; Is 3:18–23
4 A moça que cair no agrado. Mt
20:16; Mt 22:14Com isto
concordou o rei. 1:21; 3:9, 10; 2 Sm 13:4–6; 2 Sm 16:21–23; 2 Sm
17:4; Mt 14:6
5 Susã. 3; 1:2; 5:1certo homem judeu. 3:2–6;
10:3filho de Simei. 1 Sm
9:1; 2 Sm 16:5
6 Jeconias. 2 Rs
24:6,14,15; 2 Cr 36:9,10,20[Jeoaquim.] Jr
22:24, 28Jeconias. Jr 24:1
7 Ele criara. Heb. nutriu. Ef 6:4Hadassa. Dn 1:6, 7filha de seu tio. 15; Jr 32:7–12bela, de boa aparência e formosura. Heb. bonita de
forma e boa de aparência. 1:11Mordecai
a tomara por filha. Gn 48:5; 2 Co 6:18; 1 Jo 3:1
8 Hegai. Um dos MSS. do Dr. Kennicott
traz Heg, em vez de Hegai. 3
9 e alcançou favor perante ele. Gn
39:21; 1 Rs 8:50; Ed 7:6; Ne 2:8; Sl 106:46; Pv 16:7; Dn 1:9; At 7:10apressou em dar-lhe os ungüentos. 3,12devidos alimentos. Heb. suas
porções. e a fez passar. Heb.
mudou-a.
10 Ester não havia declarado. 3:8;
4:13, 14; 7:4; Mt 10:16pois Mordecai. 7,20;
Ef 6:1
11 Passeava Mordecai. Os apartamentos das
mulheres eram considerados inacessíveis; inclusive, considerava-se crime
perguntar o que se passava nos mesmos. Chardim diz que qualquer homem podia
passar cem dias, um após outro, em volta da casa onde as mulheres estavam, sem
saber nada do que acontecia lá dentro. Isto explica suficientemente a conduta
de Mordecai. Passeava. 13,14como passava Ester. ou, a paz de
Ester. Gn
37:14; 1 Sm 17:18; At 15:36
12 3546 A.M.; 458 a.C. vir ao. 1 Ts
4:4,5seis meses. Pv
7:17; Ct 3:6; Is 57:9; Lc 7:37, 38
13 13
14 salvo se o rei a desejasse. 4:11;
Gn 34:19; Dt 21:14; Is 62:4, 5e ela fosse
chamada pelo nome. Is 43:1; Is 45:4
15 que a tomara por filha. 7E Ester alcançou favor. Ct 6:9;
Ct 8:10; At 7:10
16 no décimo mês. 8:9no sétimo ano. 1,3; Ed 7:8
17 favor. ou, bondade. o rei pôs-lhe na cabeça a coroa real. 4:14; 1
Sm 2:8; Sl 75:6, 7; Sl 113:7, 8; Ez 17:24; Lc 1:48–52O Bispo Patrick
observa: os comentaristas que sugerem que Ester cometera grande pecado à
dignidade da rainha da Pérsia, não levam em consideração o costume daquela época
e daqueles países. Toda mulher que o rei levava à sua cama casava-se com ele e
era esposa sua num nível inferior, como Abraão fizera com Hagar.
18 3547 A.M.; 457 a.C. deu um grande banquete.
1:3–5;
Gn 29:22; Jz 14:10–17; Ct 3:11; Ct 5:1; Mt 22:2; Lc 14:8; Ap 19:9concedeu alívio às províncias. Heródoto e
Ateneu contam que os monarcas persas costumavam dar às suas mulheres várias
cidades e províncias a fim de supri-las com artigos de vestuário. Uma delas
fornecia a ornamentação para a cabeça e a nuca; outra, provia vestidos cintas,
etc.; e a cidade de Antilha era dada à rainha persa a fim de supri-la com
sapatos e sandálias. Portanto, é provável que, segundo o desejo de Ester,
Assuero aliviou aquelas províncias e cidades que antes estavam encarregadas de
fornecer estes artigos. alívio. Heb.
descanso. e fez presentes. 9:22; 1
Sm 25:8; Ne 8:11; Ap 11:10
19 se reuniram as virgens. 3,4assentado à porta do rei. 21;
3:2, 3; 5:13
20 Ester não havia declarado ainda. 10porque Ester cumpria. Ef
6:1–3
21 Bigtã. 6:2guardas
da porta. Heb.
solado. tramaram atentar. 2 Sm 4:5,6; 2 Sm 16:11; 1 Rs 15:25–27; 1 Rs 16:9; 2 Rs
9:22–24; 2 Rs 12:20; 2 Rs 21:23; Sl 144:10
22 Veio isso ao conhecimento. Ec
10:20; At 23:12–22e Ester disse ao
rei. 6:1,
2; Rm 11:33em nome de
Mordecai. Fp
2:4
23 ambos foram pendurados numa forca. 5:14;
7:10; Gn 40:19, 22; Dt 21:22, 23; Js 8:29Livro
das Crônicas. 6:1, 2; Ml 3:16
3
1 Hamã é engrandecido pelo rei, e desprezado por
Mordecai; Hamã quer vingar-se de todos os judeus.
7 Hamã lança sortes.
8 Através de calúnia, Hamã obtém um decreto do rei
para matar os judeus.
1 3551 A.M.; 453 a.C. engrandeceu Hamã. 7:6; Sl
12:8; Pv 29:2agagita. Nm
24:7; 1 Sm 15:8,33acima de todos
os príncipes. 1:14; Gn 41:40, 55; Ed 7:14; Dn 6:2
2 Todos os servos do rei. Falando das
cidades do Oriente, o Dr. Shaw diz: “Quando se deixa a rua e se entra em alguma
casa importante, chega-se, primeiramente, a um pórtico ou hall de entrada com
bancos de ambos os lados, onde o chefe da família recepciona as visitas e
realiza negócios. Poucas pessoas, nem mesmo as mais íntimas, têm permissão de
ir adiante, exceto em ocasiões muito especiais.” Estes servos provavelmente
eram oficiais que aguardavam a chamada do rei. É possível que Mordecai era um
destes servos. 2:19,
21Mordecai não se inclinava. Gn
41:43; Fp 2:10não se
inclinava. Yichrâ welo
yishtachaweh,
“não se inclinava, nem se prostrava,” ou não o adorava. Se se tratasse apenas
de uma reverência civil, o rei não precisava tê-la ordenado, nem Mordecai teria
se recusado a prestá-la. Portanto, tencionava-se alguma espécie de honra
divina, tal como se prestava aos reis persas. Esta até mesmo os gregos se
recusavam a dar, por tratar-se de adoração expressa. 1,5; Êx
17:14,16; Dt 25:19; 1 Sm 15:3; Sl 15:4
3 Por que transgrides. 2; Êx
1:17; Mt 15:2, 3
4 dizendo-lhe eles isto. Gn
39:10o fizeram saber a Hamã. Dn 3:8,
9; Dn 6:13porque ele lhes tinha declarado. Ed 1:3;
Dn 3:12,16–18,23–30; Dn 6:20–28; Jn 1:9
5 que Mordecai. 2; 5:9encheu-se de furor. 1:12;
Gn 4:5, 6; Jó 5:2; Pv 12:16; Pv 19:19; Pv 21:24; Pv 27:3, 4; Dn 3:19
6 procurou Hamã destruir. Sl
83:4; Ap 12:12
7 No primeiro mês. Ne 2:1no ano duodécimo. 1:3; 2:16se lançou o Pur. 9:24–26; Pv 16:33; Ez 21:21, 22;
Mt 27:35mês de adar. 9:1,5,17–19,21;
Ed 6:15
8 Existe espalhado. Lv
26:33; Dt 4:27; Dt 30:3; Dt 32:26; Ne 1:8; Jr 50:17; Ez 6:8; Ez 11:16; Zc 7:14;
Jo 7:35; Tg 1:1; 1 Pe 1:1cujas leis. Ed
4:12–15; At 16:20, 21; At 17:6, 7; At 24:5; At 28:22pelo
que não convém ao rei tolerá-lo. Heb. encontrar, ou igualar ao rei para,
etc.
9 que sejam mortos. Heb. destrui-los. eu pesarei. Gn
23:16Hamã
é obrigado a reconhecer que haveria um desconto no seu salário, o qual estava
disposto a entregar, ou seja dez mil talentos de prata. Naquela época, ouro e
prata eram muito mais abundantes do que hoje. A história relata vários casos de
personalidades que possuíam muita riqueza em forma de ouro e prata. Heródoto
conta que, quando Xerxes invadiu a Grécia, Pítio da Lídia tinha 2:000 talentos
de prata e 4:000.000 daricos de ouro. Plutarco conta que, após Crasso ter
dedicado a décima parte de todos os seus bens a Hércules, ele recepciou o povo
romano em 10:000 mesas e distribuíu a cada cidadão uma quantia de cereais
suficientemente grande para três meses. Após todas aquelas despesas, ainda
possuía 7:100 talentos romanos. dez mil
talentos. Mt
18:24
10 o rei tirou da mão o seu anel. 8:2, 8;
Gn 41:42adversário. ou, opressor. 7:6
11 para fazeres dele. Sl
73:7; Jr 26:14; Jr 40:4; Lc 23:25
12 Chamaram-se, pois, os secretários. 8:9–17segundo ordenou Hamã. 1:22;
8:9; 9:27Em nome do rei. 1 Rs
21:8; Dn 6:8,12,15com o anel do
rei se selou. 8:2,8,10
13 correios. 8:10,
14; 2 Cr 30:6; Jó 9:25; Jr 51:31; Rm 3:15moços
e velhos. 1
Sm 15:3; 1 Sm 22:19em um só dia. 8:12–14;
Tg 2:13e que lhes saqueassem os bens. 8:11;
9:10; Is 10:6
14 o traslado. 8:13,
14
15 impelidos. Pv
1:16; Pv 4:16se assentaram. Os 7:5;
Am 6:6; Jo 16:20; Ap 11:10mas a cidade de
Susã. 4:16;
8:15; Pv 29:2
4
1 O grande clamor de Mordecai e dos judeus.
4 Ester, condoida, envia eunucos a Mordecai; este
relata tudo o que havia acontecido e que ela suplicasse misericórdia ao rei.
10 Ester apresenta escusas; por isso Hamã é ameaçado
por Mordecai.
15 Ester pede um jejum, para então ir ao rei.
1 tudo quanto se havia passado. 3:8–13rasgou as suas vestes. 2 Sm
1:11; Jó 1:20; Jn 3:4–9; At 14:14e de cinza. 3; Js
7:6; 2 Sm 13:19; Jó 2:8; Jó 42:6; Is 58:5; Ez 27:30; Dn 9:3; Jn 3:6; Mt 11:21clamou com grande e amargo clamor. Mordecai
expressou de todas as maneiras sua profunda tristeza. Nada escondeu da cidade.
O grego diz que ele expressou em alta voz as seguintes palavras: Αιρεται εθνος μηδεν ηδικηκος·, “Um povo, que
nenhum mal fez, será destruido.” Gn 27:34; Is 15:4; Is 22:4; Ez 21:6; Ez
27:31; Mq 1:8; Sf 1:14; Ap 18:17–19
2 2
3 Em todas as províncias. 1:1;
3:12grande luto. Não se pode
duvidar que o luto, o jejum, o choro e a lamentação eram acompanhadas de
orações e súplicas. 1 Sm 4:13,14; 1 Sm 11:4; Is 22:4, 12; Is 37:1–3choro. Mt 13:42; Mt 22:13; Mt 25:30se deitavam em pano de saco e em cinza. Heb. pano de
saco e cinza foram postos debaixo de muitos. Is 58:5; Dn 9:3
4 os eunucos. 1:12; 1
Sm 8:15, marg.; 2 Rs 9:32; Is 56:3; At 8:27porém
ele não as aceitou. Gn 37:35; Sl 77:2; Jr 31:15
5 que este lhe dera para a servir. Heb.
posto diante dela. 1:10, 12para saber. Rm
12:15; 1 Co 12:26; Fp 2:4; Hb 4:15
6 à porta do rei. 3; 7:2;
9:12
7 tudo quanto lhe tinha sucedido. 3:2–15
8 deu o traslado do decreto. 3:14,
15a fim de que fosse ter. 2:20; 1
Tm 6:13,17e lhe pedisse misericórdia. Jó 9:15;
Pv 16:14, 15; Ec 10:4; At 12:20lhe suplicasse. 7:3, 4;
8:6; Ne 2:3–5; Pv 21:1
9 9
10 10
11 entrar no pátio interior para avistar-se
com o rei. Heródoto conta que, desde o tempo do reinado de Deioce, rei da
Média, foi decretado que ninguém seria admitido na presença do rei para
preservar a segurança dele. Porém, se alguém tivesse um assunto a tratar com o
rei, deveria encaminhá-lo por intermédio dos ministros. no pátio interior. 5:1não
há senão uma sentença. Dn 2:9salvo
se o rei estender. 5:2; 8:4o
cetro de ouro. Há
provas no Xenofo que os reis da Pérsia usavam um cetro de ouro: Ὁτι ου τοδε το χρυσουν σκηπτρον το μην βασιλειαν διασωζον
εστιν, αλλ ᾽ οι πιστοι φιλοι σκηπτρον βασιλευσιν αληθεστατον και ασφαλεστατον· ᾽ “Não é (disse
Ciro ao seu filho Cambise) o cetro de ouro que salva o reino; mas amigos fiéis
são o verdadeiro e melhor cetro do reino.” não
fui chamada. 1:19; 2:14; 1 Pe 3:7
12 12
13 Não imagines. Pv
24:10–12; Mt 16:24, 25; Jo 12:25; Fp 2:30; Hb 12:3
14 se levantará. Gn 22:14; Nm 23:22–24; Dt 32:26,27,36; 1 Sm 12:22; Is
54:17; Jr 30:11; Jr 33:24–26; Jr 46:28; Am 9:8, 9; Mt 16:18; Mt 24:22socorro. Heb. respiração.
Ed
9:9; Jó 9:18mas tu e a casa.
2:7,
15; Jz 14:15–18; Jz 15:6e quem sabe se. Gn
45:4–8; Is 45:1–5; Is 49:23; At 7:20–25conjuntura
como esta. 1
Sm 17:29; 2 Rs 19:3; Ne 6:11O fato relatado neste versículo foi, sem dúvida, a
razão porque Ester foi elevada a rainha: a soberana providência de Deus. Ela,
portanto, estava comprometida em gratidão para realizar serviço para Deus; caso
contrário, não teria afirmado o fim de sua elevação. Ela não tinha porque temer
insucesso no empreendimento, pois, se Deus a havia designado para o mesmo, ele
certamente a conduziria ao sucesso. Pelo acontecimento, pareceu que Mordecai
falou profeticamente quando modestamente presumiu que Ester veio ao reino para
que fosse instrumento para a libertação dos judeus. Mordecai acreditava
profundamente que, de alguma forma, isso se concretizaria. Por isso, ela podia
encarar a tarefa. Instrumentos podem falhar, mas a aliança de Deus não falha.
Sempre há um propósito sábio na providência de Deus, muitas vezes desconhecido
para nós até que se cumpre. Todas as coisas visam o bem daqueles que confiam em
Deus.
15 15
16 e jejuai por mim. 2 Cr
20:3; Is 22:12; Jl 1:14, 15; Jl 2:12–17; Jn 3:4–9e
não comais, nem bebais. 5:1; Mt 12:40; At 9:9; At 27:33eu e as minhas servas também jejuaremos. Gn
18:19; Js 24:15; At 10:7se perecer,
pereci. Se
perder a minha vida na tentativa de salvar meu povo, a perderei alegremente.
Vejo que é meu dever tentar. Venha o que vier, estou disposta a fazê-lo. Gn 43:14; 1 Sm 19:5; 2 Sm 10:12; Lc 9:24; At 20:24; At
21:13; Rm 16:4; Fp 2:30
17 se foi. Heb. passou. 17
5
1 Confiante no favor do rei, Ester obtém a graça do
cetro de ouro; convida o rei e Hamã para um banquete.
6 Sendo encorajada no seu pedido pelo rei, Ester
convida-os para outro banquete no dia seguinte.
9 Hamã, orgulhoso do progresso feito, se aflige com
o descaso de Mordecai.
14 Por conselho de Zeres, prepara uma forca para
Mordecai.
1 Ao terceiro dia. 4:16;
Mt 27:64trajes reais. 1:11;
8:15; Mt 10:16; Mt 11:8; 1 Pe 3:3–5pátio interior. 4:11;
6:4o rei estava assentado. 1 Rs
10:18–20; Lc 22:30; Ap 3:21
2 alcançou ela favor. Gn
32:28; Ne 1:11; Sl 116:1; Pv 21:1; At 7:10; At 10:4o
cetro de ouro. 4:11; 8:4
3 Que é o que tens. 6; 7:2;
9:12; 1 Rs 2:20; 1 Rs 3:5; Mt 20:20–22; Lc 18:41Até
a metade do reino. 6; Mc 6:23
4 Se bem te parecer. 8; Pv
29:11ao banquete. Mishteh, de shathah,
“beber.” Festa ou banquete acompanhado de bebida. No Oriente, costuma-se beber
no início, e não no fim da recepção. Oleário, descrevendo uma recepção da côrte
persa, diz: “O chão da sala estava coberto de pano de algodão; sobre este pano
havia todo tipo de frutas e alimentos doces em bacias de ouro. Junto com as
frutas e os doces, servia-se excelente vinho. Depois de uma hora, os doces eram
retirados para serem servidos pratos mais substanciosos, tais como arroz, carne
de carneiro cozida e assada, etc. Quando os hóspedes estavam à mesa por uma
hora e meia, trazia-se água morna numa jarra de ouro, para se lavar. Dizia-se
uma bênção, e os hóspedes se retiravam sem pronunciarem uma palavra, segundo o
costume do país.” 8; 3:15; Gn 27:25; Gn 32:20; Sl 112:5; 1 Co 14:20
5 Fazei apressar a Hamã. 6:14
6 disse o rei. 3; 7:2;
9:12
7 7
8 cumprir. Heb. fazer. venha o rei com Hamã. Ester
provavelmente quis outra entrevista para que pudesse obter mais profundamente o
favor do rei, e, assim, assegurar o sucesso do propósito dela. Mas Deus
conduziu as coisas de tal maneira para dar tempo ao importante acontecimento
mencionado no próximo capítulo. amanhã. 6:1–13;
Pv 16:9
9 alegre. Jó 20:5; Am 6:12, 13; Lc 6:25; Jo
16:20; Tg 4:9não se
levantara. 3:2;
Sl 15:4; Mt 10:28se encheu de
furor. 3:5;
1 Rs 21:4; Jó 31:31; Sl 27:3; Dn 3:13, 16–19; Mt 2:16; At 7:54
10 se conteve. Gn
43:30, 31; Gn 45:1; 2 Sm 13:22,23; Ec 7:9mandou
vir os seus amigos. Heb.
fez vir os seus amigos. Zeres. 6:13
11 a glória das suas riquezas. 1:4; Gn
31:1; Jó 31:24,25; Sl 49:6,16,17; Is 10:8; Jr 9:23, 24; Dn 4:30; Mc 10:24; Lc
12:19, 20; 1 Tm 6:17a multidão de
seus filhos. 9:7–10,12,13; Jó 27:14,15; Os 9:13, 14e como o tinha exaltado. 3:1
12 A própria rainha Ester. Plutarco, na
biografia de Artaxerxes, conta que ninguém, exceto a mãe do rei e a esposa
real, podiam sentar-se à mesa. Por isso Hamã menciona o fato como excessão
feita pela princesa, que as vezes convidava seus irmãos. Hamã, portanto, tinha
motivo de orgulhar-se deste favor. para
amanhã estou convidado. Jó 8:12,13; Jó 20:5–8; Sl 37:35, 36; Pv
7:22, 23; Pv 27:1; Lc 21:34, 35; 1 Ts 5:3
13 Porém tudo isto não me satisfaz. O
orgulho sempre traz infelicidade ao orgulhoso. Hamã, embora possuísse muitas
riquezas, glória, honra e apreço especial do rei, na realidade foi um pobre
coitado porque não teve o respeito do homem a quem desprezava em seu coração!
Ó, como são dolorosas as inquietações provocadas pelo orgulho e a vaidade. 1 Rs
21:4–6; Jó 15:20; Jó 18:4; Ec 1:2, 14; Fp 4:11, 12
14 lhe disse Zeres. 2 Sm
13:3–5; 1 Rs 21:7,25; 2 Cr 22:3,4; Mc 6:19–24Faça-se
uma forca. Heb.
Faça-se uma árvore. 7:9dize ao rei. 3:8–15;
6:4entra alegre com o rei. 3:15; 1
Rs 21:7; Am 6:4–6; Ap 11:10A sugestão foi
bem aceita. 2
Sm 16:21–23; 2 Sm 17:1–4; Mc 14:10, 11; At 23:14, 15; Rm 1:32que mandou levantar a forca. 7:10;
Sl 7:13–16; Sl 9:15; Sl 37:14, 32; Pv 1:18; Pv 4:16; Rm 3:15
6
1 Assuero, lendo nas crônicas o bom serviço
realizado por Mordecai, assume a execução da recompensa.
4 Hamã suplica o enforcamento de Mordecai; Hamã pede
para ser honrado pelo rei.
12 Hamã se lamenta; seus amigos lhe revelam a sorte
final.
1 Naquela noite. 5:8; Gn
22:14; 1 Sm 23:26,27; Is 41:17; Rm 11:33o
rei não pôde dormir. Heb.
o sono do rei foi embora. Dn 2:1; Dn 6:18o Livro dos Feitos Memoráveis. Os persas
compunham crônicas. Coisa mais instrutiva do que estes registros não podia ser
trazida à presença do rei. As crônicas eram todas compostas em versos,
geralmente elaborados pelos mais eminentes poetas do império. 2:23;
Ml 3:16
2 Bigtã. 2:21porta.
Heb.
solado.
3 Que honras. Jz
1:12, 13; 1 Sm 17:25,26; 1 Cr 11:6; Dn 5:7,16,29; At 28:8–10Nada lhe foi conferido. Gn
40:23; Sl 118:8, 9; Ec 9:15
4 Quem está no pátio. Pv
3:27, 28; Ec 9:10pátio exterior. 4:11;
5:1para dizer ao rei. 3:8–11;
5:14; 7:9; Jó 5:13; Sl 2:4; Sl 33:19
5 5
6 De quem se agradaria, etc. Heb. em
honra de quem o rei se agradaria. Sl 35:27; Is 42:1; Is 62:4, 5; Jr 32:41;
Mt 3:17; Jo 5:23De quem. 3:2, 3;
5:11; Pv 1:32; Pv 16:18; Pv 18:12; Pv 30:13; Ob 3
7 a quem agrada, etc. Heb. em cuja honra
o rei se agrada. 9,11
8 e o cavalo em que o rei. Heródoto
relata que os reis da Pérsia tinham cavalos especiais para o seu uso, trazidos
da Armênia, notáveis por sua beleza. Se na Pérsia prevalecia a mesma lei como
na Judéia, ninguém, sob pena de morte, podia montar no cavalo do rei, nem
assentar-se sob o seu trono, nem usar a sua coroa ou segurar seu cetro. 1 Rs
1:33tenha na cabeça a coroa real. Heb. que traga o
aparato real com que o rei se vestia. 1 Sm 18:4; Lc 15:22
9 levem-no. Heb. façam-no cavalgar. diante dele apregoem. Gn
41:43; 1 Rs 1:33,34; Zc 9:9
10 Apressa-te. Dn
4:37; Lc 14:11; Ap 18:7e não omitas. Heb. não deixe a
mínima coisa falhar. 2 Rs 10:10
11 Hamã tomou. Ed
6:13; Is 60:14; Lc 1:52; Ap 3:9e o levou a
cavalo. 8:15;
9:3pela praça da cidade. Pitts traz
relato semelhante sobre a maneira de se honrar uma pessoa em Algiers, quando
esta se tornava muçulmana: “O apóstata monta sobre um majestoso cavalo, com uma
sela cara e adereços finos. Ele é muito bem vestido, trazendo um turbante na
cabeça. Mas nada disso é considerado propriedade do apóstata. Apenas se lhe dão
cerca de dois ou três metros de tecido largo, que é posto sobre a sela. O
cavalo, trazendo sobre o lombo o apóstata, é conduzido em volta de toda a
cidade, o que leva algumas horas. O apóstata é acompanhado por tambores e outra
música, bem como por vinte ou trinta sargentos. Estes marcham de cada lado do
cavalo, trazendo espadas desnudas em suas mãos. O arauto vai à frente,
expressando em voz alta ações de graças a Deus pelo prosélito.”
12 Mordecai voltou para a porta do rei. 2:19; 1
Sm 3:15; Sl 131:1, 2se retirou
correndo para casa. 2 Sm 17:23; 1 Rs 20:43; 1 Rs 21:4; 2 Cr
26:20; Jó 20:5de cabeça
coberta. 7:8;
2 Sm 15:30; Jó 9:24; Jr 14:3, 4
13 Zeres. 5:10–14os seus sábios. Gn 41:8; Dn 2:12Se Mordecai. Gn 40:19; 1 Sm 28:19,20; Jó
15:24; Dn 5:26–28; Zc 12:2, 3certamente,
cairás. Jó
16:2; Pv 28:18; Os 14:9
14 apressadamente levaram. 5:8,
14; Dt 32:35, 36
7
1 Recepcionando o rei e Hamã, Ester suplica em favor
da vida dela e do seu povo.
5 Ester acusa Hamã.
7 O rei se enfurece por causa da forca que Hamã
havia feito para Mordecai; ele ordena o enforcamento de Hamã.
1 para beber. 3:15;
5:8
2 disse o rei a Ester. 5:6; Jo
16:24
3 a minha vida. 7; 1 Rs
20:31; 2 Rs 1:13; Jó 2:4; Jr 38:26a vida do meu
povo. 4:8;
Sl 122:6–9
4 fomos vendidos. 3:9;
4:7, 8; Dt 28:68; 1 Sm 22:23para nos
destruírem, etc. Heb.
para que sejam destruídos e mortos, e levados a perecer. 3:13;
8:11; Sl 44:22, 23se ainda como
servos. Gn
37:26–28; Dt 28:68; Js 9:23; Ne 5:5; Jl 3:6; Am 2:6porque
o inimigo não merece. 6; 3:9
5 Quem é esse. Gn
27:33; Jó 9:24cujo coração o
instigou, etc. Heb.
cujo coração e encheu. At 5:3
6 O adversário. Heb. O homem adversário. é este mau. 1 Sm
24:13; Sl 27:2; Sl 139:19–22; Pv 24:24, 25; Ec 5:8; 1 Co 5:13; 2 Ts 2:8se perturbou. Ne 6:16; Jó 15:21,22; Jó 18:5–12;
Sl 73:5–9,17–20; Pv 16:14; Is 21:4; Dn 5:5, 6perante.
ou,
na presença de.
7 no seu furor. 1:12Hamã, porém, ficou. Pv
14:19; Is 60:14; Ap 3:9pois viu que o
mal. 1
Sm 20:7,9; 1 Sm 25:17; Sl 112:10; Pv 19:12; Dn 3:19
8 o divã. 1:6; Is 49:23perante mim. Heb. comigo. cobriram o rosto de Hamã. Quando um criminoso era condenado por um
juiz romano, era entregue ao soldado com as seguintes palavras: I, lictor, caput obnubito arbori infelici
suspendito, “Vá, sargento, cubra sua cabeça e enforca-o no madeiro
maldito.” 6:12;
Jó 9:24; Is 22:17
9 Harbona. 1:10um
dos eunucos. 6:14; 2 Rs 9:32Eis
que existe. 5:14; Jó
27:20–23; Sl 7:15, 16; Sl 35:8; Sl 141:10; Pv 11:5, 6forca. Heb. árvore. que falara. 2:21–23;
6:2Enforcai-o nela. 9:25; 1
Sm 17:51; Sl 7:15, 16; Sl 9:15, 16; Sl 35:8; Sl 37:35, 36; Sl 73:19; Pv 11:5,
6; Dn 6:7, 24
10 o furor do rei se aplacou. Jz
15:7; Ez 5:13; Zc 6:8
8
1 Mordecai é elevado.
3 Ester suplica para que os decretos de Hamã sejam revogados.
7 Assuero permite que os judeus se defendam.
15 A honra de Mordecai e a alegria dos judeus.
1 deu o rei... a casa de Hamã. Jó
27:16,17; Sl 39:6; Sl 49:6–13; Pv 13:22; Pv 28:8; Ec 2:18, 19; Lc 12:20veio perante o rei. 1:14;
2:7, 15
2 o seu anel. 3:10;
Gn 41:42; Is 22:19–22; Lc 15:22Ester pôs a
Mordecai. 2
Sm 9:7–10; Sl 37:34; Ec 2:18, 19–26; Ec 5:13, 14; Dn 2:48
3 se lhe lançou aos pés. 1 Sm
25:24; 2 Rs 4:27com lágrimas,
lhe implorou. Heb.
ela chorou e lhe implorou. Is 38:2; Os 12:4; Hb 5:7a maldade de Hamã. 3:8–15;
7:4
4 Estendeu o rei para Ester. 4:11;
5:2
5 se eu achei favor. 7:3; Êx
33:13,16; 1 Sm 20:29e se nisto lhe
agrado. 2:4,
17decretos. Heb. artifícios.
3:12,
13concebidos. ou, que
escreveu.
6 Pois como. Gn
44:34; Jr 4:19; Jr 9:1; Lc 19:41, 42; Rm 9:2, 3; Rm 10:1poderei ver. Heb. seria capaz que eu veja. o mal. 7:4; Ne 2:3
7 Eis que dei a Ester. 1; Pv
13:22e a ele penduraram. 7:10;
Gl 3:13
8 em nome do rei. 3:12; 1
Rs 21:8não se podem revogar. Não, nem mesmo o
rei. Esta foi a razão porque o rei se viu obrigado a não revogar o decreto, mas
expedir outro, ou seja: se os judeus, segundo o primeiro decreto, fossem
agredidos, eles podiam, de acordo com o segundo decreto, defender-se
legitimamente, matar os inimigos e despojá-los. 5; 1:19; Dn 6:8, 12–15; 2 Tm
2:19; Hb 6:17, 18
9 os secretários do rei. 3:12se escreveu um edito para os judeus. 1:1,
22; 3:12, 13; Dn 6:1Índia. A palavra
hebraica Hoddo, em siríaco Hendoo, em árabe Hind, é traduzida por Índia em todas as versões. A Índia é um país
grande, no sul da Ásia, extendendo-se do norte ao sul por cerca de 3:860 km e
do leste para o oeste, por 2:890 km. A oeste, fazia divisa com o rio Indus; a
leste, com o Império Birmânico e o Tibete; ao norte, com o Cáucaso Indiano; e
ao sul, com o Oceano Índico. É provável, no entanto, que antigamente toda a
região a leste do Indus era chamada de Índia. a sua própria língua. 1:22; 3:12; 2 Rs 18:26; Dn 4:1; 1 Co
14:9–11
10 Escreveu-se em nome do rei. 1 Rs
21:8; Ec 8:4; Dn 4:1correios. 3:13; 2
Cr 30:6; Jó 9:25; Jr 51:21ginetes. Rechesh, em siríaco rechesha, possivelmente se refere a cavalos velozes. Is
60:6; Is 66:20; Jr 2:23
11 se reunissem. 9:2–16para destruir. Sl 37:14, 15; Sl 68:3; Sl 137:8;
Sl 146:6–9; Ez 39:10se saqueassem os
seus bens. 3:13;
9:10,15,16; Is 10:6
12 num mesmo dia. 9:1; Êx
15:9,10; Jz 1:6, 7no dia treze. 3:13–15
13 enviada. Heb. revelada. se vingassem dos seus inimigos. Jz 16:28; Sl 37:14, 15; Sl 68:23; Sl 92:10, 11; Sl
149:6–9; Lc 18:7; Ap 6:10
14 saíram incontinenti. 1 Sm
21:8; Ec 9:10Susã. 1:2;
2:3; 3:15; Ne 1:1; Dn 8:2
15 veste real. 5:1;
6:8, 11; Gn 41:42; Mt 6:29; Mt 11:8; Lc 16:19azul-celeste.
ou,
violeta. 1:6grande coroa de ouro. Mordecai foi
estabelecido primeiro ministro ou vizir em lugar de Hamã. Portanto, foi vestido
com “veste real,” segundo o costume oriental. Na História da Revolta de Ali Bey
conta-se que, por ocasião da eleição de um novo sheikh bellet, ou chefe do país, no Egito, o pasha que o aprova, o veste com uma roupa cara feita de peles de
animais. Talvez a coroa era uma insígnica do ofício do vizir. Veja notas de Êx
25:4 e 39:27 a respeito do azul, linho fino e e púrpura. e a cidade de Susã. Hamã foi orgulhoso demais para ser popular.
Pouca gente lamentou a morte dele. 3:15; Pv 29:2
16 Para os judeus. 4:1–3,16;
Sl 30:5–11felicidade. Isto é,
prosperidade e esperança. A nuvem escura que por tanto tempo pendia sobre eles,
dissipou-se. Agora o sol da prosperidade novamente brilhava sobre eles. 9:17;
Sl 18:28; Sl 97:11; Pv 4:18, 19; Pv 11:10; Is 30:29, 30; Is 35:10
17 banquetes e festas 9:17,19,22;
1 Sm 25:8; Ne 8:10e muitos, dos
povos da terra. Sl 18:43; Zc 8:20–23porque
o temor dos judeus. 9:2; Gn 35:5; Êx 15:16; Dt 2:25; Dt
11:25
9
1 Os judeus matam aos seus inimigos bem como dez
filhos de Hamã.
12 A pedido de Ester, Assuero lança um segundo
edito; os judeus matam durante mais um dia e penduram na forca os filhos de
Hamã.
20 Os dois dias da Festa de Purim são festivos.
1 3552 A.M.; 452 a.C. duodécimo mês. 3:7,
13; 8:12contavam assenhorear-se. At
12:11sucedeu o contrário. Dt
32:36; 2 Sm 22:41; Sl 30:11; Is 14:1, 2; Is 60:14–16; Ap 11:18
2 se ajuntaram. 10,16;
8:11daqueles que lhes procuravam o mal. Dt
2:30; Js 11:20; Sl 71:13, 24; Is 8:9porque o terror
que inspiravam. 8:17; Gn 35:5; Êx 23:27; Js 2:9
3 Todos os príncipes. 3:12;
8:9; Ed 8:36; Dn 3:2; Dn 6:1, 2oficiais do rei.
Heb.
aqueles que faziam as coisas que pertenciam ao rei. o temor de Mordecai. 3:2–6; 8:5
4 Mordecai era grande. Sl
18:43e a sua fama crescia. Js
6:27; 1 Sm 2:30; 1 Cr 14:17; Sf 3:19; Mt 4:24se
ia tornando mais e mais poderoso. 2 Sm 3:1; 1 Cr 11:9; Sl 1:3; Pv
4:18; Is 9:7
5 Feriram. Sl 18:34–40,47,48; Sl 20:7, 8; Sl
149:6–9; 2 Ts 1:6a golpes de
espada. Jr
18:21o que bem quiseram. Heb. segundo a
sua vontade. A paráfrase Caldéia diz que ninguém veio contra os judeus exceto
os amalequitas que estavam cegados e de corações endurecidos, como Faraó contra
Israel, para medir forças para sua própria destruição. Alguns tiveram raiva tão
inveterada e implacável contra os judeus, que a queda de Hamã e a elevação de
Mordecai, em vez de acalmá-los, os atiçou mais ainda. As mais terríveis
calamidades destruíram o país judaico. Porém, o povo continuou ignorando o Deus
todo-poderoso e provocando sua justa ira! Durante quarenta anos, Deus se
entristeceu com uma geração que não aprendeu os caminhos dele, embora tivessem
sido milagrosamente alimentados e vestidos todos os dias.
6 Susã. 3:15
7 7
8 8
9 9
10 os dez filhos de Hamã. 5:11;
Êx 20:5; Jó 18:18,19; Jó 27:13–15; Sl 21:10; Sl 109:12, 13o inimigo dos judeus. 3:1;
7:4, 6; Êx 17:16no despojo não
tocaram. Ao
que tudo indica, os judeus não mataram outras pessoas que não os agrediram.
Eles defendiam a sua vida. E deram provas suficientes que pretendiam conservar
sua segurança e não apossar-se dos bens dos inimigos, embora o edito lhes desse
autorização para isso. 15,16; 8:11; Gn 14:23; Rm 12:17; Fp 4:8
11 foi comunicado. Heb. veio. 11
12 Qual é, pois, a tua petição? 5:6;
7:2
13 Se bem parecer ao rei. Talvez Ester
tenha sido informada por Mordecai que ainda restavam inimigos que buscavam a
destruição dos judeus, inimigos que escaparam no dia anterior. Por isso ela
pediu que se lhes desse por mais um dia a mesma permissão do dia anterior: que
os filhos de Hamã, que já tinham sido mortos, fossem pendurados na forca para
servir de terror aqueles que pretendiam destruir os judeus. segundo o edito. 8:11dependurem em forca os cadáveres, etc. Heb. que homens
pendurem os dez filhos de Hamã. Dt 21:23; 2 Sm 21:6,9; Gl 3:13
14 14
15 Reuniram-se os judeus. 2,13;
8:11; Sl 118:7–12porém no despojo
não tocaram. 10,16; 1 Ts 5:22; Hb 13:5
16 se reuniram. 2; 8:11e se dispuseram a defender a vida. 8:11;
Lv 26:7, 8
17 no dia catorze. 1,18,21;
3:12; 8:9
18 nos dias treze. 1,11,13,15
19 dia de alegria. 22;
8:17; Dt 16:11, 14; Ne 8:10–12; Sl 118:11–16; Lc 11:41; Ap 11:10mandarem porções. Os príncipes e o povo do Oriente
não apenas convidavam seus amigos para festas, mas costumavam enviar porções do
banquete às pessoas impossibilitadas de estar no mesmo, especialmente parentes
e pessoas enlutadas. Assim, quando o Grão-Emir achou que era incômodo para M.
D’Arvieux estar com ele, enviou-lhe pratos que mais apreciava.
20 Mordecai escreveu estas coisas. Isto é,
a história contida neste livro, e não apenas as cartas mencionadas
posteriormente, como alguns interpretam. escreveu
estas. Êx
17:14; Dt 31:19–22; 1 Cr 16:12; Sl 124:1–3; Sl 145:4–12; 2 Co 1:10,11em todas as provícnias do rei. 1:1,
22; 3:12; 8:9
21 21
22 como os dias. 3:12,
13; Êx 13:3–8; Sl 103:2; Is 12:1, 2; Is 14:3lhe
mudou de tristeza em alegria. Sl 30:11; Mt 5:4; Jo 16:20–22mandarem porções. 19; Ne 8:10–12; Lc 11:41; At
2:44–46; Gl 2:10
23 23
24 inimigo de todos os judeus. 10;
3:5–13Pur. A palavra pur parece derivar do persa bahr e bar, parte, porção, sorte, ou pari,
qualquer coisa que aconteceu casual ou felizmente. Daí provém a expressão
“Purim,” festa anual em comemoração à maravilhosa libertação dos judeus dos
inimigos. Em árabe e persa, chama-se Fuhr,
ou sortes, comemorada
ininterruptamente pelos judeus em todos os lugares da dispersão, desde aquele
dia até à atualidade. 3:7
25 tendo Ester ido. Heb. quando ela veio. 13,14;
7:5–10; 8:1–14recaísse contra
a própria cabeça. Sl 7:16; Sl 109:17, 18; Sl 140:9; Sl 141:10; Mt
21:44
26 àqueles dias chamam. Nm
16:40; Ez 39:11Pur. isto é,
sorte. todas as palavras daquela carta. 20
27 sobre a sua descendência. Dt 5:3;
Dt 29:14, 15; Js 9:15; 1 Sm 30:25; 2 Sm 21:1,2sobre
todos os que se chegassem. 8:17; Is 56:3, 6; Zc 2:11; Zc 8:23
28 seriam lembrados. Êx
12:17; Sl 78:5–7; Sl 103:2a memória deles
jamais. Êx
13:8,9; Js 4:7; Zc 6:14se extinguiria
entre os seus descendentes. Heb. daria cabo de sua descendência.
29 filha de Abiail. 3:15autoridade. Heb. força. para confirmar a carta de Purim. 20; 8:10
30 cento e vinte e sete províncias. 1:1;
8:9palavras amigávies. Is
39:8; Zc 8:19
31 eles mesmos. Heb. suas almas. sobre a sua descendência. 27jejum. 4:3, 16; Jn 3:2–9
32 32
10
1 A grandeza de Assuero.
3 O engrandecimento de Mordecai.
1 impôs tributo. 1:1;
8:9; Lc 2:1terras do mar. Gn
10:5; Sl 72:10; Is 24:15; Dn 11:18
2 Quanto aos mais atos. 1 Rs
11:41; 1 Rs 22:39o exaltou. Heb. fê-lo
grande. 8:15;
9:4; Sl 18:35; Dn 2:48Livro da
História. 2:23;
6:1; 1 Rs 14:19Média. A Média
compreendia o atual Azerbaijão e parte do Iraque. A Média era país renomado da
Ásia, fazendo fronteira com o Mar Cáspio e a Armênia ao norte, com a Assíria a
oeste, com Susiana e Pérsia ao sul, e com Hircânia e Pártia a leste. Pérsia. A Pérsia era uma pequena
província. Fazia fronteira com a Média ao norte, com Susiana a oeste, com o
Golfo Pérsico ao sul, e com Caramânia a leste. Mas o império persa antigo se
extendia de Helesponto a Indus, cerca de 4:500 km, e de Ponto às costas da
Arábia, cerca de 3:215 km. Englobava vários países.
3 o segundo depois do rei. Gn 41:44;
1 Sm 23:17; 2 Cr 28:7; Dn 5:16, 29e estimado pela
multidão. 3:2;
Rm 14:18tendo procurado o bem-estar. Ne
2:10; Sl 122:6–9; Rm 9:2, 3; Rm 10:1
NOTAS CONCLUSIVAS DO LIVRO DE ESTER
O nome deste livro provém da pessoa cuja
história é principal assunto relatado no mesmo. Em hebraico, o termo é אסתר מגלת, megillath Esther, “o
volume de Ester.” Há várias opiniões a respeito do autor do livro. Alguns o
atribuem a Esdras; alguns, a Jeoaquim, filho do sumo sacerdote Josué; outros,
aos homens da grande sinagoga; e ainda outros, a Mordecai, sendo esta a
hipótese mais provável. Os acontecimentos relatados no livro provavelmente se
referem à época de Artaxerxes Longímano, que, segundo Prideaux, era o Assuero
de Ester. Josefo (Ant. 1 xi, c. 6), a Septuaginta e os acréscimos apócrifos do
livro concordam com esta opinião. Portanto, a história situa-se entre o sexto e
o sétimo capítulos de Esdras, iniciando por volta de 3:540 A.M., e prosseguindo
durante um período de doze anos. O livro conta a festa real de Assuero; a desgraça
de Vasti (1); a elevação de Ester ao trono persa; o serviço que Mordecai
dedicou ao rei ao descobrir uma conspiração contra a vida deste (2); a promoção
de Hamã e o seu plano de destruir os judeus (3); a conseqüente aflição dos
judeus e as medidas empregadas por eles (4); a revelação do plano de Hamã
através de Ester, contra Mordecai (5—7); a derrota do plano de Hamã contra os
judeus (8:1—9.15); a instituição da Festa de Purim para comemorar a libertação
(9:16–32); o engrandecimento de Mordecai (10). Embora alguns cristãos tenham
hesitado em aceitar este livro como parte do cânone, os judeus sempre o
consideraram autêntico e um dos mais excelentes livros sagrados. A celebração
da Festa de Purim até aos nossos dias é evidência suficiente que o livro traz
uma descrição genuína e fiel de um fato real. Pois seria impossível e
inconcebível que um povo instituiria e, posteriormente, continuaria celebrando
ininterruptamente, geração após geração, num longo período de tempo, em todo
lugar onde encontram, esta festa anual solene, somente porque um escritor deste
povo tivesse escrito uma fábula ou romance. Tem sido feita a observação que o
nome de Deus não aparece no livro. A sua providência, porém, é seguidamente
evidenciada. Na verdade, a providência de Deus aparece em cada parte do livro,
transtornando planos maldosos e promovendo grandes eventos por meios
aparentemente inadequados. O livro também apresenta uma descrição interessante
de mortificação do orgulho e destruição da maldade de um personagem. Traz ainda
uma representação muito viva de aflições e problemas, ansiedades, traição e
disfarce de uma côrte corrupta.[1]
[1]
Sociedade Bíblica do Brasil. (2002). Concordância
Exaustiva do Conhecimento Bíblico (Et). Sociedade Bíblica do
Brasil.
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