Yahvehshu(ayin)a:

"UNUM, SIMPLICEM, GERMANUM, ET CERTUM SENSUM LITERALEM". (ESCRITURA SAGRADA)! "DEVEMOS DEIXAR QUE ELAS SE INTERPRETEM SEMPRE...!!!".
ANTES DA LEITURA (ESCRITURA SAGRADA): BARUKH ATAH YAHU ELOHEINU MELEKH-HA'OLAM, ASHER NATAN LANU ET YAHUSHUA BINKHA K'MESHICHENU GOALENU MOSHI'ENU KAPPORATENU VA'ADONENU, VE'ET SIFREI B'RIT HECHADASHAH LE' AMENU ULEKHOL HA'AMIM. BARUKH ATAH YAHU NOTEN YESHU'AH B'YAHUSHUA HaMashiach! BENDITO SEJAS, YAHU, NOSSO DEUS, REI DO UNIVERSO, QUE NOS DESTE YAHUSHUA, TEU FILHO, COMO NOSSO MESSIAS, NOSSO REDENTOR, NOSSO SALVADOR, NOSSA EXPIAÇÃO E NOSSO YHWH, E [QUE DESTE] OS LIVROS DA NOVA ALIANÇA AO NOSSO POVO E A TODOS OS POVOS. BENDITO SEJAS, YAHU, QUE CONCEDES SALVAÇÃO EM YAHUSHUA, O MESSIAS. ANSELMO.

DEPOIS DA LEITURA (ESCRITURA SAGRADA):

BARUKH ATAH YAHU ELOHEINU MELEKH-HA'OLAM, ASHER NATAN ET D'VARKHA HATANAKH VAB'RIT HECHADASHAH LEKHOL B'NEI-ADAM. BARUKH ATAH YAHU MEVI ET HAGO'EL YAHUSHUA LEMA'AN SH'MO B'AHAVAH.

BENDITO SEJAS, YAHU, NOSSO DEUS, REI DO UNIVERSO, QUE DESTE TUA PALAVRA: O TANAKH E A NOVA ALIANÇA A TODOS OS SERES HUMANOS. BENDITO SEJAS, YAHU, QUE TROUXESTE O REDENTOR, YAHUSHUA, EM AMOR, POR CAUSA DO TEU NOME!




quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A PALAVRA EM: "CONCORDÂNCIA DE TEMAS": ("AQUI, TERMINAMOS O TANAKH {A.T.}. VAMOS AO B'RIT HADASHAH"):

UMA VISÃO RESUMIDA DOS PRINCIPAIS EVENTOS DO

PERÍODO DO FECHAMENTO DO CÂNON SAGRADO DO

ANTIGO TESTAMENTO

ATÉ OS TEMPOS DO

NOVO TESTAMENTO

 
 
ARTAXERXES LONGIMANUS, rei da Pérsia, que no seu vigésimo ano comissionou Neemias para reconstruir os muros de Jerusalém, quando morto, foi sucedido pelo seu filho Dario Notus, após os curtos reinados de Xerxes o segundo e Sogdianus.
 
423 a.C.
 
No décimo primeiro ano do reinado deste príncipe, morreu Eliasibe o sumo- sacerdote, após ter cumprido o ofício sagrado por trinta e quatro ou quarenta anos; e foi sucedido pelo seu filho Jeoiada, ou Joiada, o pai do mesmo Manassés que Neemias forçou a retirar-se para Samaria, por causa da sua união com uma esposa idólatra. Não se sabe quanto tempo Neemias viveu em Jerusalém após as suas importantes reformas; mas depois da sua morte, Judá parece ter sido adicionada ao distrito da Síria, e tornou-se totalmente sujeita ao governo desta província.
 
405 a.C.
 
Dario Nothus foi sucedido por Artaxerxes Mnemon; no trigésimo quarto ano do reinado deste, Jesua, tendo sido designado pelo governo persa da Síria para substituir seu irmão Joanã, ou Jônatas, que tinha sucedido seu irmão Joiada no sumo sacerdócio, foi morto por ele no átrio interior do templo. Por causa desta atrocidade, o governador impôs uma multa de cinqüenta dracmas sobre cada cordeiro que seria oferecido em sacrifício; e a quantia total arrecadada foi calculada em mais que 1700l. por ano. O pagamento desta multa, entretanto, continuou apenas até a morte do rei Artaxerxes Mnemon, que ocorreu sete anos depois.
 
359 a.C.
 
Mas os judeus não puderam desfrutar de um período de paz e prosperidade por muito tempo, pois Ocus, que sucedeu Artaxerxes, tendo subjugado grande parte da Fenícia, com a qual a Ásia Menor e a Síria tinha se revoltado na sua acensão ao trono, marchou para Judá, tomou Jericó, e levou embora um grande número de cativos; uma parte deles foi enviada para o Egito, e o resto foi estabelecido em Hircânia, ao longo da costa do Mar Cáspio.
 
341 a.C.
 
Após um intervalo de dez anos, morreu Joanã o sumo sacerdote, e foi sucedido pelo seu filho Jadua. Aproximadamente três anos depois, o monarca persa foi envenenado, e o filho mais novo do rei, Arsaces, ou Arses, foi colocado no trono persa; mas, sendo também envenenado uns três anos depois, foi sucedido pelo infeliz Dario Codomannus. Ele estava há pouco tempo no trono, quando o infame Bagoas, percebendo que ele não o ajudaria em seu propósito, resolveu removê-lo da mesma forma que destruiu os seus dois predecessores. Mas Dario, sendo informado das suas intenções, fê-lo beber o próprio veneno, e assim tornou-se firmemente estabelecido em seu reinado, sem outras dificuldades.
Neste período movimentado, Alexandre o Grande, com a idade de vinte anos, sucedeu o trono da Macedônia e foi designado general das forças gregas contra as forças persas. Com um exército comparativamente pequeno, ele cruzou o Hellespont, e passou para a Ásia; e tendo derrotado o imenso exército de Dario no rio Granicus, rapidamente tornou-se mestre de toda a Ásia Menor.
 
334 a.C.
 
No ano seguinte, Dario avançou contra ele com um exército de 600:000 homens; mas, próximo a Issus, ele foi novamente derrotado por Alexandre. A batalha de Issus foi seguida pela redução de toda Síria e Fenícia; e Alexandre marchou para Judá, para punir os judeus por fornecer suprimentos de provisões aos tiros, e recusá-los a ele, durante o cerco de Tiro. Enquanto ele avançava rapidamente para a metrópole, o sumo sacerdote Jadua, bem como grande parte do povo, humildemente suplicavam a Deus através de sacrifícios, oblações e orações para que Deus impedisse o perigo ameaçador. Jadua foi comunicado através de um sonho que deveria ir e encontrar o conquistador com suas roupas pontifícias. Assim, diante de todos os sacerdotes com suas vestes apropriadas e assistido por um grupo numeroso de pessoas vestidas de branco, ele ordenou que os portões da cidade fossem deixados abertos, e marchou em procissão solene para uma eminência chamada Safa, que comandava um prospecto do templo e de toda a cidade. Logo que o rei aproximou-se do pontífice venerável, ele foi atingido com profundo sentimento de temor diante do espetáculo, e apressando-se adiante, saudou-o com uma veneração religiosa. Enquanto todos permaneciam espantados com a sua atitude, Parmenio perguntou a razão de tal homenagem inesperada; ao que Alexandre respondeu que não era oferecida ao sacerdote, mas sim ao seu Deus, em reconhecimento agradecido por uma visão com a qual ele tinha sido favorecido em Dio, na Macedônia; na qual esta mesma pessoa, nesta mesma veste, apareceu a ele, prometendo-lhe o império de Pérsia. Tendo bondosamente abraçado Jadua, ele entrou em Jerusalém e ofereceu sacrifícios a Deus no templo; onde tendo o sumo sacerdote lhe mostrado as profecias de Daniel, que prediziam a destruição do império Persa por um rei grego, ele seguiu com grande certeza de sucesso, jamais duvidando que fosse a pessoa mencionada nas profecias. Na sua partida, ele garantiu aos judeus o livre exercício de sua religião e leis, e isenção do pagamento do tributo a cada sétimo ano. Tendo o Egito rapidamente se submetido ao conquistador, no ano seguinte ele marchou contra Dario; e na batalha decisiva em Arbela, derrotou o seu imenso exército de 1:1000.000 homens; e Dario, sendo forçado a fugir para salvar a sua vida, foi logo em seguida morto pela traição de Bessus. Assim, conforme as profecias de Daniel, subverteu completamente o império Persa e rapidamente estendeu suas conquistas do Eufrates ao Indus, e do Mar Cáspio ao Oceano Meridional. Aproximadamente seis anos depois, quando completou trinta e dois anos de idade e doze de reinado, morreu na Babilônia, em conseqüência de bebida em excesso ou de envenenamento.
 
323 a.C.
 
Depois da morte de Alexandre, seu império foi dividido entre os seus quatro generais que haviam permanecido. Cassander ficou com Macedônia e Grécia; Lysimachus ficou com Thrace, Bitínia, &c.; Seleucos Nicator ficou com a Síria, Armênia e outros territórios orientais; e Ptolomeu Lagus ficou com o Egito, a Líbia, &c. Na primeira repartição do império, a Palestina com a Coele-Síria e a Fenícia, tinham sido dadas a Laomedon, um dos generais de Alexandre; mas tendo sido despojado das duas últimas por Ptolomeu, os judeus, sobre quem Onias filho de Jadua era então o sumo sacerdote, recusaram-se a submeter-se a esse novo mestre, a partir do sentimento religioso do voto de lealdade que tinham feito.
 
320 a.C.
 
Em conseqüência disso, Ptolomeu marchou para Judá, tomou Jerusalém, e levou 100:000 deles cativos para o Egito; mas lá, considerando a sua lealdade para com antigos conquistadores, ele tratou-os tão bondosamente, até mesmo promovendo-os a cargos de confiança e poder, que muitos o seguiram espontaneamente.
 
314 a.C.
 
Aproximadamente seis anos depois, ele perdeu Judá, Coele-Síria, e Fenícia para Antígono; e tendo se restabelecido como mestre destas províncias, imediatamente perdeu-as novamente pela derrota de Cilles, um dos seus generais.
 
312 a.C.
 
Os territórios continuaram na posse de Antigono até a sua derrota e morte na batalha de Ipsus, pelas forças confederadas de Ptolomeu, Cassander, Lysimachus e Seleuco; depois da qual os territórios foram designados a Ptolomeu junto com o Egito, a Líbia e a Arábia.
 
301 a.C.
 
Algum tempo depois da recuperação de Judá por Ptolomeu, morreu Simão o Justo, filho de Onias, e sumo sacerdote dos judeus, no nono ano do seu pontificado; e foi sucedido pelo seu irmão Eleazar.
 
292 a.C.
 
Ele foi notável por sua sabedoria e virtudes; e acredita-se que tenha completado o cânon sagrado do Antigo Testamento.
 
284 a.C.
 
Ptolomeu Filadelfo sucedeu o seu pai assumindo o trono do Egito e os judeus tiveram nele um generoso protetor como já tinham vivenciado com Ptolomeu Soter. Durante o seu reinado foi feita a importante tradução do Antigo Testamento para o Grego, mais tarde chamada de versão Septuaginta; cujo evento tinha a intenção de disseminar o conhecimento e confirmar a autenticidade das sagradas Escrituras, como nenhum outro ocorrido desde a sua conclusão até o início da era Cristã.
 
261 a.C.
 
Antíoco Teos sucedeu seu pai Antíoco Soter, filho de Seleuco, no trono da Síria e manteve uma guerra longa e saguinária com Ptolomeu Filadelfo, até por fim concordarem em terminá-la com um acordo de casamento no qual estava estipulado que Antíoco se divorciaria de sua esposa Laodice, e casaria com Berenice, a filha de Ptolomeu.
 
249 a.C.
 
Mas na morte de Filadelfo, aproximadamente dois anos depois, Antíoco mandou embora Berenice, e chamou de volta Laodice; que, com medo de outra mudança, fê-lo ser envenenado, decepou Berenice, seu filho, e todos os seus servos egípcios, e colocou seu próprio filho Callinicus no trono. Ptolomeu Euergetes, que tinha sucedido seu pai no trono do Egito, em vingança pela morte da irmã, matou Laodice, e dominou toda Síria e Cilícia. Callinicus, dois anos depois, numa tentativa de recuperar o seu domínio de Ptolomeu, foi derrotado em batalha; mas Ptolomeu, ouvindo que seu irmão Antíoco estava preparando-se para juntar-se a Seleuco contra ele, chegou a um acordo com Callinicus; e a paz foi estabelecida entre eles por dez anos.
 
243 a.C.
 
Os judeus desta época eram submissos a Ptolomeu, e Judá foi taxada com o tributo anual de vinte talentos. Não muito tempo depois, Antíoco o Grande, aproveitando-se da ascensão do príncipe isolado Ptolomeu Filopator, tomou Coele-Síria.
 
216 a.C.
 
No ano seguinte, Ptolomeu forçou Antíoco a retirar-se para Antioquia. Ptolomeu fez então um progresso através da Síria; e chegando a Jerusalém, ofereceu vítimas e deu muitos presentes de valor ao templo. Mas tendo sido impedido de entrar no Santo dos Santos por Simão, o sumo sacerdote que sucedeu seu pai Onias II., Ptolomeu partiu para o Egito cheio de raiva contra os judeus e privou-os dos privilégios que desfrutavam e agiu com grande crueldade contra eles. Ptolomeu estabeleceu a paz com Antíoco e morreu logo depois, exausto por intemperança e conduta imoral, e foi sucedido por seu filho ainda pequeno Ptolomeu Epifânio.
 
204 a.C.
 
Antíoco pensou ser esta uma oportunidade favorável e entrou em aliança com Filipe, rei da Mcedônia, para dividir os domínios do rei do Egito entre eles. Antíoco marchou com um imenso exército para Coele-Síria e Palestina, e rapidamente subjugou estas províncias. Logo depois, entretanto, os egípcios se aproveitaram por Antíoco estar em guerra com Atalus, rei de Pérgamo, e enviaram Scopas com um exército para a Palestina e Coele-Síria, onde ele obteve tanto sucesso que tomou várias cidades e reduziu toda Judá, e colocou uma guarnição em Jerusalém.
 
199 a.C.
 
Mas no ano seguinte Antíoco marchou contra Scopas, e logo tornou-se mestre novamente de toda Coele-Síria e Palestina. Entre outros, os judeus de boa vontade se submeteram a ele; e prestaram a ele tais serviços essenciais, que ele ordenou que a cidade fosse reparada, e aqueles que tinham sido dispersos deveriam retornar e habitar nela; e, entre outros favores importantes, confirmou-lhes todos os privilégios que tinham sido concedidos por Alexandre o Grande. Depois disso, atento na guerra com os romanos, ele deu a sua filha Cleópatra em casamento para Ptolomeu Epifânio, e como dote deu as províncias de Coele-Síria e Palestina. Mas não muito tempo depois, na tentativa de Antíoco de tomar o Egito, ele foi totalmente derrotado pelos romanos e condenado a pagar 12:000 talentos para pagar os gastos da guerra.
 
188 a.C.
 
Coberto de vergonha ele retirou-se para Antioquia e, estando incapaz de juntar o dinheiro que havia estipulado pagar aos romanos, marchou para suas províncias orientais para recolher tributo e juntar todo tesouro que pudesse. Na tentativa de roubar o rico templo de Elymais, foi assaltado e morto pelos habitantes do território.
 
187 a.C.
 
Antíoco foi sucedido no trono sírio por seu filho Seleuco Filopator, que foi notável por pouco mais do que levantar as taxas e pagar o tributo que os romanos tinham exigido do seu pai. Com a informação de que grandes tesouros eram depositados no templo, ele enviou homens para tomá-los; mas, quando estavam para entrar no templo sagrado, os sírios foram tomados de temor e desistiram.
 
176 a.C.
 
Pouco tempo depois Seleuco foi derrotado e seu irmão Antíoco, ouvindo a notícia da morte do seu irmão e da tentativa de Heliodorus, o assassino dele, de usurpar o trono; e sabendo que havia outro partido formado por Ptolomeu Filometor, rei do Egito, e que ambos concordaram em “não dar a ele a honra do reino”, como o profeta Daniel havia predito; ele apelou a Eumenes, rei de Pérgamo, e Atalus seu irmão, e “com discursos de bajulação” e grandes promessas de amizade, prevaleceu com eles para ajudá-lo contra Heliodorus. Tendo conseguido conter o usurpador, ele foi silenciosamente colocado no trono e pacificamente obteve o reino, como havia sido predito na mesma profecia. Com essa ascenção ao trono ele tomou o nome de Epifânio ou o Ilustre; mas sendo “uma pessoa vil” em todos aspectos, como Daniel havia predito a respeito dele, ele foi entitulado de Epimanes, ou o Louco. Ele mal sentou-se no trono quando, sendo pressionado pelos romanos para levantar o seu duro tributo, entre outras coisas depôs o bom e piedoso sumo sacerdote Onias, e vendeu o pontificado para o seu irmão Jasão pela pequena soma de 360 talentos; mais tarde depôs Jasão, e vendeu o pontificado ao seu irmão Menelau por 660 talentos.
 
172 a.C.
 
Enfurecido porque os curadores do jovem Ptolomeu deviam ter exigido para o seu mestre as províncias da Fenícia, Coele-Síria e Palestina, que tinham sido designadas como o dote de Cleópatra, Antíocus marchou em direção às fronteiras do Egito, e encontrando as forças de Ptolomeu próximas a Pelusium, eles entraram em batalha da qual Antíoco obteve a vitória.
 
171 a.C.
 
Mais tarde derrotou os egípcios, tomou Pelusium, e subiu tão longe quanto Mênfis, e fêz-se mestre de todo Egito, exceto Alexandria. O governador de Chipre revoltou-se com Ptolomeu e devolveu uma importante ilha para Antíoco; o efeminado monarca do Egito, tendo feito pouco pela defesa de si mesmo e dos seus súditos, caiu nas mãos do conquistador. Enquanto Antíoco estava no Egito, uma falsa notícia de sua morte foi espalhada, e Jasão marchou com mil homens para recuperar o sumo sacerdócio, surpreendeu a cidade de Jerusalém, levou Menelau para o castelo e cruelmente matou todos os que considerava seus inimigos.
 
170 a.C.
 
Antíoco foi informado destes eventos e, supondo que toda a nação judia tinha se revoltado, apressou-se fora do Egito para reprimir a rebelião; e, sendo informado de que os habitantes de Jerusalém tinham feito grandes festejos com a notícia da sua morte, sentiu-se tão provocado que, enfurecido, matou 40 mil pessoas, vendeu mais tantos como escravos, saqueou o ouro e os móveis do templo numa quantia de 800 talentos de ouro, entrou no Santo dos Santos e sacrificou uma porca do altar das ofertas queimadas e ordenou que o caldo dela fosse espalhado por todo o templo. Então retornou para Antioquia, carregado com os despojos de Egito e de Judá; e designou um Filipo, um homem bárbaro e cruel como governador de Judá e continuou com Menelau no sumo sacerdócio.
 
169 a.C.
 
Antíoco ouviu que os alexandrinos tinham colocado Physcon como rei em lugar de Filometor, sob o pretexto de restaurar o rei deposto, e fez uma terceira expedição ao Egito e marchou diretamente para Alexandria para cercar o lugar. Mas Antíoco percebeu que a violenta guerra civil entre irmãos iria rapidamente transformá-los em presa fácil para ele e, por isso, ele aparentemente restaurou o reino a Filometor, com excesão somente de Pelusium, e retornou a Antioquia. Suspeitando dos seus propósitos, entretanto, Filometor e Fiscon concordaram em reinar unidos em paz, o que enfureceu de tal forma a Antíoco, que ele novamente invadiu o Egito, devastou-o e subjugou-o até a distância de Mênfis, e avançou para cercar Alexandria. Mas os embaixadores romanos ordenaram que ele retirasse suas forças do Egito caso considerasse a amizade do estado deles.
 
168 a.C.
 
Enlouquecido de raiva com essa decepção, enquanto marchava de volta para a Palestina, separou 20:000 homens do seu exército sob o comando de Apolonius com ordens para destruir Jerusalém, matar todos os homens com a espada e tornar escravos as mulheres e as crianças. Estas ordens foram rigorosamente seguidas num dia de sábado, quando todo o povo estava reunido em culto público, de forma que ninguém escapou a não ser uns poucos que conseguiram se esconder em cavernas ou chegar até as montanhas em fuga. Depois de ter despojado a cidade de todas as suas riquezas, eles colocaram fogo em diversos lugares, demoliram as casas e derrubaram os muros ao redor delas; e então, com as ruínas, construíram uma fortaleza em Acra, uma elevação de onde inspecionavam e comandavam o templo. Depois que o monarca enfurecido retornou para Antioquia, ele emitiu um decreto para obrigar todos os povos sob o seu domínio a conformarem-se à religião dos gregos e enviou um Ateneu, um idolatrador grego, para iniciar os judeus nos ritos idólatras e punir com as mortes mais cruéis aqueles que se recusassem. Na sua chegada a Jerusalém, auxiliado pelos judeus apóstatas, ele fez com que todos os sacrifícios ao Deus de Israel cessassem, reprimiu todas as observâncias da religião judaica, corrompeu o templo e tornou-o impróprio para a adoração a Deus, profanou os seus sábados e festivais, proibiu que os seus filhos fossem circuncidados, queimou todas as cópias da lei que foram encontradas, dedicou o templo a Jupiter Olimpus, erigiu a sua estátua no altar das ofertas queimadas e matou todo aquele que foi encontrado agindo contrariamente aos seus decretos.
Matatias, bisneto de Hasmoneu, a partir de quem a família foi chamada de os asmoneus, retirou-se com seus cinco filhos da perseguição em Jerusalém para o seu lugar de nascimento, na tribo de Dã. Apelles, entretanto, um dos oficiais do rei, veio ao lugar onde eles haviam se retirado, para forçar a execução das ordens do rei; e, tendo reunido o povo, dirigiu-se a Matatias para persuadi-lo a abraçar a idolatria prometendo-lhe grandes favores e riquezas. O bom sacerdote não só rejeitou desdenhosamente essas coisas como matou o primeiro judeu que ousou aproximar-se do altar idólatra; e então, rejeitando o comissário do rei, ele o despachou com todos os seus atendentes, com a ajuda dos seus filhos e daqueles que estavam com ele; e, colocando-se como cabeça da sua família e de quantos judeus quantos pode juntar, quebrou os ídolos e altares gentios e retirou-se para as montanhas. Muitos se reuniram a ele, que eram estritamente adeptos da lei do seu Deus, e especialmente por aqueles denominados Asideans, e, tendo reunido um grupo tal que tinha a aparência de um pequeno exército, ele saiu do seu jejum e foi para o campo; e marchando ao redor das cidades de Judá, derrubou os altares pagãos, restaurou a circuncisão, eliminou os apóstatas, destruiu todos os perseguidores onde chegava e novamente restabeleceu a verdadeira adoração a Deus em todos os lugares onde prevaleceu.
 
167 a.C.
 
Mas Matatias, exausto com sua idade avançada e fadiga, morreu no ano seguinte; o seu filho Judas, de sobrenome Macabeu, de acordo com o desígnio do seu pai, sucedeu-o no comando do exército. Judas, entretanto, suficientemente compensou-os pela perda que tinham suportado pela morte do venerado sacerdote; por ter sucessivamente derrotado os vários governadores e comandantes que apareceram contra ele, recuperou o templo, reparou-o e purificou-o, restaurou a adoração a Deus, fixou a festa da dedicação para ser celebrada anualmente e reparou Jerusalém que quase tinha sido reduzida a um monte de ruínas.
 
165 a.C.
 
Nesta época, Antíoco estava engajado em uma expedição contra os persas que, junto com os armênios, tinham se revoltado contra ele. Quando retornou, ouvindo do sucesso dos judeus com Judas e da derrota dos seus generais, ele ameaçou destruir completamente toda a nação e a transformar Jerusalém no seu lugar de sepultura. Mas enquanto estas palavras soberbas estavam na sua boca, os juízos de Deus o pegaram de surpresa e ele foi atingido por uma doença incurável, ficando tomado de tormentos dolorosos em suas entranhas e uma úlcera intolerável que resultou na sua morte.
 
164 a.C.
 
Ele foi sucedido no reinado pelo seu filho Antíoco Eupator, uma criança de nove anos de idade, tendo Lísias, o governador da Síria, como seu tutor, que combinou com os idumeus e outras nações vizinhas exterminar com a raça de Israel. Judas, informado disso, saiu em guerra contra as nações inimigas e por alguns anos provou-se um terrível flagelo para os idumeus, sírios e árabes e outras nações pagãs até ser morto pelo general Demétrio Soter.
 
161 a.C.
 
Ele foi sucedido no comando por seu irmão Jônatas que, junto com seu irmão Simão, continuou a retificar com espantosa bravura e prudência as desordens tanto na igreja como no estado; e Onias, o sumo sacerdote, estabeleceu-se no Egito onde mais tarde construiu um templo para uso dos seus compatriotas e conforme a forma usada em Jerusalém, eles oficiavam em Judá tanto como sumo-sacedotes e governadores civis, durante o reinado de Alexander Balas e Demétrio Nicator.
 
144 a.C.
 
João Hircano sucedeu o pontificado e o governo de Judá após Jônatas ter sido traiçoeiramente morto pelo usurpador Trifão e Simão e seus filhos Judas e Matatias terem sido mortos por Ptolomeu, genro de Simão.
 
135 a.C.
 
A princípio ele foi forçado a estabelecer a paz com os sírios de forma desvantajosa; mas com a ascensão de Demétrio Nicator, Hircano livrou-se do jugo da Síria e manteve a sua independência durante as revoluções que se seguiram na Síria.
 
130 a.C.
 
Ele expandiu as suas fronteiras tomando vários lugares na Síria, Fenícia e Arábia; tomou Siquém e destruiu o templo no Monte Gerizim, estendeu as suas conquistas sobre os idumeus a quem ele forçou a abraçarem a religião judaica;
 
129 a.C.
 
renovou a aliança com os romanos que tinha sido feita pelo seu pai Simão, com a qual ele obteve grandes privilégios e vantagens que a nação nunca tinha usufruído antes;
 
128 a.C.
 
e, sob a conduta dos seus filhos Aristóbulo e Antígono destruiu completamente Samaria.
 
109 a.C.
 
Depois disso governou Judá, Samaria e Galiléia por dois anos. Ele morreu do décimo terceiro ano de sua administração e deixou o sumo sacerdócio e a soberania para seu filho mais velho Aristóbulo.
 
107 a.C.
 
Esse príncipe, que foi o primeiro desde o cativeiro a usar a diadema e assumir o título de rei, foi sucedido pelo seu irmão Alexandre Janeu após o curto reinado de um ano. Alexandre subjugou os filisteus e obrigou-os a abraçar a religião judaica, queimou Gaza, a capital deles;
 
97 a.C.
 
e também conquistou os moabitas, amonitas e parte dos arábios e, depois de um reinado de vinte e sete anos morreu de uma quartan ague, causada por intemperança, enquanto sitiava Ragaba no território dos gerasenos.
 
79 a.C.
 
Depois da sua morte a sua viúva Alexandra governou a nação com muita prudência por nove anos;
 
70 a.C.
 
e quando ela estava morrendo Aristóbulo, junto com multidões que odiavam os fariseus que tinham sido como tiranos no reinado anterior, contenderam com Hircano, seu irmão mais velho e indolente, pela coroa e pelo sumo sacerdócio e o desapossaram depois de um reinado de apenas três meses. Aretas, rei da Arábia, ajudou Hircano a cercar Aristóbulo no templo, mas Aristóbulo pediu a ajuda dos romanos e foi obrigado a retirar as suas tropas.
 
65 a.C.
 
Entretanto, como tinha apelado a Pompeu, o general romano, este decidiu em favor de Hircano, tomou Jerusalém e o colocou no governo, apesar de não permitir que ele usasse a diadema e fez com que Judá pagasse tributo a Roma.
 
63 a.C.
 
Pompeu, com vários dos seus oficiais, também entrou no Santo dos Santos e depois disso nunca mais prosperou. Pouco tempo depois, Crassus saqueou do templo cerca de 10:000 talentos de prata.
 
54 a.C.
 
Em seguida, Antipater, um nobre mas astuto idumeu, por favor de Júlio César, (que tinha prevalecido contra Pompeu), foi feito procurador de Judá e Hircano continuou como sumo sacerdote.
 
47 a.C.
 
Depois da morte de Antipater, seu filho, Herodes o Grande, com a ajuda de Antônio o triúnviro romano, e com muita barbaridade e derramamento de sangue, conseguiu a dignidade real;
 
40 a.C.
 
autoridade que já havia sido confirmada por Augusto César.
 
30 a.C.
 
Ele manteve a sua dignidade com grande habilidade mas com extrema crueldade na sua própria família e com os outros até o nascimento de Cristo. Neste intervalo, construiu muitas cidades, e para conquistar os judeus, quase reconstruiu o templo. Sua tentativa cruel de matar o menino Salvador foi registrada pelo evangelista e, pouco tempo depois, morreu miseravelmente. Depois de alguns anos, durante os quais os domínios de Herodes eram governados pelos seus filhos, Judá tornou-se uma província romana, e o cetro se arredou de Judá, porque Siló veio;
 
79 d.C.
 
e depois de estar sob os procuradores romanos por alguns anos, todo o estado judeu ficou subvertido por Tito, o filho de Vespasiano.[1]
 



[1] Sociedade Bíblica do Brasil. (2002). Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico (Ml 4.6). Sociedade Bíblica do Brasil.

ACOMPANHE A INTRODUÇÃO: TANAKH e B'RIT HADASHAH:

TORAH - LEI - ENSINO:

PENTATEUCO:

NEVI'IM (PROFETAS):
NEVI'IM ACHARONIM (PROFETAS POSTERIORES):
SHNEIM-'ASAR (OS DOZE):
K'TUVIM (ESCRITOS):
CINCO MEGILLOT (ROLOS):
AS BOAS-NOVAS SOBRE YA'SHUA, HA' MASCHIYAH:
OS ATOS DOS EMISSÁRIOS DE YA'SHUA, HA' MASCHIYAH:
CARTAS/EPÍSTOLAS:
CARTAS PASTORAIS DE SHA'UL (A INDIVÍDUOS):
CARTAS GERAIS:
REVELAÇÃO DE: (YAHU[H]KHÁNAM): YAHUH É FAVORÁVEL - (APOCALIPSE):
OUTROS ESTUDOS:

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